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A futura Lei da Rádio

No próximo ano o governo vai rever a Lei da Rádio. A medida fazia parte do Programa de Governo e está inscrita no Orçamento de Estado de 2008. Altura para […]

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A futura Lei da Rádio

No próximo ano o governo vai rever a Lei da Rádio. A medida fazia parte do Programa de Governo e está inscrita no Orçamento de Estado de 2008. Altura para […]

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No próximo ano o governo vai rever a Lei da Rádio. A medida fazia parte do Programa de Governo e está inscrita no Orçamento de Estado de 2008. Altura para ouvir as expectativas dos operadores sobre a lei que regula o sector e fazer o balanço da última alteração introduzida no diploma: as quotas de música portuguesa

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Uma lei para acabar de vez com a instabilidade legislativa do sector. É este o desejo de José Luís Ramos Pinheiro, administrador do Grupo Renascença, quando questionado sobre as expectativas do grupo que reúne as emissoras RFM, Renascença e Mega FM, relativamente à futura Lei da Rádio, projecto cuja revisão o governo coloca na proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2008. “A minha preocupação é que a próxima Lei da Rádio termine com a instabilidade legislativa que o sector atravessa desde 2001”, refere José Luís Ramos Pinheiro, relembrando as sucessivas propostas de revisão de que o diploma já foi objecto tanto nos governos PSD como PS. “Queremos uma Lei da Rádio que seja estratégica para o sector e com perspectivas de futuro”, sintetiza o responsável do grupo Renascença, que detém as duas estações líderes de audiências segundo o Bareme Rádio.

No grupo Media Capital a perspectiva da revisão do diploma que regula o sector também é encarado com alguma expectativa. “A revisão da Lei da Rádio é uma questão já com muitos anos de discussão e de tempo perdido, num sector em que pode ser decisiva para a sua revitalização”, começa por relembrar Jordi Jordà, director-geral da MCR, quando questionado sobre quais as alterações que gostaria de ver reflectidas no futuro diploma que regula o sector. “Talvez o aspecto mais importante a realçar seja a necessidade de flexibilizar as limitações a que as rádios estão sujeitas para que se possam preparar para os desafios que enfrentam: investimento publicitário estagnado, evolução para um futuro digital e optimização dos recursos disponíveis (incluindo frequências) para melhorar a oferta de rádio em Portugal para os ouvintes”, descreve o responsável do braço radiofónico da Media Capital, grupo que detém o Rádio Clube, Rádio Comercial, Best Rock, Rádio Cidade, Romântica FM e M80.

A questão do digital e a necessidade de preparar a lei que regula o sector para essa cada vez mais presente realidade é igualmente realçada por José Luís Ramos Pinheiro. O novo diploma deverá responder aos “desafios e definir o acesso ao digital”, diz o responsável do grupo Renascença. “Se não o fizer acaba por ser uma lei provisória. Daqui a um par de anos tem de voltar a ser revista. Tem de ser um diploma que reflicta essas preocupações”, considera. “Não vale a pena fazer nenhuma reforma [no diploma] se não for profunda”, afirma peremptório Ramos Pinheiro.

