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Título + Brinde = Venda?

Numa época de democratização do brinde, será que este ainda é o ingrediente mágico que faz disparar as vendas de um título? E os over price ainda se revelam fontes […]

Ana Marcela
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Título + Brinde = Venda?

Numa época de democratização do brinde, será que este ainda é o ingrediente mágico que faz disparar as vendas de um título? E os over price ainda se revelam fontes […]

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Numa época de democratização do brinde, será que este ainda é o ingrediente mágico que faz disparar as vendas de um título?

E os over price ainda se revelam fontes de receitas aliciantes para os grupos de comunicação? Conheça as respostas

Primeiro foram os brindes nas revistas femininas, depois os produtos over price que se revelaram uma verdadeira galinha de vendas em banca para os títulos de imprensa. Com a massificação veio a perda de receita e, agora, com a quebra generalizada da circulação paga das publicações, fica a pergunta: será que os brindes enquanto ferramenta impulsionadora de fidelização dos leitores e vendas ainda mantêm a sua eficácia? Quando a grande maioria dos títulos em banca tem qualquer extra a oferecer ao seu leitor, será que o brinde ainda mantém o seu poder de atracção? Estaremos a falar de uma inevitabilidade que atinge todos os títulos sem excepção? A resposta é um “nim”. “No segmento das femininas mensais, o título que não desenvolver uma correcta política de ofertas e produtos associados corre o risco de ser banido do mercado. Isto porque todos os títulos o fazem e as próprias consumidoras têm essa variável já enraizada no processo de decisão de compra”, opina Ricardo Sécio. “Nesse sentido, e repito, no segmento das femininas mensais, as ofertas e produtos associados constituem parte de uma ferramenta inevitável. Esta situação mais radical e de alguma forma extremista que se vive neste segmento não pode ser generalizada a todo o universo da imprensa, embora todos os segmentos tenham assistido ao crescimento do desenvolvimento de estratégias de ofertas e produtos associados não creio que seja de todo panaceia para todos os desafios e problemas que se colocam aos medias de imprensa”, defende o director de marketing da Edimpresa .

Maria João Costa Macedo também concorda que no que toca ás revistas femininas o recurso ao brinde – por ser expectável junto ao target – é quase inevitável. “A Máxima foi a primeira publicação no mercado feminino a utilizar o brinde como estratégia de fidelização mas também de diferenciação pois o mercado era bastante virgem neste tipo de promoções. O resultado foi extraordinário, pois, além do inevitável aumento de vendas, cada vez que havia uma oferta de capa a marca crescia muito em notoriedade”, recorda a directora de marketing da área de revistas da Cofina Media. “Hoje em dia estamos perante um cenário diferente, quase todas as revistas do segmento feminino fazem ofertas de capa de uma forma regular fazendo com que as leitoras as assumam como parte integrante das revistas. Assim, estamos dependentes na maioria dos títulos desta ferramenta». Já o caso da Vogue é diferente. «A Vogue é uma marca com um reconhecimento internacional, que por si só já é distintiva das outras. Neste caso a revista não é tão dependente do brinde. Todos os meses uma parte da tiragem vai para banca sem brinde, pois temos leitoras muito fieis á marca que apenas procuram a revista”, contrapõe. O facto de ser algo já esperado pelo público e a massificação do conceito visível nas bancas não retira, no entender da responsável de marketing da Cofina Media, o seu poder de conquista junto do público alvo. “Consideramos que é eficaz pois hoje é uma regra do mercado, ou seja, estamos dependentes das ofertas mas acreditamos que conseguimos criar diferenciação entre as publicações pelo tipo de brindes em que apostamos. O que fazemos mensalmente nas publicações femininas da Cofina é adequar a oferta/brinde á publicação de acordo com o seu posicionamento, mas também apostamos em brindes com maior qualidade que os apresentados pela concorrência – exemplo: qualidade, originalidade e diversidade dos materiais”, afirma Maria João Costa Macedo.

