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“A Marca Portugal é uma calamidade”

O livro Vende-se Portugal, lançado ontem na Fnac do Colombo, é mais um contributo para a discussão em torno da Marca Portugal. Tendo como ponto de partida alguns artigos publicados […]

Rui Oliveira Marques
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“A Marca Portugal é uma calamidade”

O livro Vende-se Portugal, lançado ontem na Fnac do Colombo, é mais um contributo para a discussão em torno da Marca Portugal. Tendo como ponto de partida alguns artigos publicados […]

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O livro Vende-se Portugal, lançado ontem na Fnac do Colombo, é mais um contributo para a discussão em torno da Marca Portugal. Tendo como ponto de partida alguns artigos publicados no Diário Económico, Henrique Agostinho, também director de marcas da Sonae Sierra, não hesita em apontar para os “imensos erros” que “têm sido recorrentemente fruto da submissão da gestão da marca a objectivos alternativos, sejam políticos ou burocráticos”.Meios & Publicidade (M&P): A discussão sobre a Marca Portugal não é uma obsessão dos marketeers portugueses? É que parece que este debate passa sempre ao lado dos sucessivos governos.

Henrique Agostinho (HA): Eu, pelo menos, sou uma clara vítima dessa obsessão e acho que há mais por aí. Deve ser o sentimento do treinador de bancada. Os marketeers que gostam do que fazem, olham para o país e imaginam-se a aplicar o quanto sabem numa escala muito mais excitante. Por outro lado, é verdade que sendo apenas treinadores de bancada, não têm de lidar com os problemas reais, como têm de o fazer os políticos. Portanto, os marketeers acabam facilmente a falar sozinhos ou entre si.

M&P: Mas ao proceder a uma análise que deu agora origem ao livro, deve esperar que, além dos marketeers, os decisores políticos prestem alguma atenção às questões que coloca. Vamos por partes. Quais são os problemas de Portugal, enquanto marca?

HA: Um treinador de bancada sonha sempre em sentar-se no banco, por mais irrealista que seja. O que é bem real é o péssimo estado da Marca Portugal. Neste ponto há uma quase unanimidade. Se os produtos portugueses se vendem mais baratos só por serem portugueses e se as boas marcas, que são propriedade de portugueses, se vêem forçadas a disfarçar a sua nacionalidade, como faz a Fly London, então a Marca Portugal é uma calamidade. Também parece haver consenso que os problemas da Marca Portugal são, no essencial, o resultado dos defeitos estruturais do País, como a pouca produtividade ou a falta de justiça. Onde as diferenças de opinião começam a aparecer é na possibilidade de atingir algum resultado, apenas através do marketing. Os marketeers, nem que seja por deformação profissional, acham que vale a pena corrigir a forma como se faz a promoção da marca, pois os resultados, mesmo pequenos, seriam benéficos para a economia do país. Já os políticos, simplificando, tendem a pensar que os defeitos estruturais são inelutáveis e, portanto, mais vale socorrerem-se da disponibilidade de meios do marketing para fins alternativos ou por vezes oportunistas. Finalmente, cada marketeer acaba por ter a sua visão sobre os problemas e oportunidades da Marca Portugal no âmbito restrito da sua promoção. A minha versão até se encontra detalhada em livro.

M&P: Que exemplos encontra de países que transformaram a forma como são percepcionados?

HA: Os grandes sucessos, como Nova Zelândia, Islândia, Coreia do Sul, etc, são antes de mais o produto de mudanças estruturais consistentes, com impactos transformadores em todas as frentes, incluindo a percepção. Mais superficiais são feitos dos países que apostaram no turismo, como a Grécia, Chipre, Costa Rica ou Cabo Verde, para rebocar a economia pelo lado da receita, com efeitos positivos na sua percepção. Serve isto para dizer que uma marca não existe desligada dos factores de competitividade dos negócios. Ao contrário do que muita gente pensa, uma marca é como o sal, que não alimenta e na dose certa realça o sabor, e não como o açúcar, que adocica e acrescenta calorias.

M&P: Olhando para trás, que erros é que foram cometidos nos últimos anos na gestão da Marca Portugal?

