Edição digital
PUB
Protagonista :: Media

“A política de descontos de alguns editores é auto-destrutiva”

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta. […]

Hugo Real
Protagonista :: Media

“A política de descontos de alguns editores é auto-destrutiva”

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta. […]

Hugo Real
Sobre o autor
Hugo Real
Artigos relacionados
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em abril
Media
Laranja Mecânica recorre à IA para mostrar Lisboa em 2224 em campanha da UAL (com vídeo)
Publicidade
FCB Lisboa cria campanha do novo leite Matinal Livre (com vídeo)
Publicidade
Fundação Galp lança campanha com documentário sobre o bairro de Alcântara (com vídeo)
Publicidade
57,3% dos ouvintes escutam rádio em tempo real através dos sites e das apps das estações
Media
Legendary volta a criar campanha para a Solverde.pt (com vídeo)
Publicidade
Pinko troca Irina Shayk e Georgia May Jagger por Mariacarla Boscono
Publicidade
Airchat é a nova rede social com publicações por voz
Digital
Há quatro empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024
Marketing
Perfect Storm recorre a imagens geradas por computador para campanha da Betclic de apoio ao Sporting (com vídeo)
Publicidade

antonio marques

António Eduardo Marques, administrador da Folha Digital, explicou ao M&P o estado dos segmentos onde a editora actua, TI e informática, e o porquê de lançar a Sal & Pimenta.

PUB

A aposta em novos projectos está nos planos para 2007

Numa entrevista por e-mail, António Eduardo Marques, administrador e sócio da Folha Digital, explicou ao M&P que o “mundo das TI está em permanente evolução”, o que faz com que este segmento se renove constantemente. Pelo contrário, considera que o sector das revistas de informática está “perfeitamente estabilizado e sem grande margem para crescimento”. De resto, António Eduardo Maques considera que uma das principais dificuldades de actuar neste mercado advém da “política [de descontos] que alguns editores têm tido nos últimos dois anos”, que classifica como “perfeitamente auto-destrutiva para o mercado em geral”. Sobre a Sal & Pimenta, “a primeira experiência no licenciamento de uma revista”, o administrador da empresa revela que a decisão de avançar com o projecto foi tomada depois de constatar que “o sector das revistas de culinária teria espaço para mais um título”. Até ao final avança com a possibilidade de “lançar outras publicações”, até porque ” 2007 constitui um ponto de viragem para a empresa”.

Meios & Publicidade (M&P): A Folha Digital foi criada com um core business muito definido: publicações dedicadas ao mundo das novas tecnologias e da informática. Considera que este nicho ainda está em fase de desenvolvimento ou já atingiu a maturidade?
António Eduardo Marques (AEM): Sim e não. É verdade que a Folha Digital foi criadas por três jornalistas – eu, o José Antunes e o Pedro Freire Alves – com bastante know-how na área das tecnologias da informação. Quando, há seis anos, decidimos avançar com a Folha Digital, estávamos todos, por razões diferentes, a trabalhar na RGB Editora, que foi recentemente encerrada. Na altura, eu era director da revista Mega Score, o Pedro estava à frente da DVD Review e o José Antunes, que desde sempre manteve uma actividade essencialmente de freelance, era colaborador da Mega Score desde a primeira hora. Quando a Folha Digital nasce é essencialmente com dois objectivos: criar uma revista de fotografia digital e também produzir revistas para terceiros, a primeira das quais foi a revista Sirius, propriedade da Associação Portuguesa de Pilotos de Linha Aérea. A partir do momento em que montámos a estrutura básica da empresa, sabíamos que podíamos produzir outras publicações; o facto de termos maior know-how em áreas de tecnologias de informação leva-nos naturalmente a pensar mais em publicações dessa área, mas tal não é necessariamente forçoso…

M&P: Mas ainda há nichos por explorar nas TIs?
AEM: Penso que continuam a existir nichos interessantes que podem ser explorados, tanto mais que o mundo das TI está em permanente evolução. E se hoje nos pode parecer que o mercado se encontra saturado, amanhã poderá surgir um mercado completamente novo. Parece-me que há áreas que estão de facto saturadas, quer ao nível do potencial de leitores, quer ao nível dos anunciantes – se os primeiros podem “esticar”, o mesmo raramente acontece com os segundos. O sector das revistas de informática, que em meados dos anos 90 foram um excelente negócio, parece-me hoje perfeitamente estabilizado e sem grande margem para crescimento. O mesmo se poderá dizer do mercado das revistas de videojogos cujo potencial de alargamento é, em Portugal, limitado pelo facto de o maior editor do sector, a Goody, estar ligada ao também maior distribuidor nacional de videojogos, a Ecofilmes/Ecogames.