E o sucesso dos brindes como ferramenta de fidelização impulsionadora de vendas não é exclusivo dos títulos femininos. O relançamento do Expresso, aquando da mudança de formato de broadsheet para berliner, é disso exemplo. “A aposta nos DVDs para o relançamento do Expresso foi, em primeiro plano, pelo nosso interesse em contactar um maior número de leitores possível. Foi uma estratégia de marketing alternativo que achámos adequada pois considerámos estratégico para o público contactar com o novo formato do jornal e com o novo grafismo”, explica Mónica Balsemão. “A nossa estratégia resultou, tivemos um balanço muito acima do que tínhamos estipulado”, adianta a directora de marketing da Sojornal. A partir de Setembro, e durante dois meses, foram oferecidos um total de oito DVDs tendo o jornal, como reconhece o próprio relatório e contas da Impresa, obtido “um novo recorde de circulação paga, atingindo 202 mil exemplares de vendas em Novembro de 2006”.

A galinha dos over price está a morrer?

No entanto, a massificação verificada na oferta de brindes tem colocado desafios adicionais aos departamentos de marketing dos títulos. Há que reunir todas as condições para que a aposta num brinde tenha verdadeiramente sucesso. “Há dois anos bastava reunir apenas algumas boas condições (produto, distribuição, preço, imagem, estar de moda, etc) nos produtos associados e o mercado encarregava-se de absorver a produção, hoje em dia essa realidade está bastante diferente”, constata Ricardo Sécio. O director de marketing da Edimpresa explica: “Começa no momento de planificação dos produtos, as variáveis têm que estar todas reunidas sob pena de estarmos a criar um flop e, para além disso, mesmo um grande êxito nos dias que correm atinge quantidades muito inferiores aos tempos áureos, que ficaram para trás. Resumindo, o mercado está muito mais exigente e muito menos permissivo a falhas”, sintetiza o responsável.

Uma exigência que se aplica aos produtos over price. Também aqui o mercado dá mostras que os tempos áureos estão a perder o seu brilho. Resultado? Quebras de receita assinaláveis para os títulos. As fontes de receitas adicionais para os títulos parecem, com raras excepções, estar a secar de ano para ano. No Público, título praticamente pioneiro com o lançamento das colecções de livros e DVDs, as receitas com os produtos associados têm vindo a cair. O relatório e contas da Sonaecom referente aos números do diário em 2006 são espelho disso, ainda que não caso único nos grupos de comunicação nacionais. De 13,690 milhões de euros de receita em 2005, os números caiem para 8,650 milhões de euros, o que representa uma queda de 36,82%. E não falamos aqui de um impacto de somenos importância nos resultados do título, o próprio relatório e contas de 2006 refere a queda nos produtos associados “explicada pelo aumento da concorrência e saturação do mercado” como uma das razões da descida do volume de negócios do Público nesse ano. João Porto não contraria a análise do relatório. “Desde 2002 que o Público tinha níveis de vendas de produtos associados que sabíamos, por experiências de outros mercados, que não seriam sustentáveis a prazo. Representavam quase 50% na facturação do jornal. O que sucedeu é que houve uma redução muito mais rápida do que esperávamos, mas ainda é uma área importante para o título”, explica o director de marketing do Público. Os motivos para a queda são óbvios. “Fomos os primeiros a avançar, os leitores gostaram da ideia e a concorrência aderiu e encheu a banca. Depois não foi ajudado pelo ambiente macroeconómico. As pessoas já não conseguem responder ás solicitações no ponto de venda. É natural que o negócio seja mais dividido”, comenta o responsável, numa opinião partilhada por Mónica Balsemão. “Tivemos um boom em 2004/2005 depois os leitores também se saturam e deixaram de ter espaço em casa (para tanto produto associado). A grande atracção (para esta aposta) é ter a distribuição no ponto de venda. No caso do Expresso falamos de mais de seis mil pontos de venda e da força da marca Expresso. O que procurámos resistir (nos brindes) é á tentação dos chinelos ou da toalha de banho. Ou seja, procuramos que o produto seja orgânico ao título e que o leitor não possa encontrar esse produto em mais lado nenhum. Isto é que, seja um produto exclusivo Expresso”, explica a directora de marketing da Sojornal.

