Metro e Oje deixam Mirandela
O Metro e o Oje deixaram de ser impressos na Mirandela, trocando a gráfica pela Sogapal. Tiago Bugarin confirmou ao M&P a mudança de gráfica, justificando a decisão com “alguns […]
Ana Marcela
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O Metro e o Oje deixaram de ser impressos na Mirandela, trocando a gráfica pela Sogapal. Tiago Bugarin confirmou ao M&P a mudança de gráfica, justificando a decisão com “alguns desenvolvimentos na nossa relação com a Mirandela que tornaram muito difícil a nossa permanência”, afirma o director-geral e comercial do Metro Portugal. O responsável fala da necessidade de uma “relação de confiança” entre o jornal e a gráfica onde imprime, que passa por “garantir uma impressão de qualidade” e a “chegada do jornal a todos os pontos de distribuição e aos leitores” em tempo útil, considerando que “situações que aconteceram na Mirandela vieram a dificultar que isso fosse possível”, acrescentou quando questionado pelo M&P sobre as razões da saída. “Depois de várias conversas com a administração da Mirandela, optámos por mudar para uma gráfica que nos garanta a qualidade de serviços que os leitores exigem de nós”, sintetiza.
Também o Oje deixou de imprimir na Mirandela no início da semana. A decisão foi justificada com o desejo de obter uma melhor qualidade de impressão. “2009 vai ser um ano difícil em termos de publicidade e queríamos [com esta mudança] dar aos leitores e aos anunciantes uma qualidade de impressão maior”, explica Guilherme Borba, administrador do jornal. O responsável admite, todavia, quando questionado pelo M&P, que na decisão de mudar de casa de impressão pesou igualmente o período de alguma instabilidade vivido recentemente na Mirandela que motivou inclusive, recorde-se, a convocação de uma greve por parte dos trabalhadores que exigiam o pagamento de salários em atraso. A Sogapal, afirma Guilherme Borba, “dá-nos mais estabilidade e tranquilidade no dia-a-dia”.
Contactado pelo M&P, José Morais, director-geral da Mirandela, afirmou que a gráfica “nunca falhou com a saída diária de nenhum dos títulos”. “O desespero de alguns colegas gráficos é talvez a razão porque se propagandeia a instabilidade como arma de arremesso, cujos fins estão à vista dos agentes do mercado. A Mirandela acredita que a breve prazo os clientes compreenderão que imprimir jornais em rotativas de revista não permite a actualização das notícias, nem elasticidade das páginas, fundamental para a optimização dos custos que os clientes cada vez mais precisam”, afirma.