José Faustino é igualmente afirmativo quanto à necessidade de imprimir mudanças de fundo ao actual diploma. Quando questionado sobre as mudanças que, no entender da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR), deveriam ser imprimidas na futura proposta de alteração da Lei da Rádio, é contundente. “Devia-se alterar tudo”, começa por dizer o presidente da APR. Instado a precisar as reformas em concreto, o responsável adianta que “é sempre muito difícil, pois são um conjunto de pequenas coisas que acabam por ser muito importantes” na actividade dos operadores. “A Lei deve ser adaptada à realidade e devem-se retirar, se calhar, mais de 20 alíneas que só criam constrangimentos aos operadores de radiodifusão”, diz o presidente da APR. José Faustino concretiza dando como exemplo desse conjunto de alíneas excessivas as colocadas na questão da programação com o objectivo para impedir a transmissão em cadeia. “Não era mais fácil simplesmente proibir a transmissão em cadeia?”, questiona. O responsável associativo interroga ainda o porquê do impedimento das estações de rádio poderem receber donativos directos das edilidades, como terrenos para a instalação de uma rádio, o que, no seu entender, coloca o meio numa situação de desigualdade face a outros sectores de actividade. O facto dos proprietários das estações terem de exercer a 100% esta actividade também levanta algumas questões, já que, relembra, muitos dos promotores tradicionais de rádios locais ou regionais – associações de bombeiros ou culturais – não cumprem com esses requisitos. A obrigação das rádios terem jornalistas profissionais nos seus quadros, a percentagem de horas de emissão exigidas “e que não são suportadas pelos mercados publicitários locais”, a questão da propriedade e dos alvarás – “uma entidade que tenha dois ou três alvarás não pode fazer uma venda individualizada, mas sim em conjunto” – e, por fim, das quotas de música portuguesa (ver caixa) são algumas das alíneas que José Faustino gostaria que sofressem reformulações.

Uma questão de propriedade

A questão da propriedade, mais concretamente dos seus limites, a avaliar pelos operadores ouvidos pelo M&P, é algo que toca fundo a todos, independentemente da sua dimensão. Na Media Capital Rádios a eliminação do limite de propriedade das estações é uma reivindicação antiga. “Este é de facto um dos mais importantes aspectos que, em nossa opinião, faz sentido rever”, diz Jordi Jordà. “A flexibilização dos limites à propriedade de estações de rádio e de frequências constitui de facto um verdadeiro “nó górdio' no sector, uma vez que impede o desenvolvimento de rádios de cariz verdadeiramente nacional, leva a uma afectação ineficiente de recursos e desincentiva e trava o investimento no sector”, justifica o director-geral da MCR. “Temos hoje centenas de rádios em Portugal que mal conseguem subsistir e com uma programação em muitos casos débil e até artesanal, quando temos também projectos com potencial para liderarem o sector em termos de inovação e de impacto no público, que para conseguirem uma cobertura minimamente eficaz e cumprirem a Lei têm de desenvolver complexas teias de acordos de retransmissão e de arcar com estruturas de custos duplicadas e desnecessárias”, argumenta.

Uma temática que vem inserir-se na discussão em torno da Lei que Promove o Pluralismo, a Independência Perante o Poder Político e Económico, a Transparência e a Não Concentração da Titularidade nos Meios de Comunicação Social, um diploma em fase de recolha dos pareceres dos parceiros sociais. A última versão do projecto-lei é “inaceitável” no que ao sector radiofónico diz respeito, considera José Luís Ramos Pinheiro. “Uma empresa ter 50% das audiências totais de rádio implica que, por parte da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), seja levantado um processo”, explica o administrador do grupo Renascença. Fora desse processo estariam as rádios estatais, as locais e regionais, o que significa, que objecto dessa análise “ficariam apenas a Renascença, a RFM e a Rádio Comercial” as únicas nacionais remanescentes. “Todos os trimestres a ERC teria de abrir sucessivos processos, o que revela falta de adequação da lei à realidade do sector”, conclui José Luís Ramos Pinheiro.

José Faustino também questiona alguns dos aspectos da Lei da Titularidade. “Não havia necessidade desta lei, basta regular sector a sector”, começa por frisar o presidente da APR. “Regular o mercado por estudos de sondagem é complicado. A Lei prejudica quem tem mais audiência e nada está regulamentado para as rádios locais”, sintetiza o responsável associativo.

O responsável do grupo Renascença resume as expectativas do mercado face à futura nova lei. “Que seja um diploma que apresente soluções que permita atrair investimento para a rádio. Não só em termos publicitários, mas também de outros operadores com capacidade de investimento.”