M&P: Quais são as principais particularidades de actuar neste segmento?
AEM: Penso que não há grandes diferenças entre este e outros segmentos do mercado à excepção da contracção permanente do mercado da publicidade. Se esta contracção afecta as publicações generalistas, ela é mais grave para quem actua apenas em determinados nichos, onde o número de potenciais anunciantes é mais reduzido. Contudo, creio que mais grave do que a reduzida “pool” de anunciantes, é a política que alguns editores têm tido nos últimos dois anos, e que considero perfeitamente auto-destrutiva para o mercado em geral, de esmagar os preços praticados. Temos conhecimento de revistas que operam nos mesmos segmentos de mercado onde nós estamos, que fazem propostas aos clientes com descontos da ordem dos 90% sobre a tabela. Penso que é uma abordagem ao mercado com efeitos gravíssimos a médio prazo: quando o mercado recuperar, como é que esses editores irão convencer os clientes a quem praticaram descontos absurdos que, agora que eles podem pagar, querem subir os preços?

M&P: Embora a editora esteja focada nas novas tecnologias e na informática, recentemente lançaram uma revista de gastronomia, a Sal&Pimenta. O que motivou esta opção?
AEM: Nunca foi a nossa intenção auto-excluirmos projectos de outras áreas. A Sal&Pimenta surge na sequência de olharmos para o mercado nacional e considerarmos que o sector das revistas de culinária teria espaço para mais um título, uma vez que as revistas actualmente existentes apelam quase todas ao mesmo público – mulheres donas-de-casa – e, além disso, são todas centradas na gastronomia tradicional portuguesa. Quanto a nós, faltava um título que acompanhasse a evolução da sociedade nesta área. Que apelasse quer a donas-de-casa como, e sobretudo, a mulheres urbanas, profissionais, mas que também precisam de cozinhar em casa, mesmo que de forma mais casual. Além disso, a gastronomia italiana está a ter uma aceitação cada vez maior em Portugal. Para a editora é também a primeira experiência no licenciamento de uma revista, neste caso com o Grupo Mondadori, o maior grupo editorial italiano. De facto, tinha já havido uma primeira abordagem no final de 2006, mas como nessa altura a Mondadori tinha relações privilegiadas com outra editora, com quem estava a publicar uma revista feminina, as conversações nunca chegaram a avançar. Quanto essa revista feminina deixou de se publicar no final de 2006 e a Mondadori deixou de ter quaisquer negócios com outros grupos portugueses, voltámos a contactar os responsáveis italianos pelo licenciamento e chegámos rapidamente a um acordo.

M&P: Quais são os primeiros resultados?
AEM: No momento desta entrevista temos ainda a primeira edição nas bancas, mas as primeiras sondagens confirmam as nossas melhores expectativas. Contamos atingir o ponto de equilíbrio deste projecto muito rapidamente.

M&P: Estão a ponderar o lançamento de mais algum projecto fora do core business da Folha Digital?
AEM: Até ao final deste ano é possível que venhamos a lançar outras publicações.

M&P: Em que áreas?
AEM: Ainda é cedo para falar sobre isso.

M&P: Do portfolio de títulos da Folha Digital, onde se inclui, por exemplo, a FOTOdigital e a Vídeo & DVD, quais são as revistas mais rentáveis?
AEM: A FOTOdigital foi, é e continua ainda hoje a ser um bom negócio, embora o mercado da fotografia digital se tenha expandido de tal forma que, paradoxalmente, afectou o seu potencial comercial. Isto porque, dada a mudança de paradigma neste sector, aqueles que eram alguns dos players mais fortes, deixaram de o ser; ao mesmo tempo houve também algumas fusões, o que levou também a que o número de anunciantes se reduzisse. Também em termos de leitores, o mercado evolui de forma que levou também à evolução da própria revista. No início, a FOTOdigital era, sobretudo, uma revista de testes de equipamento. Hoje, tal já não acontece; por isso, também a revista evoluiu para uma revista “de fotografia” onde é dada mais ênfase aos resultados do que aos equipamentos.

