Carteira transfere-se para o online
A edição em papel da Carteira vai ter o seu último número em Abril, transferindo-se o título mensal da Entusiasmo Media para o online, confirmou ao M&P Rui Borges, um […]
Ana Marcela
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A edição em papel da Carteira vai ter o seu último número em Abril, transferindo-se o título mensal da Entusiasmo Media para o online, confirmou ao M&P Rui Borges, um dos sócios da editora. “Vamos desinvestir no papel e investir no online”, afirma o responsável, que justifica a aposta no site, lançado em Setembro passado, por este ser “um meio com potencialidades ilimitadas e com boas perspectivas de crescimento”. Na decisão da editora pesou a descida abrupta do investimento publicitário na edição em papel. Rui Borges não avança valores, mas refere que “a revista tinha 95% dos seus anunciantes ligados ao sector bancário e automóvel”, áreas que, relembra, sofreram o impacto da actual crise. “Tivemos uma quebra muito grande no investimento publicitário e não vemos perspectivas de melhoria no próximo ano e meio”, adianta, o que “tornou inevitável” a decisão. O papel, diz ainda Rui Borges, não vai ser completamente abandonado, podendo a Carteira lançar edições temáticas. “Podemos fazer duas a quatro edições temáticas no ano, sempre que se justifique e exista financiamento do ponto de vista comercial”, adianta.
A decisão de encerrar a edição mensal implicou a redução da redacção da Carteira, agora composta por dois jornalistas e o director David Almas, tendo sido dispensados dois jornalistas.
O site com uma actualização “já diária” vai reforçar essa componente, mas sobretudo “vamos vender aconselhamento de finanças pessoais e não notícias”, afiança Rui Borges, considerando que não entra em concorrência com sites económicos já implementados no mercado. “Não faço notícias, contextualizo notícias, extraio das notícias informação relevante para ajudar as pessoas a tomarem decisões em termos de finanças pessoais”, sintetiza. Criar e disponibilizar novas ferramentas que permitam essa tomada de decisões é a aposta da editora, que tem planeado o lançamento em breve de uma rede social “criada de raiz” para ajudar os cibernautas a “tomar boas decisões de investimento”. A venda do algoritmo das ferramentas criadas pela editora, bem como a publicidade, comercializada pela Hi-Media, é onde assenta o modelo de negócio do projecto. Rui Borges não revela objectivos de facturação, mas tem como objectivo, até ao final do ano atingir os dois milhões pageviews por mês.