Ana Marcela

Rádios prontas a cumprir quotas

Embora a forma como a fiscalização para o cumprimento das quotas de música portuguesa nas rádios levante várias críticas por parte dos operadores, estes mostram-se disponíveis para colaborar com a ERC e não têm grandes dúvidas de que vão cumprir os mínimos exigidos pela Lei da Rádio

No início de Novembro arranca o processo de fiscalização para o cumprimento das quotas de música nas rádios nacionais. O processo de verificação iniciou-se no mês de Outubro, mas numa lógica experimental de implementação do sistema. O objectivo é que este mês todos os instrumentos estejam a operar e as rádios já “estejam sujeitas ao regime de sanção”, explicou ao M&P Estela Lino, coordenadora da unidade de fiscalização da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), responsável pelo processo.

O sistema de fiscalização “começou a ser implementado nas rádios nacionais, pertencentes aos grandes grupos, e será progressivamente alargado às rádios mais pequenas”, explicou José Faustino, presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR).

De acordo com a medida introduzida na Lei da Rádio, o incumprimento das quotas vai implicar o pagamento de coimas entre os 3 e os 15 mil euros para as estações locais e entre 30 e 50 mil euros nas estações nacionais.

José Faustino acredita, contudo, que não serão aplicadas multas, uma vez que “a ERC deve ter uma atitude mais pedagógica do que repressiva”, para além de que as rádios nacionais “sempre cumpriram as quotas”, garante. Tendo em conta pelo menos as declarações dos responsáveis por rádios ouvidos pelo M&P, as estações nacionais já estarão a cumprir o mínimo estabelecido pela Lei da Rádio (variável entre os 25 e os 40%, que pode elevar-se para os 60% no que diz respeito ao serviço público de rádio), findo o prazo estipulado de três semestres (18 meses) para a adaptação progressiva das rádios aos mínimos.

Fiscalização levanta problemas

Sobre a fiscalização iniciada no início de Outubro, José Faustino reitera a posição que tem vindo a manifestar, afirmando que a “maior dificuldade para as rádios será provar que cumprem as quotas”, garantindo que a “fiscalização será difícil de implementar” e que o processo, até tudo estar operacional, “terá de ser gradual”. Ainda assim, o responsável assegura que “as rádios estão disponíveis para colaborar, porque têm interesse em mostrar que cumprem”.

De resto, o modelo de fiscalização, que implica o envio informático de listas das músicas emitidas por cada estação à ERC, é também alvo de críticas por parte dos operadores de rádio ouvidos pelo M&P. O objectivo é que este envio se processe de forma automática, sendo o sistema de automação da própria rádio a enviar o ficheiro para a base de dados da ERC, que estará disponível no portal. As emissoras poderão ir consultando, ao longo do mês, como se encontra a sua percentagem e adaptar a sua escolha musical, sendo que a contabilização é feita no final de cada mês.

Pedro Ribeiro, director da Rádio Comercial, garante que a estação da Media Capital Rádios está tranquila porque, segundo adianta, “já respeitamos a quota há vários meses”. Contudo, faz notar que “quem fez a lei deveria ter mecanismos para fiscalizar”, argumentando que o sistema adoptado leva a que sejam as “estações a fiscalizar-se a si próprias”. José Luís Ramos Pinheiro, administrador do grupo Renascença, opina no mesmo sentido ao referir que “o legislador não pode fazer a lei sem saber quais serão as consequências”, adiantando que o processo de fiscalização será “moroso e complicado”. De qualquer forma, também Ramos Pinheiro garantiu ao M&P que as rádios do grupo “há muito que cumprem as quotas” e pretendem continuar a cumprir a lei “tanto quanto possível”. Assegurando que estão a colaborar com o sistema de fiscalização da ERC, faz lembrar que, apesar das rádios não terem encargos financeiros com o sistema adoptado, há um recurso que as rádios inevitavelmente terão de aplicar – o tempo.