M&P: Em sentido contrário, têm algum título deficitário?
AEM: Numa editora como a nossa, não há espaço para títulos deficitários…

M&P: Além da edição das vossas publicações, a editora tem uma área de custom publishing. Quais os planos que têm para esta vertente de negócio?
AEM: A área de custom publishing sempre existiu na empresa desde o primeiro dia, com a edição e publicação da revista Sirius. Trata-se de uma área onde a editora até ao início de 2006 não procurou activamente novos negócios mas onde, apesar de tudo, surgiram algumas interessantes oportunidades, designadamente através da Porto Editora (Educare Hoje e Revista Oficial PlayGames) e, no início de 2006, a MegaJogos, que produzimos para a Infocapital durante alguns meses. Nos últimos meses, esta é uma área a que temos dedicado mais atenção, com uma maior proactividade na captação de clientes. Na sequência desta nova atitude, em meados de 2006 ficámos com a edição da Microsoft Magazine, que desde o início da publicação e até à data era produzida pela Edimpresa.

M&P: Estão a negociar algum título?
AEM: Até ao final deste ano deveremos anunciar novos negócios nesta área.

M&P: Quanto é que o custom publishing representa na facturação da Folha Digital?

AEM: Até agora, tem representado uma fatia minoritária da nossa facturação, mas a tendência é que venha a aumentar, mesmo tendo em atenção que estamos a lançar novas revistas de edição própria, como é o caso da já referida Sal&Pimenta. Este aumento da actividade no custom publishing justifica-se por várias ordens de razão. Primeiro, porque é de facto uma área em franco crescimento, por outro lado, porque da nossa parte temos capacidade para oferecer serviços muito diversificados, desde a simples paginação à criação de conteúdos, passando por soluções completas. Outra das nossas vantagens deriva da pequena dimensão da empresa, que tem uma grande agilidade e capacidade de resposta. Dou-lhe um exemplo: a revista MegaJogos, que criámos a pedido da Infocapital no final de 2005, foi posta de pé em 45 dias, desde o momento em que houve luz verde até à saída em banca. Este foi um exemplo em que a Folha Digital criou um projecto 100% de raiz – desde criar e registar o título, até ao modelo gráfico, passando pelos conteúdos, edição e impressão.

M&P: Em 2006, a editora encerrou o ano com resultados positivos?
AEM:O exercício de 2006 foi de transição para editora, especialmente na área de Custom Publishing. A editora teve uma facturação superior a meio milhão de euros e apresentou um resultado líquido equilibrado no final do exercício passado.

AEM: Quais são as expectativas de facturação e lucros?
AEM: As expectativas são de crescimento face ao exercício anterior, mas tudo dependerá do andamento dos novos projectos até ao final do ano.

Sobre o autorHugo Real

Hugo Real

Mais artigos
Artigos relacionados
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em abril
Media
Laranja Mecânica recorre à IA para mostrar Lisboa em 2224 em campanha da UAL (com vídeo)
Publicidade
FCB Lisboa cria campanha do novo leite Matinal Livre (com vídeo)
Publicidade
Fundação Galp lança campanha com documentário sobre o bairro de Alcântara (com vídeo)
Publicidade
57,3% dos ouvintes escutam rádio em tempo real através dos sites e das apps das estações
Media
Legendary volta a criar campanha para a Solverde.pt (com vídeo)
Publicidade
Pinko troca Irina Shayk e Georgia May Jagger por Mariacarla Boscono
Publicidade
Airchat é a nova rede social com publicações por voz
Digital
Há quatro empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024
Marketing
Perfect Storm recorre a imagens geradas por computador para campanha da Betclic de apoio ao Sporting (com vídeo)
Publicidade
PUB
Media

TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em abril

O futebol continua a dominar as preferências dos telespetadores nacionais. Os cinco programas mais vistos no quarto mês do ano foram disputados em estádios, segundo os dados oficiais do Social Media Explorer do grupo Marktest. O Big Brother, na TVI, mantém-se como o programa com mais menções nas redes sociais

O futebol ocupa as cinco primeiras posições do top 10 dos programas mais vistos em abril. A primeira posição pertence ao jogo Benfica x Sporting a contar para a Taça de Portugal, transmitido na RTP1 a 2 de abril, com uma audiência de 2.229.200 espectadores, de acordo com os dados oficiais do Social Media Explorer, do grupo Marktest.