“Os produtos de venda alternativa (DVDs, livros, serviços pratos, copos etc) foram criados com o objectivo primordial de gerar margem e criar notoriedade para a publicação”, recorda Maria João Costa Macedo. “O mercado está muito saturado deste tipo de promoções, pois a maioria das publicações diárias e semanais apostam neste tipo de negócio e a bolsa dos portugueses não estica. De qualquer forma, consideramos que existe procura dos consumidores para estas promoções, as quais ainda representam uma importante fonte de receita para a nossa empresa”, considera a responsável de marketing da Cofina Media. E o mesmo admite Ricardo Sécio. “Os produtos associados representam ainda uma importante fonte de receitas e resultados nos grupos de comunicação mas não com o peso que chegaram a ter, sobretudo nos anos em que a publicidade teve desempenhos mais tímidos”, afirma o director de marketing da Edimpresa. “Actualmente, as quantidades são inferiores e a margem de erro muito mais pequena pelo que os resultados obtidos por esta via, se bem que saudáveis e desejáveis, são mais difíceis de obter. Estamos a viver um período de pós maturação nesta área”, considera. Os resultados da Edimpresa neste campo são disso sintomáticos. Em 2006, a venda de produtos associados teve uma variação positiva face a 2005, mas o primeiro trimestre deste ano não trouxe boas novas nesse campo, assinalando uma descida de mais de 8% face a igual período do ano passado.

E nos outros grupos de comunicação esta realidade não é muito diferente. Na Cofina, olhando para os dados referentes ao ano passado (os relativos ao primeiro trimestre deste ano foram conhecidos esta quinta-feira, após o fecho de edição), verifica-se que nas revistas a variação é positiva, assinalando um crescimento de 5,5%, enquanto, em contrapartida na área dos jornais a queda foi acima dos 17%, descida que o relatório admite “ser menor do que a inicialmente estimada”. Na Media Capital uma avaliação concreta do que representam efectivamente os produtos associados no grupo não é possível, já que os mesmos, assim como toda a área de imprensa, está incluída na categoria outros. Todavia, o relatório relativo ao exercício de 2006, sem especificar números para esta área de negócio admite que, “em 2006 este mercado sofreu uma quebra acentuada nas vendas de produtos associados, tendo inclusivamente alguns títulos optado por regressar ás ofertas de produtos e brindes promocionais, na tentativa de promover e reforçar as suas vendas em banca”.

No Público, a tendência de queda das receitas obtidas com os produtos associados acentuou-se no primeiro trimestre deste ano. Mais de 50% de descida é o valor que resulta da análise homóloga e que, como refere o relatório e contas da Sonaecom, decorre do “aumento da concorrência e saturação do mercado”. Mas, deixa a ressalva, “apesar da diminuição do volume de negócios, a rentabilidade dos produtos associados aumentou significativamente face ao primeiro trimestre de 2006”. Quando questionado se o Público abrandou o ritmo de lançamentos de produtos associados, o director de marketing do título responde: “Abrandou”. “É uma opção. Temos oportunidade de fazer mais colecções por ano do que fazemos, o que consideramos é que é contraproducente disputar o orçamento disponível com mais colecções. Considerámos que seria melhor deixá-las respirar e não sobrecarregar o leitor com tantas solicitações”, diz.

