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Marketing :: Artigos de Fundo

Os desafios do eco-marketing

A proliferação das mensagens em torno da causa ambiental e a desconfiança dos consumidores vêm colocar várias questões em torno da forma como o marketing verde é comunicadoA prática de […]

Filipe Pacheco
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Os desafios do eco-marketing

A proliferação das mensagens em torno da causa ambiental e a desconfiança dos consumidores vêm colocar várias questões em torno da forma como o marketing verde é comunicadoA prática de […]

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A proliferação das mensagens em torno da causa ambiental e a desconfiança dos consumidores vêm colocar várias questões em torno da forma como o marketing verde é comunicadoA prática de colar as marcas a práticas ambientais não é de agora. Basta recuar uma década e olhar para o exemplo do champô Herbal Essences, que passou a incluir materiais reciclados nas suas embalagens, com o intuito de captar um público feminino que quis, na altura, dar a sua contribuição para a conservação do planeta. Os resultados foram claros: a marca tornou-se na segunda preferida das consumidoras norte-americanas, o que constituiu um indício do caminho que as marcas deveriam passar a percorrer no futuro. Olhando hoje em redor, e a fazer fé nas mensagens contidas em alguns outdoors espalhados pelas cidades portuguesas, como é o caso agora da Opel, sobre os benefícios ambientais dos seus produtos, fica-se com a sensação de que as grandes empresas acabaram por se apropriar, em certa medida, de um terreno que outrora era exclusivo de activistas ambientais. A Opel, ao publicitar o Astra através da mensagem ‘Impacto Zero’, promete a plantação de 40 mil árvores em compensação das emissões de CO2 lançadas para a atmosfera. O Skip Pequeno e Poderoso tem, neste momento, mais uma campanha de publicidade no ar a querer fazer vincar as virtudes ecológicas de uma gama que, segundo Pedro Casquinha, director de marketing da Lever/Elida, em artigo para o OJE, permitiu à marca “poupar 0,9 milhões de litros de água, 5,76 milhões de sacos de plástico, 588 árvores e 22 toneladas de CO2, apenas em Portugal”. Mas não é apenas no reino dos detergentes e dos automóveis que o verde pauta o discurso das marcas. Ainda no início de 2008, o BES chamou a imprensa para divulgar o seu plano para esta área. Para a campanha que veio dar a conhecer as várias iniciativas do banco na área da responsabilidade social, foram gastos cerca de 250 mil euros, e entre os vários focos da acção estava o da “preservação da biodiversidade”.

Um terreno disputado e apetecido? Sem dúvida. Até porque mesmo marcas como a Renault ou a Dell, que aparentemente pouco ou nada têm em comum, estabelecem afinidades quando se trata de comunicarem um dos esteios da comunicação dos grandes grupos económicos nos últimos anos, o da preocupação com as alterações climáticas. Ainda recentemente, e no âmbito da conferência Fortune Brainstorm: Green, primeiro evento realizado pela revista norte-americana em matéria ambiental, Michael Dell, CEO de um dos maiores fabricantes de hardware a nível mundial, apresentou um computador revestido em bambu e mais pequeno, em 80%, que os modelos tradicionais. Mas mais importante: o novo Dell despende menos 70% da energia do que um computador convencional. “Momento histórico”, afirmou Michel Dell na semana passada, quando na sua apresentação não deixou de referir que o novo computador virá ajudar a “atenuar os problemas causados pelas alterações climáticas”, abrindo assim portas para uma agenda marcada por uma economia prosperidade económica baseada em baixos níveis de libertação de carbono.

Território apetecido e cobiçado, mas que parece nem sempre ser pautado pela coerência entre aquilo que se diz e o que se pratica. Um dos exemplos é recente e ocorreu no Reino Unido, quando a Renault viu uma das suas campanhas publicitárias ser retirada de circulação pela entidade reguladora daquele país (Advertising Standards Authority- ASA). O anúncio mostrava um carro a circular, com folhas verdes a saírem do tubo de escape do automóvel, apelando para os benefícios económicos e ecológicos de um dos modelos da marca, o Twingo. A acção de comunicação foi classificada de enganosa pelo facto de não informar “correctamente a natureza da campanha Eco2”, sendo que poderia “induzir os consumidores a acreditarem que o carro causaria muito menos impacto no meio ambiente e emitiria muito menos dióxido de carbono do que veículos semelhantes”. Ainda para mais, alegou a ASA, o Twingo nem sequer constava na lista dos dez modelos com menores índices de emissões de carbono existentes no Reino Unido.

