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Os 15 anos da TVI

No dia 20 de Fevereiro de 1993 nascia a estação de televisão que actualmente é líder de audiências. Desde 2001 a liderar no prime-time e há três anos no topo […]

Maria João Morais
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Os 15 anos da TVI

No dia 20 de Fevereiro de 1993 nascia a estação de televisão que actualmente é líder de audiências. Desde 2001 a liderar no prime-time e há três anos no topo […]

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No dia 20 de Fevereiro de 1993 nascia a estação de televisão que actualmente é líder de audiências. Desde 2001 a liderar no prime-time e há três anos no topo da tabela de audiências no total do dia, a história da TVI foi pautada por diversos momentos que marcaram o meio audiovisual em PortugalTrês novos programas de informação, reforço da ficção, nomeadamente com telefilmes, e a exibição do Euro 2008. São estes os três principais pilares da grelha da TVI em 2008, numa altura em que comemora o 15º aniversário. O ano começou com a liderança das audiências, um facto que tem marcado os últimos anos da estação, que chegou a ser conhecida como “o quarto canal”.

Menos de quatro meses depois do nascimento da SIC colocar um ponto final no monopólio da televisão estatal, nasce a segunda televisão privada em Portugal. Foi no dia 20 de Fevereiro de 1993 que a TVI-Televisão Independente, se lançou como o quarto canal generalista. A história destes 15 anos de emissão que a estação sedeada em Queluz assinala na próxima semana foi marcada por variados momentos, que se fundem em duas fases fundamentais: antes e depois da Media Capital.

Hoje totalmente controlada pelos espanhóis da Prisa, a TVI já passou por várias mãos no decorrer do seu percurso. Inicialmente dominada por entidades ligadas à Igreja Católica, as emissões da estação começaram por estar associadas àquela, sendo a informação dirigida pelo padre António Rego e a programação liderada por José Nuno Martins. Em 1997, o grupo Media Capital entrava no capital social da TVI, que depois prosseguiria numa lógica de expansão. Miguel Paes do Amaral, presidente do grupo, inicia nessa altura a reformulação da empresa. Em Abril de 1998 é a vez da Sonae de Belmiro de Azevedo conseguir uma posição de relevo nas assembleias gerais, ao associar-se à Lusomundo e a Stanley Ho. A gestão da televisão é tomada pelos grupos Sonae, Cisneros e Lusomundo em Junho do mesmo ano. É Belmiro de Azevedo quem coloca José Eduardo Moniz aos comandos da estação, como director-geral. Entretanto, em Outubro a Sonae avança com um aumento de capital. Nessa altura a Media Capital exerce o seu direito de preferência e adquire as posições das três empresas, passando a holding de Paes do Amaral a deter mais de 90% do capital da TVI. A partir daqui começa a luta pelas audiências.

Depois de um início de emissões pautado por avanços e recuos, o ano 2000 iria marcar a verdadeira viragem na história das audiências da estação. Mudança indissociável da emissão do programa Big Brother, da Endemol. O reality show, que nasceu em Setembro, contribuiu para a TVI subir cinco pontos percentuais em termos de share e terminar o ano com 22,4%. No mesmo ano, também a informação era relançada. Já em 1999, o canal havia iniciado a forte aposta na produção de ficção nacional, uma vez que até aí a TVI detinha na ficção importada a base da sua programação. A partir de 2000 os tempos são de crescimento e consolidação, na qual a ficção nacional, aposta forte de José Eduardo Moniz, tem um papel de grande destaque. A emissão da novela Olhos de Água em 2001, protagonizada por Sofia Alves, foi uma das responsáveis para a estação de Queluz dar o salto e atingir 34,8% de share e reduzir a distância que a separava da SIC. Embora já fosse líder no prime-time desde 2001, horário que a TVI resolveu “atacar” em primeiro lugar, a liderança no share em all day é finalmente alcançada pela TVI em 2005, ano em que atinge os 34,9%, relegando a estação de Carnaxide, que há 11 anos liderava as audiências, para o segundo lugar. Hoje, para José Eduardo Moniz, vive-se na TVI um “ambiente de liderança saudável”. Condição esta que o director-geral destaca ter sido conquistada com “disponibilidades financeiras limitadas”.