Resta saber o que o futuro reserva ao marketing editorial e ao brinde, tenha ou não um valor acrescentado. Maria João Costa Macedo não tem dúvidas quanto á necessidade desta disciplina para o sucesso dos títulos. “Penso que, cada vez mais, o marketing editorial é fundamental na diferenciação das publicações na perspectiva do consumidor. As ameaças para as publicações em papel são muitas, e cabe-nos a tarefa de criar laços e prender os nossos actuais e potenciais leitores, através de acções cada vez mais criativas, diferenciadoras e dinamizadoras das marcas”, diz. “Acima de tudo temos que assegurar a coerência editorial do produto e saber adapta-lo ao longo dos tempos ao nosso target”, defende a directora de marketing da área de revistas da Cofina Media. Ricardo Sécio, por seu turno, deixa um desafio. “O nosso negócio passa por descobrir novos caminhos porque há algo em que cada vez mais estamos todos de acordo, quer sejamos parceiros ou concorrentes, as antigas soluções e vícios de pensamento estão a revelar-se ineficazes para acompanhar as mudanças. O marketing editorial terá que seguir essa linha, terá que descobrir e desbravar novos caminhos, mas tal só será possível numa cultura de tentativa e erro”.

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EDP reforça benefícios dos painéis solares na primeira campanha criada pela Nossa (com vídeo)

Além da criatividade da Nossa, com Nuno Presa Cardoso como diretor criativo executivo, e Rafael Clark e Rui Simões, como diretores criativos, a campanha Eu Escolho Painéis Solares conta com a produção da 78 Films, realização de Nuno Alberto e João Marques e o planeamento de meios da Wavemaker

A EDP Comercial tem no ar a Eu Escolho Painéis Solares, a primeira campanha criada pela agência criativa Nossa, que conquista a conta da marca de energia no final de 2023. Sob o mote ‘Porque mesmo quando escolhes o melhor para ti, escolhes o melhor para todos’, a campanha visa reforçar os benefícios da energia solar para residências, que, segundo a EDP, podem chegar a 30% de poupanças financeiras mensais na eletricidade, ou até 70%, se for adicionada uma bateria de armazenamento de energia. A campanha está presente em televisão, rádio, múpis, lojas, redes sociais e outros formatos digitais.

Os protagonistas da campanha são o Vasco, o Vítor, a Vanessa, a Vera, o Vicente e o Valter, ‘vizinhos’ e ‘clientes’ da EDP que têm uma coisa em comum, painéis solares instalados nas suas casas. Nuno Presa Cardoso, diretor criativo executivo da Nossa, explica ao M&P que a escolha dos nomes começados por ‘V’ foi porque “a equipa criativa achou que ia criar curiosidade e que a campanha se tornava mais facilmente memorável”.

A campanha publicitária, que promove um mês de eletricidade grátis aos clientes que aderirem à oferta durante o mês de abril, foi gravada em diversas localidades nos arredores da capital, como Carcavelos, Banzão, Colares e Oeiras, bem como no bairro de  Alvalade, em Lisboa. Além da criatividade da Nossa, com Nuno Presa Cardoso como diretor criativo executivo, e Rafael Clark e Rui Simões, como diretores criativos, a campanha Eu Escolho Painéis Solares conta com a produção da 78 Films, realização de Nuno Alberto e João Marques e o planeamento de meios da Wavemaker.

“A visão partiu do acesso a diversos estudos que demonstram que, no que toca à instalação de painéis solares, existe um ‘neighbor effect’ muito vincado”, explicam Rui Simões e Rafael Clark, diretores criativos da Nossa. “Ou seja, se eu instalo, há uma forte possibilidade do meu vizinho querer instalar também, e assim sucessivamente, e existe este efeito de contágio que achámos interessante representar na campanha, através de uma narrativa leve onde mostramos que, independentemente das razões de cada um, instalar painéis solares é bom para todos”, rematam.

Teresa Cristina Quintella, diretora de marca comercial da EDP, reforça que “esta ideia, assente nas escolhas de cada um, ajuda a tangibilizar a assinatura institucional ‘Nós Escolhemos a Terra’. É uma forma de demonstrar que essa escolha maior da EDP também permite às pessoas fazerem as suas escolhas, dando protagonismo aos clientes e colocando a marca como parceira nessas decisões”.