Também o director da TSF, José Fragoso, embora refira que a música não tem um papel tão relevante na rádio que dirige, garante que sempre andaram “por cima” da quota de música portuguesa obrigatória. Em termos de fiscalização, Fragoso não se junta às críticas e garante que tudo está a correr sobre rodas. Adiantando que a TSF se encontra desde Maio dentro de um grupo piloto de seis rádios que tem contribuído para testar o funcionamento do processo, refere que a rádio não tem qualquer acréscimo de trabalho. “Entregamos todos os meses a listagem das músicas que passamos” uma informação que tinham disponível de qualquer forma. “No caso da TSF não temos qualquer problema”, garante.

No que diz respeito aos custos, embora uma das premissas presentes na lei fosse de que as rádios não seriam prejudicadas, José Faustino critica ainda o facto de conhecer casos em que “os operadores do software estão a querer cobrar dinheiro” às rádios onde instalam os sistemas, que não têm ainda indicação sobre quem vai fazer o pagamento.

Críticas mantêm-se

O início da fiscalização não fez calar as muitas críticas feitas por parte dos operadores de rádio em relação à imposição das quotas de música portuguesa.

José Faustino reafirma-se totalmente contrário à lei, acusando-a de ser “uma medida proteccionista da indústria fonográfica”. Para o presidente da APR, as rádios têm neste contexto o papel de “bode expiatório”, e adianta que a medida é desnecessária, uma vez que as rádios portuguesas sempre cumpriram as quotas, “à excepção da RFM e da Rádio Comercial”, de resto duas das rádios com mais audiência em todo o país.

A opinião é partilhada por Pedro Ribeiro, que é “contra qualquer fixação de quotas em qualquer meio”. O director de programação da Rádio Comercial afirma que “o legislador não teve em conta a realidade em que nos encontramos”, garantindo não existir em Portugal produção musical que justifique a percentagem exigida.

Ramos Pinheiro aponta no mesmo sentido, ao afirmar que a lei parte de “um equívoco de base, que tem a ver com a própria dimensão cultural do país”, ao mesmo tempo que assegura que as emissoras do Grupo Renascença sempre fizeram um trabalho de divulgação de música portuguesa e que “não se pode esperar que as rádios só por si resolvam o problema de défice de produção musical”. Finalmente, também José Fragoso defende que “deve ser salvaguardado o direito a programar pela rádio”.

Maria João Morais

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O que pode ler na edição 979 do M&P

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas

Na edição 979 do M&P, o destaque vai para um artigo que questiona se a publicidade minimalista veio para ficar, tendo em conta as várias campanhas lançadas recentemente que seguem esta linha, como a ‘Iconic Needs No Explanation’, da McDonald’s.

Com a atenção do consumidor a durar menos do que um scroll, a publicidade minimalista fala para os consumidores que procuram transparência, autenticidade e humildade. A tendência é um movimento de regresso à simplicidade.

A McDonald’s está também em destaque nos Prémios Marketing M&P’24, ao vencer o prémio Marketeer do Ano (Sérgio Leal, diretor de marketing e comunicação da McDonald’s) e o Grande Prémio, com a campanha ‘Tu Mereces Mac’, criada pela BBDO, que é eleita Agência Criativa do Ano.

Na cerimónia de entrega de prémios, a 16 de abril no Montes Claros – Lisbon Secret Spot, no Monsanto, em Lisboa, a OMD sobe ao palco como Agência de Meios do Ano. Além destes prémios foram atribuídos outros 38 troféus (12 Ouros, 14 Pratas e 12 Bronzes).

No ranking mensal da Snack Content Portugal, elaborado em exclusivo para o M&P, Dio Rods é o ‘gamer’ nacional com mais interações no Instagram. Pedro Timóteo ocupa a segunda posição, com cerca de um quarto do ‘engagement’ do líder da tabela.

Apesar de a imprensa estar em queda, está na calha o relançamento de algumas publicações extintas no passado, como o jornal 24 Horas e a versão em papel da revista Fora de Série, por exemplo), enquanto alguns grupos de media fazem parcerias entre eles, como o Público com a TSF.

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Francisco Faria, criador de conteúdos digitais e fundador das marcas portuguesas Hurricane e Blue Avenue, conta as razões que o levam a mudar-se de Lisboa para Madrid.