HA: Do ponto de vista do marketing, os imensos erros têm sido recorrentemente fruto da submissão da gestão da marca a objectivos alternativos, sejam políticos ou burocráticos, o que resulta numa clamorosa falta de estratégia e na sucessão de actos despropositados ou desproporcionados, como por exemplo a reunião de centenas de celebridades numa comissão para que estes definam o posicionamento da Marca Portugal. Talvez o mais pitoresco, ainda que pouco importante, tenha sido a invenção em 2004 do nome “Lusitanea' para, e cito, “dar consistência à zona Centro”. Uma aventura que custou quatro milhões de euros em campanhas televisivas e afins, sem se perceber o que raio era e para o que servia a tal de “Lusitanea'.

M&P: Porque é que defende um posicionamento para Portugal mais próximo da Flórida da Europa, em vez do da Califórnia, tal como era, por exemplo, protagonizado pela ideia do Think West?

HA: Porque Portugal não tem condições para ser a Califórnia da Europa, falta o talento humano e a cultura de ruptura. Recentemente encontrei uma revista de 1998 que dedicava várias páginas à inovação portuguesa e lá vinham em destaque os casos de sempre: Via Verde, Pré-pagos e Multibanco. Os mesmos exemplos que ainda hoje são a jóia da coroa da inovação portuguesa e, no entanto, passaram-se 10 anos e estas inovações fantásticas não foram substituídas por novas, nem se tornaram em padrões mundiais. Portugal nunca poderá ser tecnologicamente inovador, porque é um país conservador que quase não inova. Por outro lado, aquilo que Portugal tem de reconhecidamente bom é a qualidade de vida e a capacidade de acomodar estrangeiros. Um país pacífico, com gente amável, como o é Portugal, pode fazer duas coisas. Uma é falir submerso em xenofilia e ineficiência, a outra é tornar-se numa potência turística. Querer transformar Portugal numa inovadora Euro-Califórnia é um pouco irrealista, ou demagógico.

M&P: Mas a ideia de conforto ou a capacidade de acomodar estrangeiros não é uma ideia que a zona mediterrânica de Espanha já faz? Esse não é um posicionamento mais próximo de Chipre, Malta ou Tunísia?

HA: Em parte sim, cada dia que passa sem que Portugal aplique uma estratégia, é um dia perdido para a concorrência. Nos mercados internacionais, uma coisa que nunca falta é a concorrência. No entanto, há circunstâncias que permitem a Portugal recuperar algum atraso. Por um lado a procura é enorme e o mercado suficiente para vários concorrentes. Só na Alemanha há 15 milhões de reformados e a Portugal bastam 500 mil residentes seniores para eliminar o défice de transacções. Por outro e, bem mais importante, Portugal tem para este mercado um produto superior ao dos seus concorrentes, pois não se encontra exposto a conflitos étnicos ou religiosos. Espanha, Chipre e mais ainda a Tunísia, apesar de registarem sucessos no segmento residencial sénior, são países necessariamente mais virados para o turismo jovem, que é mais insensível às questões da segurança.

M&P: Estamos então condenados a ser o INATEL da Europa?

HA: (risos) Diria antes que podemos aspirar a ser a Vilamoura da Europa. O mercado sénior é um mercado crescentemente afluente, os problemas sociais da velhice são mais graves nos países remediados, com sistemas de segurança social recentes e que sofreram inflações galopantes. No norte da Europa esse cenário triste já não se aplica, pois as suas economias sustentam multidões de seniores fisicamente activos e com rendimentos garantidos bastante elevados. São esses velhos-novos-ricos que podem alimentar uma aposta no turismo residencial sénior, que podem comprar uma moradia, pagar a mensalidade no clube de golfe e ainda mandar vir a família passar o Natal.

M&P: Onde é que entra aqui a discussão da Marca Portugal? Não estaremos antes a falar de orientações ou directrizes para um governo?

HA: A comunicação entra depois da estratégia da Marca. Para comunicar é preciso escolher uma estratégia e ser consequente com ela. Tanto que a ausência de estratégia tem sido causa para falhas diversas nos programas de promoção de Portugal e para alguma insuficiência no debate à volta da Marca. Simplificando, o que vamos tendo é um governo/país que, sem estratégia, gera demasiadas campanhas avulsas. Por outro lado, o debate público sobre a Marca Portugal é liderado pelas questões publicitárias ou criativas, com alguma influência dos meandros do new business. Falta à Marca Portugal quem assegure a ligação, um departamento de marketing que adopte uma estratégia, mova o Estado no sentido de concretizar a estratégia e encomende a comunicação adequada.
M&P: Voltando ao livro e um pouco em jeito de resumo, quais são as suas principais propostas para a Marca Portugal?

