Sociedade luso-angolana em vias de adquirir o Sol
O Sol está em vias de passar a ser controlado por uma sociedade luso-angolana, a Newshold, avançou ontem o Público. De acordo com a notícia do Público, a mudança de […]
Ana Marcela
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O Sol está em vias de passar a ser controlado por uma sociedade luso-angolana, a Newshold, avançou ontem o Público. De acordo com a notícia do Público, a mudança de controlo accionista surge contra a vontade de dois dos accionistas do semanário (BCP e Imosider) e sem que estes tivessem uma palavra decisiva no negócio, contrariando o definido pelos estatutos e pelo acordo parassocial da empresa que edita o título.A vontade da venda do Sol à Newshold foi comunicada na passada segunda-feira por Joaquim Coimbra (JVC Holding) e os jornalistas fundadores da Comunicação Essencial, editora do título, ao Millennium bcp e à Imosider, de José Paulo Fernandes. A mesma iria ser feita por via da Nova Comunicação Essencial, entidade entretanto criada por Joaquim Coimbra e jornalistas fundadores (80%) e Newshold (20%). O objectivo é “a viabilização imediata” do jornal, face à complicada situação financeira, alegam os sócios numa comunicação enviada aos accionistas, dizendo que a sociedade “já não dispõe de meios para proceder ao pagamento das suas obrigações, entre elas o pagamento de salários” e “financiamentos contraídos”. Mais, dizem, há “o risco de, na ausência de soluções no decurso desta semana, o jornal ver a sua publicação interrompida”, alertavam os responsáveis na segunda-feira instando à tomada de decisão no prazo de “dois dias”.
José Paulo Fernandes, presidente da Imosider, considera que o modo como este negócio foi conduzido foi uma forma de contornar as regras do acordo parassocial, que atribui aos accionistas o direito de preferência na venda do capital do Sol a outros parceiros. Uma regra, de resto, invocada por Joaquim Coimbra aquando da compra dos 33,33% detidos pela Cofina. “Farei tudo o que estiver legalmente ao alcance no sentido de que esta ‘chapelada’ manhosa seja devidamente anulada”, assegurou José Paulo Fernandes, em declarações ao Público. Até ao fecho desta edição não foi possível obter um comentário dos accionistas do Sol.