Miguel Valente, diretor criativo da Winicio, explica na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?’ as razões da escolha da ‘Whatever’s Confortable”, da Wieden + Kennedy para a marca de bebidas Southern Confort, como a campanha que gostaria de ter feito. A ‘4 Anos de Isolamento’, para a Associação Salvador, é a que mais gostou de fazer.

Na opinião, João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Impresa, escreve que se pensarmos nos efeitos que a guerra das tarifas vai provocar nos investimentos publicitários, teremos a certeza de que a primeira reação será a de levantarmos muros.

Hélder Pombinho, diretor criativo de design de marca da VML Branding, desmonta os mitos sobre os quais fomos alicerçando as convicções sobre o insucesso nacional, para questionar as razões de não haver marcas portuguesas globais.

Questionando se os videojogos com o intuito de violar mulheres são aceitáveis, Paula Cosme Pinto, comunicadora para a igualdade de género e temas sociais, escreve sobre o No Mercy, que apesar das críticas e denúncias permanece à venda em Portugal, com uma avaliação “muito positiva” dos utilizadores.

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo, em conjunto com a Initiative, para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas.

Cada vez que dizem uma asneira, o tradicional ‘bip’ do som de censura é substituído pelo som ‘Ciiiffff’, enquanto a boca do apresentador é coberta por um logotipo digital do Cif.

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iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

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Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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Tarifas de Trump obrigam Temu e Shein a cortar no investimento publicitário

As medidas têm impacto nos consumidores norte-americanos e são um golpe para as empresas tecnológicas como a Meta ou o YouTube, que vão ser afetadas pela quebra na publicidade

A Temu e a Shein, dois dos maiores anunciantes nas redes sociais dos Estados Unidos, estão a reduzir o investimento publicitário devido às tarifas impostas por Donald Trump e planeiam aumentar os preços dos produtos já na próxima semana, noticia o Financial Times.

O envio de produtos fabricados na China a preços baixos para os consumidores norte-americanos tem os dias contados. Uma ordem executiva da Administração Trump ameaça este modelo de negócio. A partir de 2 de maio, as mercadorias com valor inferior a 800 dólares (€700) enviadas da China e de Hong Kong para os Estados Unidos deixam de estar isentas de tarifas.

O fim da isenção de tarifas tem efeitos diretos nos custos de produção e ambas as empresas já começaram a cortar nos anúncios digitais.

A despesa publicitária média diária da Temu em plataformas como Facebook, Instagram, TikTok, X e YouTube caiu, em média, 31% nas duas semanas entre 31 de Março e 13 de Abril, em comparação com os 30 dias anteriores, de acordo com estimativas da empresa de estudos de mercado Sensor Tower.

Já a despesa publicitária média diária da Shein no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Pinterest caiu, em média, 19% no mesmo período, acrescenta a empresa.

As medidas têm impacto nos consumidores norte-americanos e são um golpe duro para empresas tecnológicas como o Facebook da Meta e o YouTube, que vendem espaços publicitários aos vendedores chineses para que possam chegar ao público ocidental.

As receitas da Meta provenientes da China, por exemplo, ascendem a 18,4 mil milhões de dólares (€16,2 mil milhões) em 2024, o que representa cerca de 10% das receitas totais da empresa, no valor de 165 mil milhões de dólares (€145,3 mil milhões), de acordo com os resultados financeiros da tecnológica.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Zendaya vive aventura intergaláctica em campanha da On

A atriz norte-americana (na foto) protagoniza ‘Zone Dreamers’, o filme publicitário que divulga a coleção ‘Movement Lifestyle’ da marca de roupa desportiva suíça, realizado por Nadia Lee Cohen

A atriz Zendaya é a protagoniza da campanha ‘Zone Dreamers’ para a marca de roupa desportiva suíça On. Realizado pela artista visual Nadia Lee Cohen, o filme publicitário, que promove a coleção ‘Movement Lifestyle’, mostra a atriz e cantora norte-americana no papel de uma extraterrestre a viver uma aventura intergaláctica, enquanto dá a conhecer Cloudzone, o novo modelo de ténis unissexo.