HA: A grande proposta passa por gerir a Marca Portugal sem submissão a interesses paralelos. Tal implica escolher uma estratégia e ser consequente. Na aplicação do investimento deve evitar-se partir o bolo em fatias famintas por organismos de interesses conflituosos, como o ITP, AIP, ICEP, regiões, etc. Na compra de meios, não se pode voltar a gastar o essencial das verbas de promoção externa em meios portugueses. Quanto aos fornecedores, como a agência criativa, de meios, relações públicas, etc, devem ser grandes como a conta, devem ter presença onde está o target e o talento deve ficar próximo do cliente. Na relevância dos eventos, deve aproveitar-se as grandes ocasiões, como a Expo ou o Euro, para vender qualquer coisinha. E por aí adiante. Estas e outras implicações estão descritas no livro, sem contemplações, nem subtilezas. Um treinador de bancada arrisca-se a montar um sistema de jogo que é mais perfeito do que praticável, mas para saber ao certo, só lendo.

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Hill & Knowlton distinguida em Londres por desempenho em Portugal

A agência do grupo WPP recebeu o prémio de desenvolvimento de negócio dos UK-Portugal Business Awards, com os quais o Governo britânico distingue empresas portuguesas e o investimento britânico em Portugal

A Hill & Knowlton, agência do grupo WPP, recebeu o prémio de desenvolvimento de negócio na 14ª edição dos UK-Portugal Business Awards, prémios promovidos pelo departamento de negócios e comércio do Reino Unido em Portugal, através dos quais o Governo britânico distingue empresas portuguesas e o investimento britânico em Portugal.

O prémio, que assinala o desempenho da Hill & Knowlton em território português, foi entregue pela embaixadora britânica Lisa Bandari e pelo comissário para o comércio na Europa, Chris Barton, durante uma cerimónia realizada na residência oficial da embaixadora, em Lisboa.

A equipa da Hill & Knowlton, composta por Francisca Seabra, diretora de gestão de clientes; Piedade Guimarães, diretor de operações; João Pereira de Faria, diretor de assuntos corporativos e públicos; e Susana Viana, diretora de saúde, esteve presente na ocasião juntamente com representantes de outras 25 empresas portuguesas e britânicas.

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Editoras executivas da Caras, Caras Decoração e Activa assumem direção interina após saída de Natalina de Almeida

Natalina de Almeida, diretora das três publicações da Trust in News, deixa a editora no final de março. A coordenação das revistas será assegurada interinamente pelas atuais editoras executivas

Depois da saída de Natalina de Almeida, diretora da Caras, da Caras Decoração e da Activa, que pediu a demissão do cargo de diretora editorial da Trust in News (TIN) nas últimas semanas, a direção interina das três publicações será assegurada pelas atuais editoras executivas, Ana Oliveira, Teresa Mafalda e Cíntia Sakellarides, avança, em declarações ao Meios & Publicidade, Luís Delgado, proprietário da empresa.

“A partir do dia 1 de abril, asseguram interinamente e temporariamente essas funções, durante o tempo que for necessário. Depois, não sei se será nomeada uma diretora ou se serão escolhidas várias diretoras para essas revistas”, afirma o responsável.

Um dos cenários em cima da mesa passa por voltar a concentrar a direção das três publicações num só responsável, apesar da possibilidade de as três revistas virem a ter diretores individuais não estar descartada pela administração. “A Caras e a Caras Decoração também podem vir a ter a mesma diretora e a Activa outra”, refere Luís Delgado.

Independentemente da decisão que venha a ser tomada pela administração nas próximas semanas, uma coisa é certa. A TIN não irá ao mercado contratar. “A substituição será feita internamente. Nesta fase, não é possível vir ninguém de fora. Estamos todos a tentar sobreviver às questões que atualmente se colocam aos media”, assume o empresário.

As dificuldades são conhecidas. Nos últimos meses, houve revistas a chegar tarde às bancas e aos assinantes, uma situação que Luís Delgado desvaloriza, apesar de confirmar atrasos no pagamento de salários e de subsídios desde novembro. “Estamos a fazer os maiores esforços para regularizar e estabilizar a situação”, assegura.