Em 2005 é a vez da Prisa entrar em acção, assumindo oficialmente em Novembro o estatuto de accionista principal do grupo Media Capital. A posição foi conquistada após a aquisição da Vertix SGPS, e dos seus 33% de capital e direitos de voto, no seguimento da venda negociada entre ambas as partes em Julho do mesmo ano. Ainda em Novembro de 2005, Manuel Polanco é nomeado administrador-delegado da Media Capital, ocupando um cargo que até aí não existia na holding. Em Outubro de 2006, a Prisa lança uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade das acções representativas do capital social da Media Capital, oferecendo 7,4 euros por acção. Esta OPA deixou a Prisa no controlo de 73,7% do capital do grupo que detinha a TVI. Sobre o remanescente 27,3% de capital, a Prisa lançou então uma OPA obrigatória com base numa contrapartida de cerca de 8,2 euros por acção. Nesta altura, Juan Luís Cebrián, CEO da Prisa, manifestava satisfação por este processo permitir a “constituição de um grande grupo de comunicação ibero-americano e luso-hispânico”. A TVI pertencia agora ao maior grupo de comunicação espanhol, que detém o diário El País, a rádio Cadena SER e o canal de televisão Cuatro e possui ainda negócios de media em 22 países europeus e da América Latina. Em Abril de 2007, João Maia Abreu é nomeado director de informação do canal de Queluz, na sequência da reorganização da estrutura interna de direcções e serviços levada a cabo pelo director-geral, José Eduardo Moniz. Mário Moura mantém-se como director-adjunto e Manuela Moura Guedes como subdirectora. Logo de seguida, em Maio, Joaquim Pina Moura é nomeado presidente não-executivo da empresa proprietária da TVI. A OPA é concluída em Julho, ficando a Prisa a deter 94,39% do capital da MC. Quanto à TVI, desde Agosto de 2007 que a Prisa detém 99,9442% do seu capital.

Sob o controlo total da Prisa, a TVI continuou a aprofundar a sua posição enquanto jóia da coroa dentro do grupo, reforçando o estatuto do meio televisão como aquele que mais contribui para os resultados da Media Capital, e ocupando também o primeiro lugar no ranking do investimento publicitário.

A produção nacional continua a ser uma aposta forte do grupo. Daí que a Media Capital tenha passado a deter em Outubro a totalidade da NBP, ao adquirir a posição minoritária nas mãos de António Parente, num investimento de 13,5 milhões de euros. O objectivo agora passa pela concentração da produção da Prisa e Media Capital sob a marca NBP. Manuel Polanco garantia em Outubro ter nos seus planos a criação de uma verdadeira “cidade cinematográfica”, estando para tal em negociações com várias câmaras municipais na região de Lisboa com vista a acolher os cinco estúdios de produção da NBP e também produção de exterior. O mesmo afirmou na altura que a sua estratégia inclui a constituição de um “grupo de fornecimento de conteúdos”.

Na liderança em sinal aberto há três anos consecutivos, no percurso pautado por um crescimento consolidado, o que sempre escapou à TVI foi a presença no universo cabo. 2008 parece ser, por isso, um novo ano de viragem na história da estação, com o lançamento do canal de informação da estação no cabo, que tem estreia marcada para Setembro. Depois de mais de oito anos de negociações com a Portugal Telecom com vista à colocação do canal na TV Cabo, o processo que foi sendo alvo de sucessivos atrasos. Este ano, a TVI alarga finalmente a sua oferta a outro leque de público e, em aberto, está ainda a possibilidade de lançamento de um outro canal de entretenimento com a chancela da TVI na plataforma cabo, cujos planos passam pela utilização dos conteúdos do canal generalista

“Em Portugal para se ser líder em rentabilidade tem que se ser líder em audiências”

Meios & Publicidade (M&P) Como define actualmente a TVI?

José Eduardo Moniz (JEM): Como uma estação de perfil generalista aberta a todos os públicos, com ambição, estabilidade e ao mesmo tempo com enorme capacidade de atrevimento. Atrevimento na busca de modelos novos, de produtos novos, de não se resumir a avançar por formatos distintos daqueles que há hoje, por apostar em ser rigorosa e investigativa na sua informação, etc.