“Adorei colaborar com a On no desenvolvimento de uma campanha tão criativa e inesperada, que promove a coragem, a amizade e a confiança que nos permite sair da nossa zona de conforto para experimentar algo novo”, explica Zendaya, citada em comunicado de imprensa.

O anúncio, cocriado pela artista, recupera o estilo retro da ficção científica da década de 70, adaptando-o aos conceitos estéticos atuais. O figurino futurista usado por Zendaya, criado pelo ‘designer’ Law Roach, tem despertado interesse mas não está à venda.

Num mercado cada vez mais competitivo, a marca aposta em narrativas criativas e visuais impactantes para se destacar. “Trabalhar com a Zendaya, em parceria com Nadia Lee Cohen e Law Roach, permitiu-nos ir além dos limites do ‘storytelling’ criativo. Em ‘Zone Dreamers’, construímos um mundo surreal, ainda que profundamente humano, onde cada movimento se torna numa metáfora para a confiança, a conexão e as possibilidades criativas”, refere Alex Griffin, diretor de marketing da On, citado no documento.

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HoneyGuide comunica rebranding do hotel Forte de Gaia

Assessoria de imprensa, comunicação e marketing de influência são os serviços a prestar ao hotel em Vila Nova de Gaia (na foto), anteriormente designado The Lodge e agora integrado no grupo Marriott International

Catarina Nunes

A HoneyGuide é a agência responsável pela comunicação, assessoria de imprensa e marketing de influência do hotel Forte de Gaia – Autograph Collection, em Vila Nova de Gaia, anteriormente designado The Lodge, marcando a nova etapa sob propriedade da Azora Capital e integrado na Autograph Collection, do grupo Marriott International.

Com design de interiores de Nini Andrade e Silva e inspirado na tradição vinícola, o hotel é o primeiro Autograph Collection no Porto e o terceiro no pais, onde o grupo hoteleiro já tem o The Ivens, em Lisboa, e o Domes Lake, no Algarve.

“Acreditamos numa estratégia de relações públicas 360°, ou seja, além da assessoria tradicional trabalhamos também o marketing de influência, seja de forma mais orgânica ou com criação de conteúdos pagos, que ajudam a reforçar a mensagem que queremos passar em cada momento. Acreditamos muito em parcerias e por isso também fazemos a ponte com outras marcas, para criar projetos com mais impacto real”, explica Mónica Pimentel, cofundadora da agência de comunicação HoneyGuide, em declarações ao M&P.

Localizado em Gaia, entre as caves de vinho do Porto e o rio Douro, o Forte de Gaia está a investir numa estratégia de refinamento operacional e de formação com os padrões do Marriott, para captar clientes de mercados de alto valor, como os Estados Unidos, Reino Unido, França e Espanha. O crescimento passará por uma aposta no segmento MICE (turismo de negócios e conferências) e em experiências vínicas e culturais imersivas, em conjunto com parceiros da região. A intenção é diferenciar a proposta também para os clientes que viajam em lazer e procuram experiências de luxo.

“Os objetivos do Forte de Gaia com esta parceira são a amplificação da sua mensagem e proposta de valor. O Forte de Gaia é um projeto muito especial que, mais do que apenas um local bonito para dormir e com uma localização privilegiada, posiciona-se como um local de experiência da cultura do Porto, da tradição vinícola e da história da região. O objetivo é que os hóspedes possam desfrutar de experiências como provas vínicas, visitas às caves do vinho do Porto, experiências gastronómicas e culturais, entre outras. Vamos ajudar a construir parceiras, pensar em momentos especiais com lideres de opinião e ações, que depois possam ser estendidas também ao cliente final”, refere Mónica Pimentel.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

Diretora do Meios&Publicidade
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Turismo de Portugal atrai festivaleiros com campanha da Dentsu

“A campanha ‘Portugal Music Festivals Headliners’ (na foto) faz parte da estratégia global de promoção do país como um destino vibrante e e culturalmente diverso”, esclarece Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal

A Dentsu Creative Iberia assina ‘Portugal Music Festivals Headliners’, a campanha multimeios internacional que o Turismo de Portugal lança para atrair festivaleiros ao país. Com direção criativa de Gil Correia, direção criativa executiva de Ivo Purvis e redação de João Moura e Susana Vaz, que também assume a direção estratégica, a campanha tem design digital de Marta Ribeiro e produção de Neuza Rebelo e Filipa Lima Félix.