O que sucede é que, como refere Pedro Veloso, CEO da Interbrand, muitos dos programas de “green marketing não têm sido inteiramente bem sucedidos. Isso tem a ver um pouco com o excesso de campanhas, em que todos querem arvorar essa bandeira de amigos do ambiente”, defendendo que, por vezes, também “há alguma falta de credibilidade” das mesmas.

Um estudo divulgado no último mês pela Nielsen também veio advertir as marcas para os perigos do green marketing. A razão era simples, ou não fossem os 25% das 172 mil mensagens a circular na internet sobre o tema apontarem as contradições das grandes companhias mundiais em matéria de marketing ambiental. Estes números levaram a consultora a admitir, por suposição, que a invasão deste tipo de mensagem já começa a ser encarada como uma estratégia de marketing pouco eficaz. Ainda mais quando é conhecida a propensão dos internautas para condenar estas campanhas ao suspeitarem que as marcas estão a distorcer a realidade através das suas mensagens.

Isto não significa o fim de uma era. Antes pelo contrário. Até porque, segundo dados recentes da consultora de branding norte-americana BBMG, os consumidores estão cada vez mais alinhados com a temática ambiental. O problema, diz Pedro Veloso, CEO da Interbrand é que a esse nível “as campanhas têm sido pobres”. “Não têm conseguido passar a mensagem que esses produtos mais amigos do ambiente têm qualquer coisa que oferecem ao consumidor. Essa mensagem não tem sido bem comunicada. E, portanto, há que fazer qualquer coisa para mudar isso”, acrescenta.

A solução passa por “ter uma mensagem que faça passar o quanto é importante para o consumidor final o facto de uma empresa ter uma política amiga do ambiente e ver que no final quem vai ganhar com isso é o próprio consumidor. Não é transmitir uma ideia que é o próprio fabricante que está a enviar uma mensagem para atrair mais consumidores ou para ganhar mais notoriedade Se as campanhas forem mais orientadas para a finalidade em si do que propriamente para a promoção do próprio produto, as pessoas vão acabar por ser receptivas à mensagem”, explica o CEO da Interbrand.

Um dos erros apontados por Pedro Tavares, CEO da Mybrand, na abordagem do problema está relacionado com o facto das contradições apenas serem apontadas quando se olha só para as acções de comunicação das marcas. “Aquilo que é mais visível está relacionado com uma campanha de comunicação ou determinada acção que uma marca resolve divulgar. Existe uma série de componentes que não são visíveis a olho nu, mas as marcas efectivamente demonstram essa preocupação com a componente mais social e a sua integração na sociedade”.

A Coca-Cola, que tem vindo a adoptar novos materiais nas suas embalagens, é um desses casos. “São bebidas que já há muito tempo utilizam materiais recicláveis. Enfim, é uma situação que gira muito em torno da protecção do ambiente e que a empresa não vem cá para fora deliberadamente a dizer que faz isto ou aquilo”. E explica: “Se calhar as próprias marcas têm uma política de não serem as próprias a lançarem essa comunicação no sentido de colocarem medalhas a si próprias, o que poderia ser entendido pelo cliente ou consumidor como um acto de marketing ou influenciador da compra dessa marca”.

Ainda assim, a verdade é que as grandes companhias globais não deixam de estar imunes às críticas de uma das organizações que mais se tem batido pela defesa do ambiente a nível planetário. O caso mais recente veiculado um pouco por toda a imprensa internacional foi o que envolveu a Unilever e a Greenpeace. Em causa estava a destruição da florestação da ilhas do Bornéu que, segundo um estudo encomendado pela organização, relacionava a destruição do ecossistema das ilhas do pacífico com a extracção de óleo levada a cabo pela Unilever naquele local do globo. Em forma de protesto, vários activistas reuniram-se junto às instalações em Londes, Roma e Roterdão. Tim Birch, responsável da Greenpeace pelas florestas a nível internacional, não poupou críticas à multinacional, acusando-a até de ser responsável por um dos maiores flagelos ambientais corrido desde o começo do século XX. “A Unilever quer ser uma empresa responsável. Mas o que acontece é que é responsável por lucrar com a destruição das florestas. Se investisse na investigação dos seus fornecedores o mesmo que investe no ‘enverdecimento’ da sua marca, podia resolver este problema para sempre”, disse.