M&P: Os três novos programas de informação mostram que a TVI está a reforçar a aposta numa área que tem sido um pouco descurada?

JEM: Há muito tempo que temos o objectivo de reforçar a componente informativa da TVI, que até agora tem estado basicamente concentrada nos jornais. Só não o fizemos ainda porque não estavam reunidas as condições objectivas para isso. A partir do momento em que elas existem avançamos.

M&P: Há alguma outra área que ainda falte reforçar na programação da TVI?

JEM: Nós nunca devemos estar satisfeitos com nada do que se faça em qualquer das áreas. Por isso todas as áreas são áreas de insatisfação, porque não queremos ficar parados à sombra da bananeira.

M&P: Como avalia a actual programação das televisões nacionais?

JEM: A programação da TVI aposta muito na componente portuguesa. Falamos português desde as 7h da manhã até pelo menos à meia noite e 15. Falamos português consecutivamente e depois voltamos durante a madrugada. Há outras estações de televisão que não têm este perfil, mas para nós isto é vital. Nós posicionamo-nos desta forma em oposição aos produtos brasileiros que marcaram durante muitos anos a programação das televisões, em particular da SIC, que foi líder até a TVI a destronar. Por outro lado, em relação ao chamado serviço público de televisão ainda há muito para fazer no sentido de tornar a RTP numa estação verdadeiramente de serviço público. Acho que se olharmos hoje em dia para a programação regular da RTP das 9h da manhã até às 22h da noite, poucos serão os programas de serviço público, é uma cópia da programação das privadas. E à noite, salvo um debate ou outro, ou uma reportagem, que os canais privados também podem introduzir, o resto não me parece que seja diferente relativamente àquilo que os privados apresentam.

M&P: Olhando para trás, terá sido mais difícil chegar à liderança ou mantê-la?

JEM: Nunca trabalhamos na lógica de virmos a ser líderes. Trabalhamos na lógica de garantir rentabilidades boas, queremos ser líderes em rentabilidade. A liderança das audiências vem por acréscimo. Provavelmente em Portugal para se ser líder em rentabilidade tem que se ser líder em audiências. É uma das conclusões a que pudemos chegar. Não sei se é mais difícil chegar ou manter [a liderança], acho que é igualmente trabalhoso.

M&P: Em termos de audiências, até onde pode ainda crescer a TVI?

JEM: Aí vou-lhe responder de uma forma vaga. Até onde os telespectadores quiserem.

M&P: O nascimento do quinto canal vai implicar um reforço de preocupação?

JEM: É evidente que haverá uma situação de dificuldades acrescidas para os operadores actuais e logicamente trará também dificuldades para o operador que nascer. Mas é uma inevitabilidade. O que as pessoas têm de fazer é organizar as suas empresas, a sua programação, estratégias de abordagem ao mercado tendo em conta que há um participante novo no mercado.

M&P: Imagina-se director-geral da TVI no 20º aniversário?

JEM: Eu actualmente sou director-geral da TVI. Não sei o que se passa nas nossas vidas nem hoje nem daqui a cinco anos. Enquanto me sentir bem na TVI não tenho razões para equacionar outras hipóteses.

Sobre o autorMaria João Morais

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TTouch elabora estratégias de impacto social da EDP e da Meo (com vídeo)

Além das peças de divulgação dos clubes dentro dos bairros, a TTouch criou para a EDP um filme sobre o projeto, com produção e realização de Henrique Blanc. Na iniciativa Partilha Casa com a Meo, foi responsável pela criação da marca, nome, conceito, identidade e linha gráfica, bem como de todas as peças de comunicação da Une.Idades

A TTouch é a agência criativa por trás da elaboração e implementação das estratégias de impacto social dos mais recentes projetos da Meo e da EDP. Com a Meo, a TTouch desenvolveu a iniciativa Partilha Casa, no qual integrou a Associação Une.Idades, que promove a partilha de casa entre jovens estudantes e séniores. No caso da EDP, a TTouch fez o desenho, a implementação e a comunicação da EDP Clube Runners, clube de corrida na Cova da Moura e no Zambujal, bairros na Amadora.

