Cautela
A crise que atravessa o sector publicitário já vem detrás e, como se não chegasse, a actual conjuntura irá aprofundá-la. Nos últimos anos, temos escrito nestas páginas sobre alguns dos […]
Rui Oliveira Marques
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A crise que atravessa o sector publicitário já vem detrás e, como se não chegasse, a actual conjuntura irá aprofundá-la. Nos últimos anos, temos escrito nestas páginas sobre alguns dos desafios que as agências de publicidade enfrentam e que têm obrigado a reinventar o próprio negócio. A lista de problemas é longa: como mudar o sistema de remuneração, como demonstrar o retorno das campanhas, como chegar a um público cada vez mais fragmentado e como suster o desvio do orçamento para outras disciplinas de comunicação que não são disponibilizadas pelas agências.
Os próximos meses vão ser ainda mais difíceis, a avaliar pelas notícias que têm surgido sobre os cortes que as empresas estão a fazer no marketing. As empresas querem mostrar que estão a preparar-se para o que aí vem e não hesitam em apresentar medidas de contenção. Os cortes não poupam nada: do budget publicitário aos cartões de Natal em papel. Os consumidores parecem seguir o mesmo caminho. Um estudo da Deloitte mostra, mesmo descontando o crónico pessimismo nacional, que os portugueses prevêem o pior. Para 93 por cento a economia nacional está já em recessão e 77 por cento declaram que têm um poder de compra inferior ao do ano passado. O valor das compras de Natal vai ser 4,8 por cento menor que em 2007. Os próximos meses vão ser mesmo complicados.