“Há sempre algum atraso, mas essa é uma questão que procuramos resolver todos os dias. Estamos a tentar equilibrar as contas”, garante o proprietário da TIN, que aponta o dedo ao Estado por não respeitar o pagamento do porte pago, um incentivo previsto no Regime de Incentivo à Leitura de Publicações Periódicas.

“Há muitos anos que o assume, em parte, nos órgãos de comunicação social regionais, mas não nos órgãos nacionais”, volta a criticar Luís Delgado, depois de já o ter feito publicamente em várias ocasiões, desde 2020. A distribuição gratuita e integral dos serviços da Lusa a todos os media é outra das pretensões do empresário.

“Tal como estava previsto pelo Governo que vai sair agora, [essa medida] é absolutamente decisiva e urgente. Não faz sentido não termos esse apoio. Todas as empresas de comunicação social têm essa despesa. O dinheiro da Lusa vem do orçamento de Estado, para o qual também contribuímos. Estamos a pagar duas vezes”, alerta o dono da TIN.

“O Estado não tem que pôr dinheiro nos órgãos de comunicação social, mas tem de aceitar pagar coisas que são fundamentais para os pilares da democracia. Tal como põe, e muito bem, dinheiro na RTP, na Lusa e na RDP. Mas, depois, deve dar o mesmo tipo de apoio aos outros , tal como também tinha que aplicar uma taxa de internet, que não cobra atualmente”, sublinha.

Apesar das dificuldades económicas com que os media nacionais atualmente se debatem, com a redução das vendas em banca, a diminuição do investimento publicitário e o aumento do papel e dos custos de produção e distribuição, que se agravaram com a invasão russa da Ucrânia, vender ou encerrar títulos da editora não está, todavia, nos planos do empresário.

“Estamos, desde janeiro de 2023, com um plano estratégico de reestruturação muito funcional e acreditamos que a nossa estabilização da empresa acontecerá, estimamos nós, no final do segundo semestre deste ano”, prevê Luís Delgado.

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André Opticas lança a primeira coleção cápsula de óculos NFT no mundo

Utopia View é a primeira coleção cápsula de óculos NFT do mundo e foi desenvolvida pela André Opticas em parceria com a agência criativa Akt, também portuguesa, fazendo parte da campanha de 40 anos da ótica

A André Opticas e a agência criativa Akt lançaram a coleção Utopia View, a primeira coleção cápsula de óculos Non-Fungible Token do mundo, apesar de a Ray-Ban ter sido a primeira a lançar, em 2021, os primeiros óculos NFT do mundo. Inserida na campanha que assinala os 40 anos da André Ópticas, From Visionaries to Visionaries for over 40 years, esta coleção pretende reforçar o compromisso da ótica nacional com a constante inovação no setor, recorrendo a tecnologias de modelação e animação 3D, concretizadas pela agência Akt.

A Utopia View é composta por oito modelos distintos: Air, Nature, Recycle, Solar, Water, Wind, Mindfulness e Mindtravel. Com dez NFT por modelo, para um total de 80, a coleção apresenta-se como uma experiência imersiva, através de um filtro em realidade aumentada, que está disponível na página de Instagram da André Opticas.

A coleção digital pretende destacar-se pela temática que retrata, o compromisso com as causas ambientais e sociais, sendo que todas as receitas geradas serão revertidas para a associação Corações com Coroa.

Os Non-Fungible Tokens desenvolvidos pela André Opticas com a agência Akt estão à venda e podem ser adquiridos mesmo por quem não tem uma carteira de criptomoedas, estando disponíveis no site da André Opticas.

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Alejandro Lacorte é o novo diretor-geral da Bimbo

Alejandro Lacorte assumiu, anteriormente, a área comercial do Grupo Bimbo e a gestão de marketing da Bimbo Brasil. O seu percurso profissional começa no departamento de marketing do Grupo Bimbo, no México, em 2002

O Grupo Bimbo Portugal nomeou para diretor-geral da Bimbo Portugal Alejandro Lacorte, que até agora era o responsável para as áreas de transformação, revenue growth management (RGM) e planeamento estratégico, entre outras. Anteriormente, em 2011, assumia a área comercial do grupo Bimbo, enquanto, dois anos depois, ascende ao cargo de gestor de marketing da Bimbo Brasil. O seu percurso profissional começa igualmente no Grupo Bimbo, mas no México, em 2002, onde fica à frente do departamento de marketing.