Na iniciativa Partilha Casa, que é um programa nacional que existe com o objetivo de promover a partilha de alojamento entre séniores e jovens universitários, a TTouch foi responsável pela criação da marca, nome, conceito, identidade e linha gráfica, bem como de todas as peças de comunicação da Une.Idades. Para além de promover a intergeracionalidade, a Une.Idades pretende responder a dois grandes problemas sociais da atualidade: a falta de habitação acessível e a solidão dos séniores.

Já para a EDP Clube Runners, a TTouch criou a identidade, a linha gráfica e o merchandising dos dois clubes de corrida, para as pessoas que vivem na Cova da Moura e no Zambujal, comunicando esta iniciativa solidária que facilita o acesso ao atletismo a jovens entre os 12 e 16 anos, apostando na formação, para criar uma comunidade desportiva forte dentro dos bairros e impactar socialmente através do desporto.

Além das peças de divulgação dos clubes dentro dos bairros, a TTouch criou para a EDP um filme sobre o projeto, com produção e realização de Henrique Blanc. Este projeto para a EDP Clube Runners contou com a colaboração da Associação Social Innovation Sports, que promove o desporto como um bem de interesse social, ao serviço das comunidades, famílias, jovens e crianças em situações de vulnerabilidade.

“Queremos mudar o mundo um bocadinho de cada vez, através daquilo que melhor sabemos fazer ativismo criativo”, explica Mariana Galindo. A cofundadora da TTouch acrescenta que “com o apoio e a confiança depositada por marcas como a Meo ou a EDP, temos conseguido, cada vez mais, mudar o paradigma da nossa indústria, dando mais sentido às estratégias de comunicação e ideias, orientando-as para o impacto e contribuindo, desta forma, para um mundo melhor e mais justo”.

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Sport Zone entrega comunicação à DLaundry

Depois da Companhia das Soluções e da Taylor, a marca desportiva, lançada pela Sonae em 1997, regressa à agência do grupo Samy Alliance, especializada em relações públicas, assessoria estratégica, eventos e gestão de redes sociais

A Sport Zone acaba de entregar a assessoria de imprensa e a comunicação estratégica à DLaundry, agência do grupo Samy Alliance especializada em relações públicas, eventos e gestão de redes sociais. Reforçar o posicionamento da marca desportiva, que conta com uma rede de 90 lojas no país, é a ambição do acordo assinado. “Adicionalmente, o compromisso desta colaboração passa também pela criação de experiências memoráveis e significativas para os stakeholders”, esclarece a Samy Alliance em comunicado.

Depois de ter sido comunicada pela Companhia das Soluções e pela Taylor, a insígnia regressa agora à consultora. “A Sport Zone já tinha histórico connosco, pelo que temos muito prazer em voltar a trabalhar a marca, agora a longo prazo. Enquanto parceiros de relações públicas, estamos muito entusiasmados com o ano [de colaboração] que se avizinha e todos os fantásticos projetos que teremos oportunidade de trabalhar em conjunto”, assume Alexandra Navarro, diretora de clientes executiva da Samy Alliance Portugal.

“Estamos a rumar cada vez mais longe, reforçando o nosso posicionamento enquanto parceiros de confiança, sempre alinhados com a visão e os objetivos dos nossos clientes”, acrescenta ainda a responsável. “Ao longo deste ano, a Samy Alliance continuará a sua jornada de crescimento e sucesso, redefinindo os limites da criatividade e inovação na indústria do marketing e da comunicação”, promete a agência. Lançada pela Sonae em 1997, a Sport Zone foi adquirida pela JD Sports, em outubro, por €300 milhões.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Audiências: Consumo diário de televisão atinge valor mais baixo do ano

Na semana de 8 a 14 de abril, o futebol ocupa a primeira posição do ranking global da programação, segundo a análise Data Insights do Havas Media Group. SIC e TVI aumentam a quota de audiência, RTP1 desce. O canal da Media Capital mantém a liderança semanal por cerca de um ponto percentual

O consumo global de TV desce mais uma vez esta semana e de forma acentuada, caindo cerca de 30 minutos por dia, e ficando agora nas 5h02m diárias, o valor mais baixo do ano, até agora.

