Projecto – Quatro contos de luz para Lisboa
MOP e Euro RSCG ganharam a iluminação de Natal de Lisboa As ruas de Lisboa vão encher-se de luz entre 15 de Novembro e 6 de Janeiro, em resultado do […]

Filipe Pacheco
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MOP e Euro RSCG ganharam a iluminação de Natal de Lisboa
As ruas de Lisboa vão encher-se de luz entre 15 de Novembro e 6 de Janeiro, em resultado do acordo entre a Câmara Municipal de Lisboa e o consórcio entre a Multimedia Outdoors Portugal e a Euro RSCG Arquitectura & Design. São 37 ruas iluminadas, que abarcarão quatro eixos da cidade. A cada zona vai estar associado um conto natalício: Os Três Reis do Oriente, de Sophia de Mello Breyner, o Quebra-Nozes, de Ernst Hoffmann, o Abeto do Natal, de Hans Christian Andersen, e o Cântico de Natal, de Charles Dickens.
Conto de Luz é o conceito criativo – desenvolvido pela Euro RSCG – subjacente a um projecto diversificado a vários eventos, que incluem peças de teatro, animação de rua e coros de Natal, entre outros. A Blachere Iluminations, responsável pelas iluminações de Paris e de outras cidades da Europa, foi a empresa contratada para iluminar os quatro eixos da cidade distribuídos pelas zonas do Marquês de Pombal, do Chiado, da Avenida da Liberdade, estendendo-se também à zona de Santa Apolónia.
Estes são, em traços gerais, os pilares do projecto que saiu vencedor do concurso internacional lançado em Julho pela Câmara Municipal, e que tinha como objectivo trazer inovação à iluminação do Natal de Lisboa sem que isso acarretasse custos para a autarquia. Para dar maior consistência à candidatura, Vasco Perestrelo justifica a parceria com a Euro RSCG: “Achei que não tínhamos, para já, competência para fazer uma iluminação de Natal, pelo que entrámos em contacto com a Euro para desenvolver a componente criativa.”
Já Eugénio Chorão, director criativo da unidade de design e arquitectura da Euro RSCG, explica as exigências criativas da proposta. “A Câmara pediu-nos um projecto inovador e diferenciador, que ficasse no mapa das grandes capitais europeias e que, ao contrário de anos anteriores, tivesse um conceito.” Esse conceito vai ser corporizado através da “iluminação e da decoração que vão exprimir o imaginário de cada conto”, explica Eugénio Chorão.
O investimento ronda os 2,5 e os três milhões de euros e à iniciativa vão estar ligados quatro patrocinadores, estando ainda em cima da mesa dois modelos de patrocínio. “Um main sponsor e dois ou três sponsors mais pequenos, ou dividir por quatro patrocinadores”, diz. Os nomes, contudo, não podem ainda ser revelados por estarem a ser ultimados alguns detalhes contratuais. Mas Vasco Perestrelo deixa a garantia: “Houve uma revisão dos patrocínios por causa da crise. Contudo, a rentabilidade do projecto não foi posta em causa.”
Em conclusão, o CEO da MOP deixa a certeza de esta ter sido a melhor solução para todos os intervenientes: “Pela primeira vez conseguimos uma solução de equilíbrio entre a Câmara, os patrocinadores, os promotores [MOP] e o público em geral. A autarquia eleva as iluminações para um novo patamar de qualidade e os patrocinadores têm a oportunidade de se associar ao espírito de Natal e a uma época importante de consumo.”