APCT irá auditar dados do Netscope
Portuguesa para o Controlo da Tiragem e Circulação (APCT) deverá começar a auditar, entre outras ferramentas, os dados do Netscope. A auditoria aos dados deste sistema site-centric de medição de […]
Ana Marcela
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Portuguesa para o Controlo da Tiragem e Circulação (APCT) deverá começar a auditar, entre outras ferramentas, os dados do Netscope. A auditoria aos dados deste sistema site-centric de medição de tráfego na internet da Marktest surge no âmbito do lançamento dos boletins de circulação online, um projecto para o qual a associação, que reúne mais de 200 títulos, tem a decorrer um processo de selecção da auditora que irá fazer a certificação dos dados.Como adiantou ao M&P Alberto Rui Pereira, presidente da APCT, a Deloitte e a BDO são as duas consultoras que apresentaram propostas, na sequência de quatro convites que a associação endereçou ao mercado. A decisão sobre qual a empresa que irá certificar os dados das edições online dos associados, que aderirem voluntariamente a este processo, deverá ser conhecida em Setembro. A partir dessa data, a consultora vai certificar a ferramenta de medição dos dados utilizada no site do associado, verificar se a mesma está bem implementada e fazer a auditoria dos dados que são apresentados, enumera Alberto Rui Pereira. O processo de certificação incide sobre as ferramentas “existentes no mercado” e usadas pelos títulos inscritos, sendo que, da análise realizada pela associação, já se constatou que o Netscope, da Marktest, “é a ferramenta transversal” e usada pela maioria dos associados. A APCT funcionará, explica Alberto Rui Pereira, como uma “entidade independente” de certificação dos dados online, dando como exemplo a intervenção da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) para os dados de audimetria. “Deve haver uma entidade independente que certifique que os dados que vêm cá para fora são correctos”, sintetiza, quando questionado sobre a pertinência de certificar dados de uma entidade como a Marktest, já aceites pelo mercado. Alberto Rui Pereira frisa que o processo é voluntário, mas está convicto de que “os grandes editores vão aderir”. “Caso cheguemos à conclusão que os grandes editores não vão aderir”, a APCT cogita “adiar este processo até atingirmos uma massa crítica [de adesões]”. O custo para a certificação dos títulos ainda não está determinado.
A correr como previsto, nos planos da APCT está o lançamento dos primeiros boletins “no final do penúltimo trimestre” deste ano. A periodicidade de publicação dos dados ainda não está definida, mas, garante o responsável, “será sempre mais reduzida que o papel”, que este ano passou a assumir uma periodicidade bimestral.