Na segunda posição, está o encontro a contar para a Liga Europa, Marselha x Benfica, transmitido na SIC a 18 de abril, seguido pela segunda mão desta disputa, o Benfica x Marselha, transmitido na SIC no dia 11 de Abril, que ocupa o terceiro lugar.

No top 10 de programas mais vistos com gravações no próprio dia, a liderança é ocupada pelo programa da RTP1 Taskmaster, do dia 13 de Abril.

No que diz respeito aos 10 programas mais vistos com gravações de sete dias, o líder da tabela é também o programa da RTP1 Taskmaster, com a emissão de 6 de Abril.

Em relação aos 10 programas com mais menções nas redes sociais, na primeira posição da tabela mantém-se o reality show Big Brother. O programa das manhãs da TVI Dois Às 10 ocupa o segundo lugar da tabela, enquanto em terceiro encontra-se o programa semanal da SIC Fama Show. Ainda neste top, o programa Goucha, na tarde da TVI, ocupa o quarto lugar, à frente da série Morangos com Açúcar, também exibida na TVI, que está em quinto lugar, seguida da novela Senhora do Mar, na SIC, na sexta posição, e do programa Júlia, também na SIC, em sétimo lugar. O programa Casa Feliz, nas manhãs da SIC, é o número oito da tabela.

Nas últimas posições do top 10 dos programas com mais menções nas redes sociais encontram-se o programa da SIC Era Uma Vez Na Quinta, em nono, e a novela Cacau, na TVI, que termina o mês de abril em décimo lugar.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Publicidade

Laranja Mecânica recorre à IA para mostrar Lisboa em 2224 em campanha da UAL (com vídeo)

Os atores Oceana Basílio e Ricardo Sá, embaixadores da universidade, são os protagonistas da campanha multimeios, divulgada em 1.500 múpis na Área Metropolitana de Lisboa, que aposta forte nas redes sociais, além de incluir também spots de rádio. A produção é da Corner Studio e o planeamento de meios da Nova Expressão

Futuro Brilhante é o nome da nova campanha publicitária da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), desenvolvida pela agencia criativa Laranja Mecânica e produzida pela produtora Corner Studio, apurou o M&P. Com planeamento de meios da Nova Expressão, integra um filme para televisão e plataformas digitais, disponível em versões de 25 e 35 segundos, que recorre à inteligência artificial (IA) para mostrar como será Lisboa em 2224.

Os atores Oceana Basílio e Ricardo Sá, embaixadores do estabelecimento de ensino, são os protagonistas da campanha multimeios, divulgada em 1.500 múpis na Área Metropolitana de Lisboa, que aposta forte nas redes sociais, além de incluir também spots de rádio. “Os formatos desktop e mobile terão conteúdos adaptados, estáticos e de vídeo, com o objetivo de impactar os públicos-alvo e de proporcionarem o storytelling”, informa a UAL em comunicado de imprensa.

No processo de produção, foi utilizada uma técnica de mapeamento fotográfico que recorre a uma tecnologia avançada para capturar mais de três milhares de imagens para recriar a icónica praça Marquês de Pombal. “As imagens ilustram as potencialidades da vida académica autónoma ao longo do dia e da noite, simbolizando a flexibilidade e a acessibilidade a um ensino superior de qualidade”, esclarece o documento.

“Esta campanha publicitária de ingressos para o ano letivo 2024/2025, marcada pela inovação, transporta-nos numa viagem visual pelo tempo, explorando o presente e antevendo as possibilidades do amanhã”, explica ainda o estabelecimento de ensino. “Foi concebida para ilustrar visualmente a vivência das pessoas  no ano de 2224, onde a tecnologia, a robótica e a IA andarão, lado a lado, com as  personagens do filme”, refere também o comunicado da UAL.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Publicidade

FCB Lisboa cria campanha do novo leite Matinal Livre (com vídeo)

Edson Athayde, Pedro Magalhães, Rafael Nântua, José Lage, Inês Casola e Vinicius Baumgratz assinam a criatividade da campanha da marca de laticínios da Lactogal, idealizada pela FCB Lisboa. A produção é da Show Off e o planeamento de meios da Mindshare

A Lactogal entregou à FCB Lisboa a campanha publicitária do novo leite Matinal Livre, com criatividade de Edson Athayde, Pedro Magalhães, Rafael Nântua, José Lage, Inês Casola e Vinicius Baumgratz. O filme promocional, que conta com a produção da Show Off e realização de Alexandre Montenegro, explora a caraterística de leveza do novo leite sem lactose, com fermentado de bifidobactérias tindadalizadas, e aprovado pela Sociedade Portuguesa para a Inovação em Microbioma e Probióticos (SPIMP).