Os anúncios posicionam o país como um destino de eleição para os amantes de música. Com um conceito visual e narrativo inspirado na linguagem dos festivais, a campanha aponta a natureza, o oceano, o sol, o património, a cultura, a gastronomia, o bem-estar e a diversidade como os cabeças de cartaz do país, numa alusão à linguagem festivaleira.

“A campanha ‘Portugal Music Festivals Headliners’ faz parte da estratégia global de promoção de Portugal como um destino vibrante, sustentável e culturalmente diverso e vem reforçar o programa ‘Portugal Events’, destinado a estimular a realização de eventos em todo o território, enriquecendo a oferta turística nacional, dinamizando as economias locais e tornando o destino mais competitivo internacionalmente”, refere Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal, citado em comunicado de imprensa.

 

Os três filmes publicitários, lançados a 16 de abril, têm captação de som e imagem de Francisco Froes, Tomás Paiva Raposos, Pedro Leite e Moritz Kerschbaumer, edição de imagem de Tomás Sousa, animação gráfica de Homem Bala e música original dos Salva Studios.

Reino Unido, Espanha, Alemanha e Países Baixos são os países que exibem a campanha, que também inclui ativações em ‘connected TV’ e em plataformas de música como o Spotify, através da ‘playlist’ ‘VisitPortugal’.

“A campanha convida a descobrir um país onde a música e os festivais são valorizados pelos ativos turísticos do destino e que proporcionam experiências únicas e irrepetíveis. O poder envolvente do oceano é materializado em ‘Waves of Solitude’, a energia vibrante das pessoas encontra-se em ‘The Future Rainbows’, a autenticidade da nossa cultura manifesta-se em ‘The Art Attacks’ e a alma da nossa gastronomia serve-se em ‘Full Table Nation’. Estes são apenas alguns dos exemplos do nosso novo cartaz turístico”, esclarece o documento.

Nas redes sociais, a campanha é amplificada através de relatos na primeira pessoa. “Serão utilizados testemunhos de músicos e artistas que vivem em Portugal para reforçar e amplificar as histórias sobre o cartaz de experiências turísticas que temos para oferecer”, informa ainda o Turismo de Portugal.

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Dior anuncia Ashley Park como nova embaixadora

Reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, a atriz (na foto, com Lily Collins) tem um vasto trabalho no teatro, música e cinema e é considerada uma ícone de beleza e moda

A atriz Ashley Park, mais reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, onde interpreta Mindy Chen, uma aspirante a cantora que deixa para trás uma vida de luxo na China para tentar a sorte na capital francesa, assume a posição de embaixadora da Dior para moda e beleza.

A nova embaixadora junta-se ao restrito grupo de celebridades que representam a marca, incluindo Charlize Theron, Natalie Portman, Anya Taylor-Joy, Robert Pattinson e Jenna Ortega, entre outros nomes influentes do entretenimento.

Durante a estreia da quarta temporada de ‘Emily in Paris’, Ashley Park deu nas vistas com um vestido preto bordado da coleção pré-outono 2024 da Dior. Mais recentemente, esteve presente no desfile de prêt-à-porter primavera 2025 da marca, consolidando a sua ligação com a ‘maison’ francesa.

Foi na Broadway, a interpretar a personagem Gretchen Wieners no musical ‘Mean Girls’, que Ashley fez a sua estreia. O papel de valeu-lhe uma nomeação de melhor atriz secundária dos prémios Tony, os principais galardões do teatro nos Estados Unidos.