As tensões geradas entre fabricantes e ambientalistas são também encaradas como um obstáculo. “Em vez de se entrar numa política de concertação e identificar os problemas e resolver as causas, entra-se na restrição de ambas as partes. Da parte do fabricante, que continua numa destruição do próprio ambiente, porque não encara essa questão como sendo importante. E, do outro lado, em vez de se enveredar por uma prática mais construtiva, de sensibilização, parte-se logo para uma posição radical”, refere Pedro Veloso, criticando ainda os cidadãos por também, na prática, não serem coerentes com as posições ambientais que defendem. “Temos pouca cultura associativa e de sindicância e de cidadania. Todos os agentes neste circuito têm um papel a dizer”, diz. E explica: “Penso que ninguém deve ficar numa posição de não ser sensível ao tema. Tem de haver uma política win win para todos, o que passa pela intervenção do fabricante, daquele que luta pelas causas ambientais, como para o governo, que tem efectivamente uma prática de controlo e de preocupação com os seus cidadãos. Na comunicação o último a ganhar tem de ser o próprio cidadão, que está no final da cadeia”. Uma iniciativa que procurou sensibilizar intervenientes de vários quadrantes sociais, foi a ocorrida na Universidade do Yale a meio do passado mês de Abril, com 18 governadores de vários Estados americanos a assinarem um acordo, no qual se comprometeram a criar políticas activas no âmbito do combate ao aquecimento global. Da conferência, que reuniu políticos e responsáveis pelas grandes companhias norte-americanas, concluiu-se que as empresas devem reposicionar as marcas se quiserem continuar a ser relevantes para os consumidores, e que os próprios consumidores devem exercer o seu poder para influenciar o comportamento ambiental das empresas.

Daí que mesmo as empresas da área dos serviços, em concreto da banca, estejam também a aderir a patrocinar programas que promovam as práticas ambientais. Em Portugal, a adesão de marcas como o Montepio ao projecto carbono zero no âmbito da redução da emissão de gases com efeito de estufa, é um sinal que é importante, seja qual o sector de actividade, estar associado à causa. Até porque, como refere Pedro Tavares, toda e qualquer marca, que não sendo inimiga do ambiente, mas que possa apoiar e ser socialmente responsável, só tem a ganhar com isso. “Significa que está ao lado do cidadão”, aponta.

Ainda assim, aquelas que se posicionarem melhor nesta área, serão as mais capazes de tocar o consumidor nessa vertente. Para Pedro Veloso, o caso da BP é evidente: “Não digo que tenha uma prática 100% amiga do ambiente, mas foi aquelas que de facto conseguiu instalar-se na mente do consumidor como amiga do ambiente, apesar de marcas como a Repsol, a Galp ou a Shell terem começado a fazer o mesmo. Isto porque conseguiu marcar um território muito forte nessa área, de tal forma que é a mais premiada na cabeça do consumidor”.

Sobre o autorFilipe Pacheco

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Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)

Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha publicitária, que internacionalmente conta com a participação de nomes como Zinedine Zidane, Jenna Ortega e Anitta, entre outros, foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti, e realizada por Vincent Haycock

Rafael Leão, futebolista português a jogar no AC Milan, é o protagonista da adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas, intitulada 1000 Back. O desportista, um dos embaixadores nacionais da marca, surge nas fotografias promocionais, que já estão a ser divulgadas nas redes sociais e nas lojas da insígnia, a usar um par de Adidas Originals Samba, um dos três modelos de calçado desportivo que a etiqueta alemã está a publicitar, a par do Adidas Originals Gazelle e do Adidas Originals Spezial.

Realizado por Vincent Haycock e protagonizado globalmente por Carlisle Aikens, skater profissional que integra a equipa Adidas Skate Team, o filme publicitário que integra a campanha revisita a história da marca alemã. “Para além do vídeo e das imagens da campanha, recordamos o espírito das três silhuetas clássicas e das pessoas que as influenciaram, com um espaço digital que será preenchido com conteúdos gerados pelos utilizadores”, informa a Adidas em comunicado de imprensa.

“Os fãs dos modelos são convidados a apresentar os seus looks usando os hashtags #adidasSamba, #adidasGazelle e #adidasSpezial”, refere o documento. Zinedine Zidane, Jenna Ortega, Pusha T, Anitta, Hoyeon Jung, David Beckham, Serge Gnabry, Jella Hasse e Stormzy são outros dos embaixadores internacionais da marca que promovem os novos modelos da marca. Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti. A direção de fotografia é de Evan Prosofsky.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)

Conheça os protagonistas da 14ª edição dos Prémios de Marketing M&P, evento que decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot

‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano. Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze. Dos 118 trabalhos inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas.