A sonorização da campanha multimeios, denominada Dois Cérebros, Um Destino, é da Som de Lisboa e a locução de Joana Santos, apurou o M&P. “Esta ação promocional projeta a importância da sintonia entre cérebro e intestino, considerado o nosso segundo cérebro, num círculo virtuoso, lançando o desafio para que as pessoas o descubram e valorizem através de escolhas positivas, que impactem o bem-estar no seu dia a dia, como é o caso do novo Matinal Livre”, sublinha Ana Dulce Ribeiro, gestora de projeto da marca Matinal.

O planeamento de meios é da Mindshare e a comunicação da BCW. “Este lançamento é o culminar de um longo e exigente projeto de investigação, de conhecimento partilhado por uma incrível equipa multidisciplinar, o que exigiu uma grande aposta em desenvolvimento tecnológico envolvendo parceiros especializados, igualmente líderes na sua área de expertise. É uma inovação que antecipa o futuro do leite e que dá resposta à crescente procura de produtos benéficos para a saúde e bem-estar”, sublinha a responsável.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Publicidade

Fundação Galp lança campanha com documentário sobre o bairro de Alcântara (com vídeo)

A campanha é protagonizada por vários membros da comunidade de Alcântara e serve para a Galp se apresentar aos novos vizinhos, traduzindo a energia deste bairro lisboeta. Os múpis incluem um código QR, que dá acesso ao trabalho das instituições retratadas na campanha da agência criativa Happy Monday

A Galp, que ocupa agora um novo edifício localizado no bairro de Alcântara, em Lisboa, acaba de lançar a campanha Energia de Alcântara, que serve para se apresentar aos novos vizinhos e pretende contar a história de rostos conhecidos e com impacto social da comunidade de Alcântara. A campanha, que é acompanhada por um minidocumentário do mesmo nome, inclui múpis, expostos exclusivamente nas ruas de Alcântara, e que pretendem retratar a energia deste bairro lisboeta. A criatividade da campanha é da responsabilidade da agência criativa Happy Monday, em colaboração com o departamento de comunicação da Galp.

O minidocumentário e os múpis têm como objetivo representar a energia do bairro de Alcântara, personificada por diversos membros da comunidade de Alcântara como o Miguel (roupeiro do Boa-Hora Futebol Clube), o Adama (atleta do Boa-Hora Futebol Clube), a Maria (coordenadora da associação Crescer) e a Célia (voluntária da Galp no Banco Alimentar). Os múpis da campanha incluem ainda um código QR, que permite explorar o trabalho destas instituições.

Através da sua fundação, a Galp colabora agora com o Boa-Hora Futebol Clube, apoiando e incentivando a ocupação dos tempos livres dos mais jovens com atividades educativas e desportivas. A parceria com o Boa-Hora passa também pelo desenvolvimento de um projeto de autoconsumo solar coletivo, que para além de cobrir as necessidades energéticas do clube permite ainda fornecer energia renovável a outros parceiros sociais da comunidade, avança a Galp em comunicado de imprensa.

As iniciativas da Fundação Galp em Alcântara estendem-se ainda a associações como a Crescer, que promove a inclusão na comunidade de pessoas em situação de vulnerabilidade, a Entrajuda, que junta voluntários para apoiar as instituições de solidariedade social no combate à pobreza, e o Banco Alimentar, que se dedica ao desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para serem distribuídos a pessoas carenciadas.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

57,3% dos ouvintes escutam rádio em tempo real através dos sites e das apps das estações

O Estudo sobre Consumo de Áudio Digital em Portugal, realizado pela Marktest para a Bauer Media Áudio Portugal, revela que a média de escuta de áudio digital, incluindo podcasts, ronda atualmente as 14 horas semanais. A geração Z é a que mais tempo lhes dedica

A maioria dos ouvintes (57,3%) escuta rádio em tempo real através dos sites e das aplicações móveis das estações radiofónicas, avança o Estudo sobre Consumo de Áudio Digital em Portugal, realizado pela Marktest para a Bauer Media Áudio Portugal. Segundo o documento, oito em cada 10 portugueses utilizadores de internet (83,5%) têm o hábito regular de consumir áudio digital, um número que tem vindo a aumentar. Em 2023, quase quatro em cada 10 (38,7%) garantiram ter ouvido mais conteúdos digitais, incluindo emissões de rádio e podcasts.