Na variação do quota de audiência semanal, SIC, TVI e Cabo reforçam as respectivas quotas de audiência esta semana, RTP1 e Outros descem, com a TVI a manter a liderança semanal. Assim, a RTP1 perde quota de audiência e tem agora 10,3% de quota, ao contrário da SIC, que reforça e atinge os 14,9% de quota de audiência semanal, e da TVI, que reforça também e tem agora 16,0% de quota semanal. A Cabo reforça pela margem mínima, fica com 40,5% de quota, o Outros (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) desce, tem esta semana 16,6% de quota de audiência.

A CMTV continua na liderança da tabela dos canais mais vistos da cabo, mas nas posições que se seguem há novamente uma troca de lugares, com a CNN Portugal a subir até ao segundo lugar, por troca com a SIC Notícias, que encerra assim o pódio da semana. Nos lugares que se seguem estão a TVI Reality, STAR Channel, Hollywood, TVI Ficção e Globo, e esta semana destaque para o regresso de SIC Mulher e STAR Life à tabela dos canais mais vistos da cabo, ocupam as restantes posições do Top 10.

No top de programas da semana, o futebol continua a dominar o topo da tabela, desta vez com competições europeias: a transmissão de Futebol – Liga Europa/Benfica X Marselha, feita pela SIC, ocupa o primeiro lugar, e o jogo Liga dos Campeões/Paris SG X Barcelona, transmitido pela TVI está na posição seguinte. As restantes posições estão ocupadas pelo reality show da TVI, com Big Brother, seguido por Big Brother – Especial e por Big Brother – Os Grupos.

O programa da CMTV, Notícias CM, continua a ocupar a primeira posição no ranking dos programas mais vistos da cabo, mais uma vez dominado por conteúdos da CMTV. Nas posições que se seguem estão os desportivos Golos: Primeira Parte/Benfica X Moreirense e Golos: Segunda Parte/Benfica X Moreirense, e nas restantes encontramos o Grande Jornal – Noite e Investigação CM/Vidas de Sacrifício.

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Ikea celebra duas décadas em Portugal com campanha da Uzina (com vídeos)

Além da criatividade da Uzina, a campanha conta com a produção da Proud e a realização de Martim Condeixa. Estará presente em televisão, digital e publicidade exterior, de 15 de abril até ao final de junho, sob o mote “20 anos juntos. E ainda há muito por fazer”

A Ikea anunciava a chegada a Portugal em 2004, com a abertura da primeira loja no país, em Alfragide. Agora, a Ikea celebra os 20 anos em Portugal, com uma campanha multimeios criada pela Uzina, que decorre de 15 de abril até ao final de junho, sob o mote “20 anos juntos. E ainda há muito por fazer”. A campanha abrange várias ações externas e internas, de norte a sul do país, relacionadas com os principais marcos entre Portugal e a marca sueca.

A campanha publicitária, que estará presente em televisão, digital e publicidade exterior, pretende mostrar como a Ikea tem contribuído para uma vida melhor em casa, mantendo-se ao lado das famílias portuguesas nas diferentes fases da sua vida, com produtos e soluções de mobiliário e decoração, a preços acessíveis. Além da criatividade da Uzina, a campanha conta com a produção da Proud e a realização de Martim Condeixa.

Em destaque na campanha estarão os artigos mais vendidos da marca ou os que tiveram um investimento para redução de preço nesta campanha, adianta a Ikea em comunicado de imprensa.

“2004 foi o início de uma história de amor. A Ikea entrou em nossa casa, e ajudou-nos a fazer dela um espaço onde podemos viver melhor o nosso dia a dia, com soluções flexíveis e funcionais, a preços mais acessíveis. Esta campanha pretende recordar essa história, celebrar o que aconteceu nas nossas vidas ao longo destes anos, e como as nossas casas e a Ikea fizeram parte desses momentos, sabendo que haverá sempre coisas por fazer e por isso, muitas oportunidades”, explica Mónica Sousa, diretora de marketing da Ikea Portugal.

A campanha terá dois momentos: uma fase de notoriedade de marca, que começa agora, e, no próximo mês, uma segunda fase, que promove o envolvimento direto com os consumidores, desafiando-os a descobrir há quanto tempo a Ikea faz parte das suas vidas.

Os filmes publicitários da campanha, Jantar Romântico e A Primeira Vez, já estão no ar.