A entrega de prémios decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot, no Parque Florestal de Monsanto, num evento que reuniu cerca de 300 profissionais do setor, para a entrega dos troféus que distinguem os melhores trabalhos na área de marketing. Conheça os protagonistas e reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23.

Sobre o autorMeios & Publicidade

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ThePitch arrisca em duas frentes

Auxiliar líderes e marcas nos grandes momentos de comunicação de apresentações e lançamentos é o objetivo da nova agência de comunicação corporativa, que aposta na criação de narrativas com apoio do design de comunicação. E também vai dar treino a líderes

ThePitch foi o nome escolhido para a nova agência de comunicação especializada que a Plot Content Agency apresenta a 8 de abril. Marta Cordeiro, até agora diretora de clientes da empresa, vai dirigir a nova estrutura, que tem o ex-diretor de conteúdos desta empresa, Nuno Alexandre Silva, como diretor criativo.

“O nosso objetivo é auxiliar líderes e marcas nos seus grandes momentos de comunicação. Através do nosso ADN, que são os conteúdos e o storytelling, vamos criar narrativas, com apoio do design de comunicação, para atingir os objetivos dos clientes”, esclarece a responsável.

“Pretendemos atuar num mercado específico, o das apresentações, que, ao contrário de outros, em Portugal, ainda não está muito maduro. Atualmente, o foco está muito na parte visual criativa e o que nos vai distinguir vai ser a junção da parte da construção da narrativa a essa parte visual”, explica a diretora-geral da agência, em declarações ao M&P.

Além de promover empresas, organizações, marcas, produtos e serviços, a nova estrutura também vai dar treino de media a dirigentes, sempre em colaboração estreita com a Plot Content Agency.

“Fazemos parte da mesma família, mas é como se fossemos primos. Somos uma agência nova, uma estrutura independente, não é mais uma marca criada pelo grupo a que pertencemos”, ressalva Marta Cordeiro. “Temos serviços partilhados, mas também nos vamos socorrer de outros profissionais do mercado, profissionais especializados.

Estamos muito focados em ter talento bom e sénior, porque o nosso posicionamento é mesmo de topo, direcionado para as lideranças e para as grandes marcas”, assume a responsável.

“Estamos a entrar numa área onde existem outros players mas vamos fazer o nosso caminho e procurar o nosso espaço, apostando num tipo de criação de conteúdo diferente, pensado especificamente para momentos de apresentação. Este trabalho acaba, muitas vezes, por estar disperso por várias empresas ou departamentos.

Agora, queremos autonomizar-nos e especializar-nos nesta área, com a promessa de elevar a comunicação dos líderes e das marcas, pensando o slide telling na lógica de contar uma história, aplicando na prática o storytelling à apresentação. São muito estas duas vertentes que vamos desenvolver, tirando partido do legado que temos”, esclarece Nuno Alexandre Silva.

Nas últimas semanas, a dupla de dirigentes da thePitch já reuniu com potenciais clientes para apresentar a agência, mas não revela o número de contratos que já assinou. “Os muitos projetos que desenvolvemos com a Plot têm sido um bom cartão de visita. Muitas das apresentações que fizemos até agora foram com clientes que já trabalhavam connosco”, revela o responsável.

A data para o arranque oficial da nova estrutura, 8 de abril, não foi escolhida ao acaso. “Achámos que era um bom dia. Vai haver uma grande lua nessa noite e quem é especialista nestas coisas diz que dá sorte”, justifica Marta Cordeiro.

Os outros negócios da Plot Content Agency

Apresenta-se como uma agência de marketing chave na mão, que desenvolve “experiências digitais que compreendem as pessoas”. Criada em maio de 2011, a Plot Content Agency resulta da fusão da editora de revistas Entusiasmo Media com a agência de custom publishing White Rabbit. Em 2014, diversifica a atividade e lança a Plot Live, uma empresa de eventos para marcas e organizações que não vinga.

Em 2017, com a criação da House of Words (HOW), encerrada o mês passado, o negócio editorial volta a ser separado do promocional, com a agência a reforçar a aposta no branded content e no marketing comportamental e a dar os primeiros passos na consultoria e integração de sistemas e no desenvolvimento de aplicações móveis e de estratégias de experiência de utilizador.