Alejandro Lacorte é licenciado em engenharia informática pela Universidade Panamericana e tem um MBA do IPADE Business School. Chega à Bimbo Portugal com o objetivo de liderar a transformação da empresa, fortalecendo a cultura do Grupo Bimbo como uma empresa altamente produtiva e humana, refere em comunicado de imprensa a empresa que detém marcas como Bimbo, Oroweat, The Rustik Bakery, Donuts, Donettes, Bollycao e Manhãzitos.

“É uma honra assumir o cargo de diretor-geral da Bimbo Portugal. Estou muito entusiasmado com este desafio e por colaborar com esta incrível equipa. Tenciono fortalecer a cultura e o alto desempenho da empresa e continuar a apostar na inovação dos nossos produtos, honrando o lema do Grupo Bimbo – ‘Alimentamos um mundo melhor’ –, que passa não só pela qualidade, mas também pela responsabilidade social, sustentabilidade e alimentação saudável”, afirma Alejandro Lacorte, citado em comunicado de imprensa.

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Podcast da Wells dedica segundo episódio à menopausa

Podcast alinhado com nova campanha institucional da Wells apresenta segundo episódio, dedicado à importância de discutir a menopausa

O segundo episódio do podcast promovido pela Wells, Não Fica Bem Falar de…, chega na quinta-feira, 28 de março, dedicado ao tema da menopausa. O novo podcast da Wells, conduzido por Jessica Athayde, foi lançado a 21 de março e já se tornou “o mais ouvido em Portugal nas plataformas Spotify e Apple Podcasts”, refere a marca em comunicado de imprensa.

No episódio dedicado à menopausa, Jessica Athayde conversa com Lisa Ferreira Vicente, médica ginecologista, para destacar a importância de discutir este tema não só com as mulheres, mas também junto dos homens. Sónia Morais Santos, jornalista e autora do blog Cocó na Fralda, vai partilhar a sua experiência pessoal com os sintomas da pré-menopausa, entre outros tópicos.

O podcast é composto por uma série de 14 episódios, com um novo episódio a ser lançado todas as quintas-feiras nas plataformas digitais YouTube, Spotify e Apple Podcasts. Neste espaço de conversa semanal, Jessica Athayde explora temas estigmatizados e desafia preconceitos associados ao bem-estar das mulheres durante fases específicas das suas vidas, entrevistando especialistas e outros convidados.

O podcast está alinhado com a nova campanha institucional da Wells, Não Fica Bem, e “reforça o compromisso da empresa em promover o bem-estar das mulheres, promovendo debates e fornecendo informação sobre várias etapas de suas vidas”, justifica a marca em nota de imprensa. Adicionalmente, a Wells, em colaboração com o médico ginecologista Dr. Joaquim Neves e vários especialistas, tem um site sobre a menopausa em Portugal, bem como um espaço seguro para as mulheres acederem a artigos, informação e vídeos de especialistas e inclusive fazer o download de um guia de preparação de consulta médica.

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Google suspende 12,7 milhões de contas de anunciantes e 5,5 mil milhões de anúncios por violarem normas

Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram bloqueadas mais de 9 mil comunicações publicitárias por minuto e restringidas mais de 6,9 mil milhões. Os números são avançados no 2023 Ads Safety Report, relatório anual que a empresa norte-americana acaba de divulgar

A Google bloqueou e/ou removeu mais de 5,5 mil milhões de anúncios por violarem as suas políticas empresariais entre janeiro e dezembro do ano passado, avança o 2023 Ads Safety Report, relatório anual que a empresa norte-americana acaba de divulgar. “São mais de 9 mil anúncios por minuto”, sublinha o documento, a que o Meios & Publicidade teve acesso.

Além de restringir mais de 6,9 mil milhões de anúncios, a companhia suspendeu mais de 12,7 milhões de contas de anunciantes pelas mesmas razões. “É quase o dobro do montante que suspendemos em 2022”, esclarece a Google.

“No ano passado, removemos anúncios de mais de 2,1 mil milhões de páginas e adicionámos ou atualizámos 31 políticas para anunciantes e editores em 2023”, refere o documento.