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Carlos Verduras nomeado novo diretor de marketing da Michelin Portugal e Espanha

O profissional, que conta cerca de 15 anos de experiência no setor dos pneus e é membro do comité de direção da Michelin IB, vai ter a responsabilidade de fortalecer a imagem do grupo na região ibérica. Carlos Verduras iniciou o percurso profissional no marketing na Microsoft, desenvolvendo a sua carreira nas áreas comerciais, operacionais e de marketing

Carlos Verduras é o novo diretor de marketing da Michelin para Portugal e Espanha. O profissional, que conta cerca de 15 anos de experiência no setor dos pneus e é membro do comité de direção da Michelin IB, vai ter a responsabilidade de fortalecer a imagem do grupo na região ibérica.

Licenciado em administração e direção de empresas pela Universidad Autónoma de Madrid, Carlos Verduras iniciou o percurso profissional no marketing na Microsoft, desenvolvendo a sua carreira nas áreas comerciais, operacionais e de marketing, em relação direta com clientes e gerindo equipas. Em 2010 integrou a Euromaster, empresa do grupo Michelin em que ocupou diversos cargos. Mais recentemente exerceu funções como diretor de marketing e comunicação da Euromaster para Portugal e Espanha.

“É uma honra, e um verdadeiro desafio, passar a fazer parte da Michelin, marca de referência a nível mundial, e líder indiscutível no mercado ibérico. Temos muitos e grandes desafios pela frente, como continuar a liderar a mudança do sector mediante a nossa estratégia centrada na qualidade dos nossos produtos e na sustentabilidade, num mercado em que o foco no cliente, e na sua satisfação, assumem maior relevância do que nunca”, afirma Carlos Verduras em comunicado.

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Acne assina campanha da CIN que promove as duas áreas responsáveis por 40% da faturação global da empresa (com vídeos)

Divulgada na imprensa escrita, no Expresso e na Visão, a campanha, com planeamento da Mindshare, está também a ser veículada nas edições digitais das publicações da Medialivre, no Público e no Observador, além das redes sociais e do canal de YouTube da marca

Com criatividade da Acne, produção da Deloitte Digital e planeamento de meios da Mindshare, a nova campanha publicitária multimeios da CIN dá a conhecer as gamas de tintas industriais e de proteção anti-corrosiva. Estas duas áreas de performance coating da empresa centenária são responsáveis por 40% da faturação global da companhia, que é o 10º maior fabricante europeu de tintas, segundo a publicação European Coatings Journal.

Divulgada na imprensa escrita, no Expresso e na Visão, a campanha está também presente nas edições digitais das publicações da Medialivre, no Público e no Observador, além das redes sociais e do canal de YouTube da marca, avança a CIN ao Meios&Publicidade. O objetivo é mostrar que a CIN é responsável por decorar e proteger comboios, gruas, bicicletas, túneis, viadutos, pavimentos e até mesmo frascos de cosmética. “É esta dimensão, capacidade de resposta e diversidade que queremos dar a conhecer aos portugueses através da campanha que explica que a CIN também está presente em muito do que nos rodeia”, refere Liliana Leis Soares, diretora-adjunta de marketing da CIN, empresa que fechou 2022 com um volume de negócios consolidado de €389 milhões.

“Nesta nova campanha de posicionamento, damos a conhecer as soluções de alto desempenho que pintam o dia a dia dos portugueses e que vão muito para além do que se imagina. Se vir um anúncio de pistas de esqui, torres eólicas, helicópteros ou barcos, não estranhe, é da CIN”, esclarece a marca em comunicado de imprensa. A nova campanha da antiga Companhia Industrial do Norte, que adotou a designação CIN em 1917, reforça a existência destes dois segmentos e explica aos consumidores a variedade de suportes que utilizam os produtos que desenvolve e comercializa.

“A nossa marca é conhecida por pintar as paredes lá de casa, mas nem todos sabem a amplitude das áreas de atuação da CIN. A verdade é que desenvolvemos um conjunto vasto de soluções inovadoras e de alto desempenho para inúmeros projetos em todo o mundo”, esclarece a diretora-adjunta de marketing da CIN.