Nas últimas semanas, a empresa liderada por Rui Borges, idealizou e produziu o novo anúncio publicitário da Tranquilidade. Atualmente, além da agência de marketing que dá nome ao grupo, a Plot Content Agency integra também a empresa tecnológica Share e a nova agência corporativa thePitch.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade

Quatro Range Rover vão assegurar as deslocações dos clientes do JNcQuoi, entre Lisboa e Comporta. Parceria é parte da estratégia de reposicionamento da marca britânica, que em 2023 duplica as vendas em Portugal

Catarina Nunes

Quatro modelos Range Rover, com um preço médio de €185 mil, vão fazer as deslocações entre os dois eixos dos projetos do JNcQuoi, avenida da Liberdade e Comporta, no âmbito de uma parceria entre as duas marcas de luxo, que não pressupõe contrapartidas financeiras e que poderá vir a ser alargada com a disponibilização de mais veículos.

Esta é a primeira parceria da Range Rover nestes moldes, em Portugal, e enquadra-se na estratégia do grupo Jaguar Land Rover (JLR) de se posicionar para um mercado crescente. “Em Portugal, como em Espanha, há um boom de estrangeiros com muito dinheiro, a comprar propriedades. São pessoas que não vivem todo o ano nestes destinos, vêm dos Estados Unidos para a Comporta para ficarem três meses, e precisam de uma solução de mobilidade durante esse tempo. É o que estamos a oferecer”, explica ao Meios & Publicidade Luis Antonio Ruiz, presidente e CEO da JLR Ibéria.

A esta aposta não é alheia a procura da Range Rover, que em 2023 vendeu 927 carros novos em Portugal, mais de dois terços do total das 1.175 matrículas novas da Land Rover, que agrega ainda a Defender e a Discovery, com vendas menos significativas. Face a 2022, ano em que a Range Rover vendeu 460 unidades, o crescimento em 2023 foi de 100%, de acordo com os dados fornecidos pela JLR, que indicam ainda 136 Range Rover matriculados só em janeiro e fevereiro de 2024.

O novo Range Rover 100% elétrico, por seu lado, está também a fazer este caminho, ainda antes de ser lançado. “Nunca tivemos tanta procura por um elétrico e a lista de espera é maior em Portugal do que em Espanha”, avança Francisco Nunes, coordenador da JLR para o mercado português, referindo-se ao modelo que chegará ao mercado nacional em 2025 que tem uma lista de espera de 143 pessoas em Portugal, mais 63 do que as 80 que aguardam em Espanha.

A divisão de marcas é parte de um processo de reestruturação na JLR, iniciado há três anos, em que Jaguar e Land Rover são separadas, ficando esta última como ‘chapéu’ das marcas Range Rover (luxo), Defender (capacidade) e Discovery (versatilidade). É parte de um plano global a cinco anos, o Reimagine, em que o grupo automóvel britânico está a investir 15 mil milhões de libras (€17,5 mil milhões), em desenvolvimento de produtos e fabrico.

O objetivo é reposicionar a JLR como um fabricante de automóveis elétricos de luxo moderno, antes de 2030. “O luxo moderno é uma filosofia de design, fabricação, posicionamento, marketing e definição de marca. Os nossos carros são muito simples, definem-se com quatro traços. Isso é o luxo moderno, algo que perdura no tempo como moderno, porque tem um design muito simples”, diz Luis Antonio Ruiz, salientando a importância da simplicidade do luxo a par com as experiências únicas proporcionadas aos clientes.

É neste âmbito que surge a ligação ao JNcQuoi, a marca da Amorim Luxury dedicada ao estilo de vida de luxo, que junta restauração, hotelaria, moda e um clube privado, em Lisboa e na Comporta. “O mercado-alvo é o mesmo e vamos acrescentar valor no hub em Lisboa e no novo hub na Comporta, onde estamos a construir o destino, com novos projetos. Para fazer a ligação entre os dois hubs precisamos de transporte”, explica Miguel Guedes de Sousa, presidente da Amorim Luxury, justificando a necessidade da frota de quatro Range Rover.

Já em julho, o JNcQuoi adiciona mais uma unidade ao seu portefólio, com a abertura de um hotel na avenida da Liberdade. O acesso ao serviço de transporte entre Lisboa e a Comporta com os carros Range Rover é feito por marcação, incluindo reserva de lugar de estacionamento na praia do Pego, onde o JNcQuoi tem um clube de praia.

“Na Península Ibérica, está a acontecer o ‘efeito Florida’, o que aconteceu na Florida, nos Estados Unidos, há alguns anos. Estamos a atrair muitos estrangeiros que querem viver aqui de forma permanente ou temporária, por causa do clima, da comida, da tranquilidade e segurança que os dois países proporcionam, e isto está a gerar muitos negócios em ambos os países”, salienta o presidente e CEO da JLR, justificando a relevância desta ligação ao JNcQuoi.