Este ano, a tendência mantém-se, com um terço (31,9%) dos 808 inquiridos a contar aumentar o consumo áudio online nos próximos 12 meses. “Pela evolução da mobilidade nas grandes cidades e pela crescente oferta de conteúdo áudio, que é de consumo mais conveniente, está-se a assistir a um crescente consumo de plataformas áudio, de programação linear e on demand. Hoje, é impensável não consumir rádio ou outros produtos de áudio”, afirma, em declarações ao M&P, Salvador Ribeiro, CEO da Bauer Media Áudio Portugal.

A média de escuta ronda atualmente as 14 horas semanais, com 78,2% dos inquiridos a revelarem que o fazem diariamente. O telemóvel o dispositivo mais usado para esse fim. “Música, entretenimento e humor figuram no top 3 dos conteúdos mais ouvidos”, revela o estudo. “Os dados recolhidos demonstram não existir uma diferença substancial no consumo de áudio digital, já que 83,2% da população masculina confirma consumir áudio em formato digital, contra 83,7% do público feminino”, refere ainda o documento.

As maiores alterações verificam-se na análise às diferentes faixas etárias, com 98,4% da geração Z a consumir áudio digital, mais 30% do que a dos baby boomers (68,4%). “O YouTube e o Spotify lideram o ranking das plataformas mais utilizadas para consumo de áudio digital, com 77,7% e 58,4%, respetivamente, mas as apps de estações de rádio
aparecem logo em terceiro lugar, com 42,3%”, sublinha a análise da Marktest, tornada pública a 10 de maio, sexta-feira.

“A morte da rádio tem vindo a ser sucessivamente anunciada, primeiro com a televisão, depois com a internet e, agora, com o streaming. Contudo, o que estes dados nos mostram é que uma grande parte da população continua a ouvir rádio, embora agora a consumam de uma forma digital. Isso e é transversal a todas as gerações”, realça Salvador Ribeiro. “Este estudo abre muitos caminhos para o futuro do áudio digital e para podermos continuar na frente desta transformação, percebendo os ouvintes e dando-lhes aquilo que eles querem ouvir”, refere ainda o responsável.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Publicidade

Legendary volta a criar campanha para a Solverde.pt (com vídeo)

A campanha, ainda sem data de término, tem produção da Snowberry, direção de fotografia de João Castela, realização de Vladimiro Leopoldo e planeamento de meios da Media DuYes. O filme publicitário que a integra apela à inscrição na plataforma de jogo

Tens Faro Para a Diversão? Então Joga na Solverde.pt é o nome da nova campanha publicitária da Solverde.pt, a segunda desenvolvida em colaboração com agência criativa Legendary, sediada no Porto. Lançada em televisão, digital e suportes exteriores, está também a ser divulgada em todos os canais da marca de apostas e nos parceiros da empresa de jogos online. Com produção da Snowberry e direção de fotografia de João Castela, tem realização de Vladimiro Leopoldo. “Arrancou a 6 de maio e ainda não tem data de conclusão. O planeamento de meios é da Media DuYes”, avançou ao M&P fonte da Solverde.pt.

“No spot televisivo, um jogador fareja a diversão pela casa e pela rua, até que se depara com uma colmeia e um enxame de abelhas, um sinal que deve jogar o Honey Gems, a popular slot machine disponível na Solverde.pt. A campanha ainda informa que é possível ganhar 25 free spins no registo na plataforma e ganhar um bónus de 100% até €100”, informa a marca, lançada em 2017, em comunicado de imprensa.