“Bloqueámos ou removemos 206,5 milhões de anúncios por violarem a nossa política de representação fraudulenta, que inclui muitas táticas de scam e bloqueámos ou removemos 273,4 milhões de anúncios por violarem a nossa política de serviços financeiros”, especifica o relatório.

“Também bloqueámos ou removemos mais de mil milhões de anúncios por violarem a nossa política de utilização abusiva da rede de publicidade, o que inclui a promoção de malware“, avança ainda a Google.

O recurso a soluções de inteligência artificial (IA) permitiu identificar mais facilmente as violações. “As nossas equipas estão a adotar esta tecnologia transformadora, especificamente os grandes modelos de linguagem, de forma a conseguirmos manter, ainda mais, as pessoas seguras online”, esclarece a companhia.

“Embora ainda altamente sofisticados, estes modelos de aprendizagem automática necessitam historicamente de serem treinados de uma forma extensiva. Baseiam-se frequentemente em centenas de milhares, senão milhões de exemplos de conteúdo violador”, explica a Google.

Em 2023, as fraudes aumentaram em todas as plataformas digitais, uma informação que o novo relatório confirma. “Os maus atores estão constantemente a evoluir as suas táticas para manipular a publicidade digital, com o propósito de enganar pessoas e empresas legítimas”, sublinha o documento.

“Para combater estas ameaças em constante mudança, atualizámos rapidamente as políticas, implementámos equipas de aplicação de resposta rápida e melhorámos as nossas técnicas de deteção”, garante a empresa, que, em novembro do ano passado, atualizou a sua política de publicação de anúncios, um processo ainda em curso.

“Ao abrigo desta política, vamos começar a implementar um período de familiarização com os anunciantes que ainda não têm um histórico estabelecido de bom comportamento, durante o qual as impressões dos seus anúncios podem ser limitadas em determinadas circunstâncias”, informa ainda a Google.

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Diana Pinto é a nova diretora de marketing digital da Sonae Sierra

A Sonae Sierra, braço imobiliário do Grupo Sonae, anunciou uma nova diretora de marketing digital de centros comerciais. Diana Pinto será encarregada pela definição da estratégia digital para os clientes dos centros comerciais e pela gestão de uma nova proposta de valor omnicanal

Diana Pinto foi nomeada como diretora de marketing digital da Sonae Sierra, ficando responsável por criar uma relação digital consistente com os visitantes dos centros comerciais, para dar resposta aos desafios inerentes às mudanças da jornada do consumidor no retalho.

Licenciada em Economia pela Universidade Portucalense, e com um mestrado especializado em Gestão e Administração, Diana Pinto iniciou o seu percurso profissional no Banco do Fomento, onde desempenhou funções de coordenação financeira. Posteriormente entrou na Sonae como gestora de inovação, passando depois a diretora de marketing da marca Berg.

Mais recentemente, desempenhou funções como diretora de marketing, comércio eletrónico e relação com o cliente da MO Fashion, onde teve a seu cargo a definição e implementação de toda a estratégia de marketing nacional e internacional da marca, bem como a responsabilidade pelo canal de vendas online e pela área de cliente.

“Estou entusiasmada com a oportunidade de ser uma força ativa na transformação digital da Sonae Sierra. Como profissional desta área, acredito verdadeiramente que desenvolver uma relação digital consistente com o consumidor irá permitir-nos maximizar o alcance do espaço físico, criando um ecossistema omnicanal que nos posiciona como uma verdadeira referência de lifestyle no mundo atual. Desta forma, amplificamos os canais à disposição dos nossos lojistas para interagir com novos públicos, mesmo quando estes não estão fisicamente presentes nos nossos centros”, afirma Diana Pinto.

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Plot Content Agency cria agência de comunicação corporativa

A nova agência, que será apresentada a 8 de abril, será liderada por Marta Cordeiro e terá direção criativa de Nuno Alexandre Silva

A Plot Content Agency está a preparar o lançamento de uma nova agência de comunicação especializada, para a área corporativa, que será apresentada a 8 de abril. Marta Cordeiro, até aqui diretora de clientes da consultora, dirige a nova estrutura, que tem o ex-diretor de conteúdos da empresa, Nuno Alexandre Silva, como diretor criativo.

“O nosso objetivo é auxiliar líderes e marcas nos seus grandes momentos de comunicação. Através do nosso ADN, que são os conteúdos e o storytelling, vamos criar narrativas, com apoio do design de comunicação, para atingir os objetivos dos clientes”, esclarece Marta Cordeiro, diretora geral da nova agência.