Apesar de esta ser a primeira iniciativa em Portugal, Luis Antonio Ruiz garante que não vai ficar por aqui, tendo já em vista uma união ao Club del Deportista, um serviço de concierge para jogadores de futebol em Espanha, ao qual a Range Rover já disponibiliza carros, e que virá para Portugal. 2Em Espanha, estamos com a construtora e promotora imobiliária Sotogrande, para um conceito igual ao do JNcQuoi, que ainda não está concluído nem assinado e por isso não posso referir o nome. É um conceito de moradias, que rondam os €10, €15 milhões, para pessoas que não vivem lá todo o ano, e será a primeira parceria em Espanha como a que temos com o JNcQuoi”, revela Luis Antonio Ruiz.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)

A campanha conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal e está presente em televisão, digital e ponto de venda. Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo

Com o campeonato europeu de futebol à vista, a Sagres lança a mais recente campanha multimeios “Há sempre espaço para acreditar”, de apoio à seleção nacional no Euro 2024. A campanha, que conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal, está presente em televisão, digital e ponto de venda, e é lançada com um passatempo que leva 20 adeptos ao Euro 2024.

Sob o mote “Ganha Viagens para apoiar a Seleção”, a Sagres vai oferecer 10 viagens duplas à Alemanha, que inclui a estadia em Dusseldorf, o ‘pack adepto’ e um jantar, entre dia 21 e 23 de junho. Os vencedores têm ainda acesso a uma recepção no dia 22 de junho na zona de fãs do estádio Signal Iduna Park no pré-jogo.Todos os portugueses com mais de 18 anos e residentes em Portugal que queiram concorrer, podem inscrever-se no Clube Sagres.

Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo, e que já se encontram disponíveis em supermercados e hipermercados de norte a sul do país.

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Vodafone volta a juntar Bernardo Silva e Diogo Valsassina em campanha da VML (com vídeo)

Realizada por Fred Oliveira, com direção de fotografia de Sergi Gallard e acompanhamento da Film Brokers, a nova campanha publicitária multimeios da Vodafone tem criatividade da VML, produção da Krypton Films e planeamento de meios da Carat

Com criatividade da VML, produção da Krypton Films, realização de Fred Oliveira, direção de fotografia de Sergi Gallard, acompanhamento da Film Brokers e planeamento de meios da Carat, a nova campanha publicitária da Vodafone, É Fibra de Campeão, volta a juntar o futebolista Bernardo Silva e o ator Diogo Valsassina, desta vez para promover o novo serviço de internet fixa da operadora, com uma velocidade 10 vezes mais rápida do que a solução atualmente comercializada.

Para além da televisão, a campanha multimeios está a ser divulgada em digital e redes sociais. “Com este lançamento, a Vodafone reforça o seu compromisso de estar na vanguarda da tecnologia, oferecendo produtos e serviços inovadores que respondam aos hábitos de consumo do presente e, sobretudo, que antecipem as necessidades do futuro da conectividade”, informa a operadora em comunicado de imprensa.

“É esta permanente modernização da nossa infraestrutura que nos permite tirar partido do melhor da tecnologia avançada para oferecer soluções de conectividade inovadoras, que correspondam às necessidades atuais e futuras dos nossos clientes, como esta nova oferta de internet fixa através de fibra ótica, que garante níveis de velocidade elevados”, justifica Luís Lopes, CEO da Vodafone Portugal. O novo serviço recorre à tecnologia XGS-PON.

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APAV assinala 50 anos do 25 de Abril com campanha da Solid Dogma

Com design e supervisão criativa de Hugo Dias, a ação de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima revisita a iconografia dos cravos, símbolo da revolução, em mensagens que apelam à liberdade para todas as pessoas

“Democracia é liberdade para todas as pessoas” é o mote da campanha de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) que assinala os 50 anos da revolução do 25 de Abril de 1974. Desenvolvida pela Solid Dogma, com design e supervisão criativa de Hugo Dias, “assinala um marco do passado, celebra o presente e abre as portas a um futuro com liberdade para todas as pessoas”, explica em comunicado de imprensa a agência criativa fundada por Pedro Pires e Alexandre Farto, em 2015.

“O 25 de Abril é liberdade para todas as pessoas”, “O presente é liberdade para todas as pessoas” e “O futuro é liberdade para todas as pessoas” são as frases que, associadas às palavas Futuro, Liberdade e Democracia, se evidenciam, em verde e vermelho, num fundo cor de rosa. “Porque quando uma pessoa é vítima de crime ou violência, vê a sua liberdade ser tolhida, a APAV trabalha diariamente para apoiar e proteger os direitos das vítimas de crime e violência em Portugal”, refere ainda o documento.