 

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Renascença antecipa Rock in Rio Lisboa com lançamento de rádio temática

Para além de dedicar espaço em antena à promoção do festival, que se realiza nos dias 15, 16, 22 e 23 de junho, o Grupo Renascença Multimédia lançou uma rádio digital que só passa música de artistas que já atuaram no evento

Renascença Rock in Rio é o nome da rádio digital dedicada ao festival que o Grupo Renascença Multimédia acaba de lançar no âmbito da parceria estratégia que tem com os promotores do evento. A criação do novo canal insere-se nas comemorações das duas décadas do festival na capital portuguesa. “São horas e horas de muita música com as bandas e os artistas que nos últimos 20 anos fizeram a história do Rock in Rio Lisboa e construíram parte da memória musical de Portugal”, informa a empresa em comunicado.

A Renascença vai também dedicar espaço em antena à promoção do festival ao longo dos próximos meses. “A celebração dos 20 anos do Rock In Rio Lisboa marca também presença no on air da estação. No programa As Três da Manhã, Ana Galvão, Inês Lopes Gonçalves e Joana Marques vão recordar todas as histórias e emoções dos últimos 20 anos do festival. Acontece à terça-feira feira, às 9h15, com a rúbrica Não Sabia”, refere o documento.

“No programa T3, das 17h às 20h30, no decorrer desta semana, Renato Duarte, Filipa Galrão e Daniel Leitão vão perguntar as horas e o minuto certo em que tocou um artista Rock in Rio. Quem souber só tem de ligar e ganhar bilhetes para os vários dias do Rock in Rio Lisboa 2024”, informa ainda o Grupo Renascença Multimédia. A 10ª edição do Rock in Rio Lisboa realiza-se nos dias 15, 16, 22 e 23 de junho de 2024 no Parque Tejo. A Renascença é novamente a rádio oficial do festival, que conta com a atuação de Ed Sheeran, Doja Cat e Scorpions.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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GCIMedia Group adere à APECOM

O GCIMedia Group, que integra as agências de comunicação GCI e Media Consulting, é a 13a empresa a aderir à Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação, presidida por Maria Domingas Carvalhosa, no espaço de três anos

O GCIMedia Group acaba de aderir à Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação (APECOM). É a 13a empresa a fazê-lo no espaço de três anos. “Esta integração acontece porque queremos contribuir ainda mais ativamente para a defesa e promoção do nosso setor, colocando também ao serviço desta importante associação que nos representa, o expertise das nossas agências, nomeadamente a GCI e a Media Consulting com mais de 25 anos de existência e muitas provas dadas ao longo do tempo”, confirmou ao M&P André Gerson, diretor-executivo do grupo.

O processo de formalização da adesão do GCIMedia Group à APECOM, organização presidida por Maria Domingas Carvalhosa desde 2021, foi concluído no dia 11 de abril. “Reconhecemos que a criação de sinergias é crucial para o nosso futuro enquanto grupo e para a própria resiliência do setor da consultoria de comunicação”, admite o responsável.

“A representatividade através da APECOM espelha o sentido de cooperação entre as empresas e a riqueza que daí advém é crucial ao progresso. Prova disso é a iniciativa pela autorregulação do lobbying. O GCIMedia Group acaba de aderir também ao Código de Conduta de Assuntos Públicos para a Representação Legítima de Interesses [elaborado pela APECOM], subscrevendo a missão da associação”, revela ainda André Gerson, que no início do ano foi nomeado diretor-executivo do GCIMedia Group.

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FCB Lisboa é a única portuguesa no top 25 das melhores agências em causas sociais

O ACT Good Report classifica campanhas, empresas de publicidade, marcas e países pela criatividade na abordagem às questões ambientais e na defesa de mudanças sociais, distinguindo-os como ‘Os melhores a promover o bem’

A FCB Lisboa é a única agência criativa portuguesa na lista das 25 agências mundiais melhor classificadas, a nível das campanhas que promovem causas sociais, figurando na 25.ª posição da tabela do ACT Good Report. Este relatório classifica campanhas, empresas de publicidade, marcas e países pela criatividade na abordagem às questões ambientais e na defesa de mudanças sociais, distinguindo-os como ‘Os melhores a promover o bem’.