“Nesta segunda campanha com a Legendary, colocamos a diversão em primeiro lugar, que é o mesmo que os jogadores fazem quando decidem abrir uma slot ou outro jogo de casino”, esclarece Telma Marques, diretora de marketing da Solverde.pt. “Ao perguntar à nossa audiência se tem faro para diversão, estamos a brincar com uma expressão bem portuguesa, que dá o mote para o tom bem-humorado da campanha. Ao fazê-lo, estamos, ao mesmo tempo a homenagear aqueles sentimentos que todos reconhecemos de procurar sinais e seguir a nossa intuição”, sublinha ainda a responsável.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Publicidade

Pinko troca Irina Shayk e Georgia May Jagger por Mariacarla Boscono

Fotografada por Pablo Di Prima, a campanha de primavera/verão 2024 da marca de moda, protagonizada pela modelo italiana, recupera o glamour da década de 1990. Lorenzo Posocco, diretor criativo do projeto, também assina o styling da produção fotográfica

A modelo italiana Mariacarla Boscono é a protagonista da campanha de primavera/verão 2024 da Pinko, substituindo a manequim russa Irina Shayk, que foi o rosto da campanha de primavera/verão 2023 da marca italiana. A modelo britânica Georgia May Jagger, filha do cantor Mick Jagger e da modelo e atriz Jerry Hall, tinha sido a eleita para a campanha de outono/inverno 2023/24 da etiqueta. Fotografada por Pablo Di Prima, Mariacarla Boscono é a nova embaixadora da Pinko. Além das lojas da marca, as imagens já podem ser vistas em cartazes, anúncios de media e publicações digitais.

“A campanha primavera/verão 2024 celebra o glamour na sua forma mais pura, mais icónica e mais reconhecível, recuperando o glamour da década de 1990, uma década que moldou a moda tal como a conhecemos ainda hoje. É num fundo branco puro, cadeiras de designer e um espaço só para ela, que encontramos a icónica modelo Mariacarla Boscono, representando a personificação de uma mulher Pinko confiante, empreendedora, sexy e irresistível. O styling original é da autoria de Lorenzo Posocco, diretor criativo da campanha”, informa a marca em comunicado.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Digital

Airchat é a nova rede social com publicações por voz

O Airchat, que se autodenomina como ‘walkie talkie social’ e tem Sam Altman, CEO da OpenAI, como investidor, foi lançado em outubro de 2023 e já superou os 45 mil downloads em todo o mundo. As mensagens de voz são automaticamente transcritas, permitindo aos outros utilizadores ler ou ouvir as publicações, pretendendo fornecer aos utilizadores uma experiência mais pessoal e menos artificial

Ao contrário da maioria das redes sociais, que são alimentadas por textos, imagens e vídeos, o Airchat é uma rede social que se diferencia por ser centrada na comunicação por voz. Esta nova plataforma, criada pelo cofundador do AngelList, Naval Ravikant, e pelo diretor de produto do Tinder, Brian Norgard, exige que os utilizadores partilhem mensagens através de gravações de áudio. As mensagens de voz são automaticamente transcritas, permitindo aos outros utilizadores ler ou ouvir as publicações, pretendendo fornecer aos utilizadores uma experiência mais pessoal e menos artificial.

O Airchat, que se autodenomina como ‘walkie talkie social’ e tem Sam Altman, CEO da OpenAI, como investidor, foi lançado em outubro de 2023 e já superou os 45 mil downloads em todo o mundo. Atualmente, só tem acesso ao Airchat quem for convidado, por esta rede social se encontrar numa fase inicial e ainda não estar preparada para lidar com um tráfego elevado de pessoas.

No que diz respeito ao seu funcionamento, o Airchat não se baseia apenas em áudio. É possível também enviar notas de voz ou até ler as mensagens e, à semelhança de outras redes sociais, o Airchat também permite a troca de mensagens em privado. As publicações são apresentadas num feed, muito semelhante à rede social X, com a diferença de que os áudios originais das publicações são reproduzidos automaticamente à medida que o utilizador vai percorrendo o feed.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Marketing

Há quatro empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024

A Desafio Global é a que traz mais prémios (nove), seguida da GR8 (4) e da Tox’Inn Events e do Auditório Francisco de Assis, ambos com um troféu. O Eventex Awards é um concurso internacional que, desde 2009, distingue agências de produção de eventos e marketing de experiências em diversas categorias

A Desafio Global, a GR8, a Tox’Inn Events e o Auditório Francisco de Assis são as empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024, concurso internacional que, desde 2009, distingue agências de produção de eventos e marketing de experiências em diversas categorias. A Desafio Global é a que traz mais prémios (nove), seguida da GR8 (4) e da Tox’Inn Events e o Auditório Francisco de Assis, ambos com um troféu.