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Já são conhecidos os 14 representantes portugueses no Young Lions

As sete duplas criativas, selecionadas entre os 70 pretendentes que participaram num bootcamp em Lisboa, vão competir entre 17 a 21 de junho, em Cannes. VML, Arena Media, LLYC e Judas são as agências mais representadas na competição internacional

Já são conhecidos os nomes dos 14 vencedores da Tangity Young Lions Portugal que, entre 17 a 21 de junho, terão a oportunidade de representar o país na competição internacional que integra a 71a edição do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, em França. A partir do dia 17 de junho, as sete duplas selecionadas receberão os briefings de uma instituição de solidariedade social ou de uma organização não-governamental, tendo apenas 24 horas para a concretização de uma estratégia que vá ao encontro do desafio proposto. A exceção é a dupla selecionada para a categoria de Filme, que terá 48 horas para o executar.

Foram 70 os finalistas que participaram no bootcamp de seleção, realizado na NTT Data, em Lisboa. “Com a determinação e paixão demonstrada nos últimos dias, os 14 jovens profissionais selecionados representarão a alma da criatividade nacional, ao mais alto nível”, garante Ana Paula Costa, representante nacional do Lions Festivals. “Este ano, registámos um aumento de 16% do número de candidaturas, um crescimento que espelha a vontade dos jovens profissionais em ir mais além. As duplas vencedoras têm, agora, a oportunidade de ficar na cabeça e no ouvido das mentes mais criativas”, refere ainda.

“Costumo dizer que os Young Lions representam o futuro do setor da publicidade, criatividade e marketing e são sempre uma fotografia do setor. Este grupo de 70 jovens reflete isso mesmo, uma mistura de jovens de grande qualidade que trabalham em agências e empresas consagradas com outros de novas agências mais recentes que cada vez mais têm dado cartas neste mercado”, sublinha também Vasco Perestrelo, CEO da Multimédia Outdoors Portugal (MOP), entidade representante do Lions Festivals em Portugal. “Esse é o espírito certo que queremos para os jovens criativos nacionais”, acrescenta ainda o responsável.

As duplas vencedoras

 

Media (Leroy Merlin)

1º lugar: João Santos (Arena Media) + Débora Jaime (Arena Media)

2º lugar: Margarida Brilhante (Mindshare) + Bernardo Graça (Mindhsare)

3º lugar: Leonor Moniz (Group M) + Mafalda Aleixo (EssenceMediacom)

 

PR (EDP)

1º lugar: Beatriz Raposo (LLYC) + Rita Paulo (LLYC)

2º lugar: Sofia Melo Mendes (Verlingue) + Inês de Amorim Almeida (EDP New)

3º lugar: Hernâni Correia (Leo Burnett) + Manuel Menezes (Havas)

 

Marketing (Worten)

1º lugar: Mariana Coimbra (Era Imobiliária) + Francisco Vaz Santos (Nova SBE)

2º lugar: Sara Aguiar (P&G) + Filipe Santiago Lopes (Nos)

3º lugar: Catarina Espírito Santo (Nos) + Vanessa Marques (Nos)

 

Filme (Turismo de Portugal)

1º lugar: Francisco Machado (Judas) + Daniel Gordon (Trix)

2º lugar: Carlota Real (Judas) + Luís Ferreira Borges (Stream and Tough Guy)

3º lugar: Miguel Valente (Bar Ogilvy) + Beatriz Roque (BBDO)

 

Imprensa/Outdoor (Betclic)

1º lugar: Maria Branco (Judas) + Catarina Araújo (VML)

2º lugar: Joana Quintela Moura (Havas) + Mariana Trindade (Uzina)

3º lugar: Guilherme Kaufmann (FunnyHow) + Rúben Vilaça (FunnyHow)

 

Digital (Nos)

1º lugar: Tomás de Matos Almeida (BBDO) + João Chicau (VML)

2º lugar: Nuno Miguel Coelho (Acne Lisboa) + Tomás Toste (freelancer)

3º lugar: Welzimar Silva + Pedro Silva (O Escritório)

 

Design (MOP)

1º lugar: David Canaes (Fuel) + Francisco Roque do Vale (VML)

2º lugar: Michelle Silva (Judas) + Carolina Gonçalves (Judas)

3º lugar: Mercedes Alves (This is Pacifica) + Eduardo Abilheira (Abilheira.design)

 

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Bar Ogilvy e Penguin Random House põem ícones da literatura a comentar publicações nas redes sociais (com vídeo)