A FCB Lisboa é também a única agência portuguesa com um projeto entre as ‘As 40 melhores campanhas a promover o bem’, com a campanha (Re)Constituição Portuguesa, que se encontra na 21.ª posição da lista. Portugal está presente na lista dos 10 países que melhor promovem causas sociais, encontrando-se na 8.ª posição. O ACT Good Report é compilado anualmente pela ACT Responsible, associação internacional sem fins lucrativos de defesa da publicidade, em colaboração com a World Advertising Research Center (WARC), empresa global de estudos de mercado na área da publicidade.

As classificações do ACT Good Report são calculadas combinando o desempenho de campanhas de várias iniciativas do programa ACT Responsible com os resultados do recém-publicado WARC Creative 100. A associação explica em comunicado que o estudo não segue critérios nem categorias elaborados, olhando apenas para a qualidade do trabalho em nome de causas do bem. Um total de 1250 campanhas, produzidas por 804 agências, para 995 anunciantes (sem fins lucrativos, setor público e marcas comerciais), em 76 mercados, foram avaliadas no último relatório ACT Good Report.

Na tabela das 20 redes de agências criativas que melhor promovem causas sociais encontram-se a FCB Global, que lidera a classificação, o Havas Group, que ocupa o segundo lugar, seguido do Grey Group, na terceira posição. Em quarto lugar, figura a DDB Worldwide, enquanto o Publicis Worldwide fecha o top 5.

Entre as 25 agências mundiais que melhor impactam causas sociais com as suas campanhas, a Publicis Conseil, de Paris, é a melhor posicionada, seguida da Adam&EveDDB, de Londres, em segundo lugar, e da Havas Paris, que figura na terceira posição. O quarto lugar é ocupado pela FCB Canadá, seguida pela FCB Índia, na quinta posição.

França, Estados Unidos, Reino Unido, Índia, e o Canadá ocupam, respetivamente, o top 5 da lista dos 10 países que melhor promoveram causas sociais. No que diz respeito às marcas que melhor promovem causas sociais, encontram-se a Renault na liderança, a Unilever no segundo lugar, seguida da Campaign Against Living Miserably (CALM), que ocupa a terceira posição. A Fundação Anne de Gaullen está no quarto lugar, seguida da Adidas na quinta posição.

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TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em março

O futebol continua a dominar as preferências dos telespetadores portugueses. No terceiro mês do ano, segundo os dados oficiais do Social Media Explorer do grupo Marktest, os cinco programas mais vistos foram disputados em estádios

No terceiro mês do ano, o futebol ocupou as cinco primeiras posições do top 10 dos programas. De acordo com os dados oficiais do Social Media Explorer, do grupo Marktest, a primeira posição pertenceu ao jogo de preparação para o Euro 2024, Portugal x Suécia, transmitido na RTP1 a 21 de março, com uma audiência média de 2.019.900 espetadores.

Na segunda posição, ficou o encontro a contar para a Liga Europa, SL Benfica x Rangers FC, transmitido na SIC a 7 de março. Seguiu-se, depois, o Arsenal FC x FC Porto, a contar para a Liga dos Campeões, transmitido na TVI no dia 12 de março, em terceiro lugar.

Nos programas gravados e visionados no próprio dia, a liderança foi ocupada pelo magazine humorístico de Ricardo Araújo Pereira, Isto É Gozar Com Quem Trabalha – Especial Outra Vez Eleições, do dia 11 de março. Nas gravações de sete dias, o melhor programa foi o Taskmaster, transmitido na RTP1 a 20 de março.

Nas redes sociais, na primeira posição da tabela mantém-se em destaque o reality show Big Brother, que este mês terminou o Big Brother Desafio Final e estreou uma nova edição. O programa das manhãs da TVI, Dois Às 10, ocupa o segundo lugar da tabela e, em terceiro, ficou o programa semanal da SIC Fama Show.

O programa da tarde da TVI, Goucha, encontra-se em quarto lugar, à frente da telenovela Senhora do Mar, exibida pela SIC, em quinto lugar. A série Morangos com Açúcar ocupa o sexto lugar, seguida do programa Júlia, da SIC, em sétimo. A novela Flor Sem Tempo, da SIC, surge em oitavo lugar

A finalizar este top 10 encontram-se dois programas da SIC. O programa das manhãs, Casa Feliz, ocupa a nona posição e A Máscara, concurso de talentos com figuras públicas, terminou o mês no décimo lugar.

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