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Só 41% dos consumidores é que optam por marcas sustentáveis

Ainda que 92% dos compradores nacionais estejam dispostos a adquirir uma insígnia diferente da que costumam comprar por razões de sustentabilidade, a percentagem dos que o fazem efetivamente acaba por ser bastante inferior, revela um estudo da Escolha do Consumidor

Apenas 41% dos compradores portugueses é que têm o hábito de optar por marcas sustentáveis, ainda que 92% estejam dispostos a adquirir outra insígnia se esta for mais sustentável, revela o estudo Escolha do Consumidor. Os restantes 8% preferem manter-se fiéis às marcas que já conhecem. As razões apontadas são a lealdade à marca a que já estão habituados, o preço mais elevado, o gostarem do produto ou serviço que utilizam e o facto de a sustentabilidade não ser um ponto crucial nas suas escolhas.

“Além destes, a falta de informação clara sobre a sustentabilidade dos produtos e serviços é outra das barreiras indicadas à compra deste tipo de produtos”, refere a Escolha do Consumidor em comunicado de imprensa. “No que diz respeito ao momento de compra, 59% adquirem artigos com os quais já estão familiarizados”, refere ainda o documento.

Para 76% dos inquiridos, as iniciativas sustentáveis das empresas podem influenciar a lealdade dos clientes às marcas. “Quando falamos das embalagens dos produtos, 46% dos consumidores afirmam que, sobretudo quando há opções mais sustentáveis disponíveis, a embalagem é um fator decisivo na compra. Apenas 12% não concordam que este seja um fator decisivo”, revela também a análise.

“Vivemos um novo paradigma, onde a sustentabilidade está cada vez mais associada ao nosso consumo. Isso é visível neste estudo, em que a redução das emissões de carbono por parte das empresas, a inovação tecnológica que o serviço ou produto incorpora, de forma a reduzir o impacto ambiental, e o impacto social por detrás dos artigos e serviços são os parâmetros com maior relevância para os consumidores”, sublinha Cristiana Faria, diretora de marketing da ConsumerChoice.

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“Gosto de ser desafiado e de levar o meu trabalho para além daquilo que eu próprio acho possível”

Acaba de criar um Mini que só pode ser visto nos stands da marca. Apesar de estar a desenvolver um mural com 11 mil azulejos para uma estação de metro em Paris e a trabalhar numa exposição individual para um museu em Bruxelas, Vhils ainda tem tempo para colaborar com empresas. Em entrevista ao Meios & Publicidade, Alexandre Farto, sócio da agência criativa Solid Dogma, explica o que o motiva e o que mais o entusiasma nestes trabalhos com marcas

Tracery é o nome da nova criação automóvel do projeto artístico que une Vhils à Mini, desde 2021. O termo anglo-saxónico, tradicionalmente associado à arquitetura gótica, um estilo marcado por uma decoração ornamental estrutural, é indissociável do rendilhado, conseguido com 30 mil perfurações, que a nova obra de Alexandre Farto revela.

A criação, apresentada no Barreiro, vai ser exibida nos stands nacionais da marca, antes de rumar ao Museu BMW, em Munique. Na sequência da visita que fez a fábrica da marca em Oxford, Vihls elegeu um Mini MkI, de 1965, como a matéria-prima da obra de arte que o Vhils Studio desenvolveu, sob a sua supervisão e em parceria com a Rusty Soul Garage, oficina especializada no restauro de carros clássicos.

“Foi um trabalho longo que envolveu muitas equipas”, reconhece o criativo, que, além de ser um dos impulsionadores da galeria de arte Underdogs e do Festival Iminente, através da Cultural Affairs, organização que fundou, é também um dos novos embaixadores nacionais da Mini, marca do grupo BMW.

O que é que foi mais desafiante nesta nova colaboração com a Mini?

Enquanto artista, tenho um forte impulso para experimentar novas formas de criação. Este projeto proporcionou-me uma oportunidade de inovar, de desenvolver uma nova técnica que criasse um efeito que tinha imaginado durante o processo criativo. No final, talvez tenha sido isso o mais desafiante. Encontrar, através de um processo de tentativa e erro, a forma certa de concretizar o conceito.