O Instagram e o X foram as plataformas digitais usadas pela editora Penguin Random House, que, em parceria com a agência Bar Ogilvy, criou perfis para autores como Fernando Pessoa, Virginia Woolf, Eça de Queirós, Charles Bukowski, Jane Austen e George Orwell

Desenvolvida pela Bar Ogilvy para a Penguin Random House, Comentários de Autor é o nome da campanha publicitária que a editora livreira encomendou para promover o Dia Mundial do Livro, que se assinala anualmente a 23 de abril. Com direção criativa de João Amaral e Nuno Riça, direção de arte de Catarina Moura e Rita Alvarez e produção de Nuno Calado, tem redação de Beatriz Martinho, Jorge Simões e Gonçalo Neves e pôs ícones da literatura a comentar publicações nas redes sociais ao longo das últimas semanas.

Fernando Pessoa, Virginia Woolf, Eça de Queirós, Charles Bukowski, Jane Austen e George Orwell foram alguns dos autores usados nos perfis que foram criados no Instagram e no X. “Os livros comentam o mundo” é a afirmação que está na génese da ação promocional, gerida nas duas redes sociais selecionadas para a campanha por Tatiana Duque. O filme que a integra, divulgado a 23 de abril, foi produzido pela Jungle Corner, com sonoplastia da Estrela de Alcântara e locução de Joana Manuel.

“Há um ano, um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que 58,1% dos portugueses não leram um único livro em 2022. Um valor que nos surpreendeu a todos, sobretudo numa altura em que todos os nossos familiares e amigos não param de falar de coisas que leram, mas nas redes sociais”, explica Nuno Riça. “Quisemos levar os livros para onde os portugueses leem mais”, justifica também João Amaral.

“Cada autor comentou notícias, posts e tweets com excertos particularmente relevantes das suas obras. Com dezenas de comentários, os portugueses acabaram por ler grandes clássicos da literatura, mesmo sem se aperceberem”, esclarece a editora em comunicado de imprensa. “Cada perfil criado oferece mais informação sobre os autores, como um link direto para mais detalhes sobre as suas obras”, refere ainda o documento.

“Esta campanha é uma forma surpreendente de dar a conhecer os autores, aumentar a curiosidade para as suas obras e promover os hábitos de leitura no geral”, afirma Marta Cunha Serra, diretora de marketing e comunicação da Penguin Random House. O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor foi instituído na 28ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1995, com a ambição de promover a literatura e os hábitos de leitura um pouco por todo o planeta.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Business Connection: evento exclusivo de networking reúne empresários e executivos numa experiência gastronómica com a Chef Justa Nobre

Na quinta-feira, dia 18 de Abril, cerca de 40 empresários e executivos marcaram presença na primeira edição do Business Connection, evento de networking exclusivo, acompanhado de pratos únicos de autoria da renomada Chef Justa Nobre, em Lisboa.

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Durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de criar e fortalecer conexões, desenvolver parcerias estratégias, conhecer as últimas tendências de mercado e receber insights valiosos vindos de profissionais de diversas áreas.
O Business Connection foi realizado pela E-goi – plataforma de automação de marketing omnicanal – com o objetivo de criar um ecossistema de oportunidades e inovação, acompanhado de uma experiência gastronómica. “A concepção do evento surgiu de uma necessidade de promover um ambiente dinâmico e inovador, no qual as oportunidades de negócio fossem uma consequência positiva. Fomos na contramão dos eventos mais tradicionais, um momento de descontração, bastante intimista, e as conversas surgiram naturalmente sobre Marketing, Inteligência artificial,  transformação digital, Ecommerce, Phygital, discutindo ações, estratégias e tendências”, explica o CEO da E-goi, Miguel Gonçalves.
Este evento de networking contou com o patrocínio da VTEX (plataforma de comércio digital), MEO Empresas (empresa de telecomunicações) e DreamMedia (plataforma Out-Of-Home).
Está previsto realizar-se a próxima edição em junho no Porto, num momento que certamente será marcado pela geração de novas oportunidades de negócio e o acompanhamento das últimas tendências do mercado.
Sobre a E-goi
A E-goi é uma empresa especializada em Automação de Marketing Omnicanal e Inteligência Artificial. Com 20 anos de história, auxilia empresas de mais de 40 países nas suas estratégias de comunicação com o cliente, para aumentar as vendas. Aliada à Inteligência Artificial, desenvolve soluções de Tracking 360°, Customer Data Platform, Loyalty, Hipersegmentação e projetos à medida, integrados às principais plataformas do mercado.
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