As marcas em torno do Carnaval brasileiro
Cerca de 10% das vendas de cerveja no Brasil realizam-se durante o período de Carnaval. Este é só um exemplo que traduz a atenção que as marcas brasileiras depositam no […]
Rui Oliveira Marques
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Cerca de 10% das vendas de cerveja no Brasil realizam-se durante o período de Carnaval. Este é só um exemplo que traduz a atenção que as marcas brasileiras depositam no Carnaval. O jornal O Estado de São Paulo referia aliás, de acordo com um estudo, que 536 empresas já tinham patrocinado de alguma forma o Carnaval da cidade de Salvador. Já no Rio de Janeiro, com os orçamentos das 12 escolas de samba a totalizarem os 23 milhões de euros, cada camarote ocupado pelas marcas no Sambódromo custa entre 700 mil euros e dois milhões de euros. “O Carnaval do Rio é sólido e internacional, mas está cada vez mais caro e as escolas têm de apelar para enredos patrocinados, o que cria outro paradigma para a festa”, comentou ao Estado de São Paulo Gal Barradas, vice-presidente da agência MPM Propaganda.
Já o patrocínio ao Carnaval de Olinda e Recife acabou com duas empresas cervejeiras em tribunal para decidir quem deveria levar o titulo de patrocinadora. A Schincariol tinha recebido o aval para patrocinadora principal, mas a câmara municipal decidiu entregar o título à Ambev. Em Salvador, o Banco Itaú estreou-se como patrocinador, um posto que até aqui estava reservado ao concorrente Bradesco. Esta instituição é, aliás, uma das patrocinadoras das transmissões televisivas dos desfiles das escolas de samba no Rio e de São Paulo, da responsabilidade da Rede Globo, onde cada quota de patrocínio custa cerca de seis milhões de euros. Outro exemplo de dinâmica em torno do Carnaval vem da Bahia, que conta, na lista de patrocinadores, com marcas como o banco Itaú, a cerveja NovaSchin, a Vivo e a cadeia de electrodomésticos Ponto Frio.