A atriz também se destacou como a primeira norte-americana de origem asiática a ser nomeada para o prémio de melhor atriz secundária na comédia ‘Emily in Paris’ nos Critics’ Choice Awards.

 

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OpenAI cria rede social para competir com o X

Com um mural de publicações semelhante aos das restantes redes sociais, a plataforma digital, ainda sem nome, funciona em articulação com o ChatGPT, avança a publicação especializada The Verge

A empresa tecnológica norte-americana OpenAI, criadora do ‘chatbot’ de inteligência artificial (IA) ChatGPT, está a desenvolver uma rede social para competir com o X, propriedade da X Corp, empresa de Elon Musk. Segundo a The Verge, o protótipo da nova plataforma digital já se encontra em fase de testes, nos Estados Unidos.

Ainda sem denominação, a rede social tem um mural de publicações semelhante aos do Instagram, do TikTok, do Facebook e do X, além de uma funcionalidade que permite uma integração com o ChatGPT, para o desenvolvimento de publicações. Ainda não é sabido se a OpenAI vai lançar a nova rede social de forma autónoma ou se irá reforçar a oferta de funcionalidades do ChatGPT.

A notícia do desenvolvimento da rede social intensifica as relações entre a OpenAI e Elon Musk, numa altura em que o X reforça a colaboração com a xAI. Esta empresa de IA está a recorrer ao antigo Twitter para treinar o Grok, um dos concorrentes do ChatGPT. A criação da nova rede social é vista com expetativa pela Meta, que detém o Instagram e o Facebook, revela a publicação.

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Publicidade digital deve ser relevante, não intrusiva e acrescentar valor

Uma investigação do IAB Europe revela que a média dos consumidores europeus usufrui de cerca de €212 por mês em serviços digitais gratuitos, incluindo motores de pesquisa, ’email’ e plataformas de notícias em função da concessão de dados

Para 80% dos consumidores europeus a publicidade online é útil mas os anúncios deviam ser mais relevantes, de acordo com uma nova análise do Interactive Advertising Bureau Europe (IAB), conduzido pela Kantar Media. O estudo avalia a forma como os consumidores europeus encaram a publicidade online, a privacidade dos dados e a partilha de informações que suporta os serviços digitais gratuitos.

Segundo a análise, quando os consumidores se deparam com um anúncio que lhes é útil, mais de 70% descrevem-no como uma experiência positiva e mais de metade admite que ver menos anúncios personalizados é mais tolerável do que ver muitos anúncios irrelevantes. No entanto, quando a publicidade personalizada falha – por exemplo, ao mostrar anúncios de produtos que um consumidor já comprou – isso converte-se rapidamente numa fonte de frustração.

A investigação revela ainda que a média dos consumidores europeus usufrui de cerca de €212 por mês em serviços digitais gratuitos, incluindo motores de pesquisa, correio eletrónico e plataformas de notícias, em função da concessão de dados. Embora a privacidade dos dados seja uma preocupação fundamental, 60% dos consumidores acreditam que o modelo de ‘pagar ou consentir’ é razoável quando reconhecem a troca de valores envolvida.

 

 

“O estudo revela frustração com a experiência diária de tentar exercer a escolha, preocupação sobre se as regras estão a ser efetivamente aplicadas e um desfasamento entre a preferência dos consumidores por anúncios relevantes e a capacidade de se lembrarem dos anúncios que realmente são relevantes. Por conseguinte, é evidente que existem alguns objetivos importantes para o setor e para as entidades reguladoras”, enfatiza Townsend Feehan, CEO do IAB Europe, em comunicado de imprensa.

O estudo tem por base um inquérito a cerca de 10 mil consumidores com idade igual ou superior a 16 anos em 12 mercados europeus (Alemanha, França, Itália, Espanha, Polónia, Suécia, Países Baixos, Chéquia, Bélgica, Dinamarca, República da Irlanda e Noruega).

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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