“Pretendemos atuar num mercado específico, que é o das apresentações, que, ao contrário de outros, em Portugal, ainda não está muito maduro”, afirma, em declarações ao Meios & Publicidade, Marta Cordeiro. Além de promover empresas, organizações, marcas, produtos e serviços, a nova estrutura também vai dar treino de media a dirigentes, em colaboração estreita com a Plot Content Agency.

“Fazemos parte da mesma família, mas é como se fossemos primos. Somos uma agência nova, uma estrutura independente, não somos mais uma marca criada pelo grupo a que pertencemos”, ressalva, todavia, Marta Cordeiro.

“Estamos a entrar numa área onde existem outros players, mas vamos fazer o nosso caminho e procurar o nosso espaço, apostando num tipo de criação de conteúdo diferente, pensado especificamente para momentos de apresentação”, garante Nuno Alexandre Silva.

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Lisbon Digital School oferece a estudantes universitários formação em marketing digital e inovação

As inscrições estão abertas para a iniciativa gratuita ‘O Teu Futuro é Digital’

A Lisbon Digital School tem inscrições abertas a todos os estudantes universitários do país, que queiram participar na iniciativa gratuita ‘O Teu Futuro é Digital’, que decorrerá durante os sábados do mês de abril, online em direto. A formação em marketing digital e inovação será lecionada por diversos profissionais de áreas como estratégia, marca, redes sociais, inteligência artificial e performance.

Além de Bruno Oliveira, diretor do centro digital e negócios digitais da Sumol e da Compal, a iniciativa terá ainda como formadores Filipa Abrantes, gestora de inovação e implementação da Schréder Hyperion, Bernardo Ferreira, especialista em marketing digital, comércio eletrónico e SEO da Worten e Paulo Rossas, diretor de inovação da Lisbon Digital School, entre outros.

Nesta iniciativa online, será possível aprender com casos reais de marcas, como a Lidl, representada por Flávio Mendes, líder da equipa de conteúdo para redes sociais e marketing de influência, que vai dar a conhecer as táticas a implementar para uma estratégia de marca bem-sucedida.

No último dia, serão reunidos profissionais de agências criativas, agências de recrutamento e empresas que estão ativamente a recrutar, para discutir as habilidades necessárias para ingressar no mercado de trabalho. Alguns ex-alunos dos cursos especializados da Lisbon Digital School, por seu lado, irão falar sobre como a formação os ajudou a mudar as suas vidas profissionais.

Durante o período da formação, serão divulgadas algumas oportunidades profissionais em aberto, trazidas por empresas que se dedicam à identificação de talentos e recrutamento, o que permitirá aos estudantes um primeiro contacto com a realidade do mercado de trabalho. As inscrições já estão abertas e o acesso é gratuito, destinando-se a todos os estudantes universitários do país.

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McCann Lisboa conquista comunicação offline da Sumol

A McCann Lisboa acaba de ganhar a conta de comunicação offline  da Sumol, que até à data era trabalhada pela agência O Escritório.

A McCann Lisboa acaba de ganhar a conta de comunicação offline  da Sumol, que até à data era trabalhada pela agência O Escritório. No ano em que completa 70 anos, a Sumol abriu um concurso a várias agências do mercado e justifica a escolha da McCann “quer pelo input estratégico quer pela sua execução criativa”, refere em comunicado de imprensa. Colocar em prática uma visão 360º para a comunicação da Sumol é um dos desafios da McCann no trabalho com a marca de refrigerantes.

A nova expressão do posicionamento da Sumol vai surgir numa campanha multimeios, que estará presente em televisão e plataformas digitais. De acordo com a agência, o objetivo é gerar impacto nos mais diferentes meios de forma a continuar a atrair novos consumidores para a marca.

“Trabalhar para uma marca tão icónica, com um histórico de comunicação de tanta qualidade e notoriedade, é um grande desafio. Um daqueles desafios que dá também um enorme prazer”, diz Luís Pereira dos Santos, CEO da McCann, acrescentando que “não se trata de uma revolução, porque a marca tem tido uma evolução positiva no seu mercado, mas será uma clara evolução e um novo registo criativo, subsequente ao novo design de embalagem que Sumol está a lançar”.

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