A Desafio Global recebeu um prémio de Ouro na categoria Envolvimento de Colaboradores e uma Prata na categoria Narração de Evento, com o evento Deloitte – All Aboard for the Christmas Spirit; um Ouro na categoria Evento Corporativo, uma Prata na categoria Cenografia e um Bronze na categoria Eventos B2B, com o evento Fidelidade – Think Bigger. A agência de eventos arrecadou também uma Prata e dois Bronzes nas categorias Evento de Mudança Positiva, Evento de Liderança de Pensamento e Conferência, com o evento Estoril Conferences 2023. O evento Gala de Reabertura do Convento do Beato valeu outro Prata à Desafio Global, na categoria Envolvimento de Parceiros.

A GR8 Events, que arrecadou quatro prémios no total, foi galardoada com um Ouro na categoria Evento de Celebração, com o evento Sibs 40 Years Creating the Future, e dois Bronzes, um na categoria Cerimónia, com o evento Liga Portugal Awards e outro na categoria Experiência Virtual Gamificada, com o Calendário de Natal NTT Data. A GR8 Events conquistou ainda o prémio Rising Star Agency, que consagra a melhor novidade no mundo dos eventos e do marketing de experiências.

Do lado das empresas distinguidas com um prémio, a Tox’Inn Events recebeu um Bronze na categoria Empresa de Recrutamento e o Auditório Francisco de Assis mereceu uma Prata, na categoria de Espaços Eleitos Pelo Público.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Publicidade

Perfect Storm recorre a imagens geradas por computador para campanha da Betclic de apoio ao Sporting (com vídeo)

Com recurso a imagens geradas por computador através da tecnologia CGI, o estúdio criativo, que idealizou e produziu o filme publicitário em apenas três semanas, conseguiu pôr um leão a desfilar pelo centro de Lisboa. Existiam versões com outras equipas

Depois de ter desenvolvido a nova campanha internacional da Coca-Cola em colaboração com a agência criativa AKQA, o estúdio de produção criativa português Perfect Storm, sediado em Lisboa e com delegações na Alemanha e nos Estados Unidos, foi mandatado pela Betclic para homenagear o Sporting CP pela conquista do campeonato nacional de futebol 2023/24. Com recurso a imagens geradas por computador através da tecnologia CGI, colocaram um leão gigante, símbolo do clube, a desfilar pela Rotunda do Marquês de Pombal, o cenário habitual das celebrações desportivas.

“Foi um processo atípico. Propusemos diretamente o projeto à Betclic mas só avançámos com a criatividade e a produção há cerca de três semanas, o que é muito pouco tempo para um projeto como este. Tínhamos várias versões preparadas porque, na altura, ainda não haviam garantias quanto à equipa que poderia ganhar o campeonato”, admite, em declarações ao M&P, Mariana Marques, coprodutora executiva da campanha, uma tarefa que dividiu com André Valenti Gaspar, realizador do filme publicitário que a integra.

Com efeitos visuais da Glimpse VFX e pós-produção da Light Film, o anúncio tem sonorização da Índigo, com som adicional de Pedro Sachetti. Algumas das imagens adicionais foram recolhidas por Artur Carvalho com recurso a um drone. “Foi modelado um leão realista e imponente. A textura de pelo, a simulação de física do pelo e o brilho nos olhos foram pensados ao pormenor e reproduzidos com precisão meticulosa. Uma investigação detalhada sobre a anatomia e os movimentos dos leões foi essencial para assegurar a veracidade da animação”, assegura a produtora.

A luta contra o tempo não facilitou a vida do estúdio criativo, permanentemente atento a todos os detalhes. “Um dos aspetos mais importantes foi a integração perfeita do leão [desenvolvido com recurso a] CGI no ambiente real captado nas filmagens. Uma composição meticulosa, ajustes finos de cor e iluminação foram realizados para garantir que todos os elementos visuais coexistissem de forma coesa. Efeitos sonoros precisos foram sincronizados com as ações do leão, desde seu poderoso rugido até o ecoar dos seus passos na calçada”, esclarece ainda.

“O filme está a tornar-se viral rapidamente, ganhando vida própria nas redes sociais imediatamente, após a confirmação do título do Sporting CP. A capacidade de captar e expressar a emoção do momento, aliada à técnica avançada de animação CGI, estabeleceu um novo padrão no mercado publicitário português, mostrando que a Perfect Storm não só consegue responder a desafios complexos e urgentes, mas também inovar de forma significativa no conteúdo que produz”, refere André Valenti Gaspar, realizador e produtor executivo da Perfect Storm.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.