O processo é bastante meticuloso e complexo e, apesar de ter sido inspirada por um objeto de produção mecânica, esta obra acabou por ser concretizada de forma artesanal. Tive de fragmentar a composição que desenhei em pequenos pontos para criar uma ilusão de tons e sombras. Depois, a intervenção na carroçaria do Mini antigo que escolhi foi executada com o uso de brocas de ferro com diferentes diâmetros. Foram feitos quase 30 mil furos. Depois, ainda houve a fase do acabamento para chegar ao efeito final. Foi um processo longo e desafiante, mas também gratificante.

Como é que surgiu a inspiração para idealizar esta obra?

O processo de desenvolvimento passou por muita pesquisa e também por visitas técnicas à fábrica da Mini e ao museu da Mini, em Oxford. Tudo isto serviu como fonte de inspiração. Foi muito interessante poder mergulhar neste mundo mecânico, uma verdadeira experiência de aprendizagem. É verdade que a Mini faz parte de um imaginário coletivo e isso tem relevância. Aqui, o foco foi direcionado para aquilo que o Mini representa e o impacto que teve nas pessoas e nas cidades.

Uma criação democratizadora, que realmente pensou nas necessidades das pessoas e nas especificidades da vida urbana. Já tinha abordado esta dimensão em 2022 quando criei uma homenagem monumental ao Sir Alec Issigonis, o criador do carro original. O seu legado de abertura e acessibilidade também está refletido neste novo trabalho.

Já trabalhou com a Mini anteriormente. Qual é o tipo de relação que tem com a marca?

Esta relação com a Mini já dura há algum tempo e estende-se para além da minha prática enquanto artista. A Mini tem apoiado exposições e projetos da Underdogs e também o Festival Iminente. Estas parcerias são importantes no contexto da cultura porque permitem expandir a dimensão e o impacto do trabalho que é feito.

Já tinha feito outros trabalhos com automóveis, para a Seat. A abordagem foi diferente?

A minha abordagem acaba por ser sempre diferente de projeto para projeto. É uma das coisas que mais me realiza enquanto artista, poder explorar um mundo de possibilidades e, a partir daí, criar. O meu trabalho está muito ligado à cidade e o automóvel, enquanto objeto utilitário e elemento visual, é hoje quase indissociável da paisagem urbana.

É também fruto de uma evolução tecnológica que teve um efeito inegável no desenvolvimento da sociedade contemporânea. Aquilo que poderá ter sido semelhante nas abordagens é o reflexo desta ideia. Por outro lado, tanto a Seat como a Mini estão a tomar passos importantes no que toca à transição para um modelo mais sustentável, que é algo que me aproxima ainda mais deste tipo de parcerias.

Já desenvolveu trabalhos criativos para marcas como a Vista Alegre, a Sagres, a Super Bock e a EDP, além da Mini e da Seat. Como é que seleciona os convites que aceita?

Sinto-me sempre honrado quando sou convidado para criar novos projetos e estas colaborações apresentam desafios interessantes que apelam muito à inovação. São ligações simbióticas e experiências enriquecedoras. Do lado artístico, abrem-me portas a um nível criativo que talvez não fosse possível de outra forma. Para o outro lado, são oportunidades de integrar abordagens e perspetivas diferentes, a que poderão não estar habituados.

É um pouco isso que procuro quando recebo estes convites. Também já desenvolvi trabalhos com algumas marcas internacionais, como a Hennessy. Quando as visões estão alinhadas e nos permitem explorar novos universos criativos, e ao mesmo tempo apoiar a nossa missão, acaba sempre por fazer sentido.

O processo criativo das colaborações com marcas é muito diferente do das obras de arte?

Sim e não. Todos os projetos, sejam murais, obras de estúdio ou colaborações, acabam por resultar do processo criativo, conceptual, plástico e estético que tenho vindo a desenvolver ao longo da minha experiência enquanto artista. O que acaba por ser um pouco diferente nestes casos é que o contexto geral é logo apresentado à partida e é esse contexto que tem de ser estudado e explorado.

O resultado deriva sempre da minha abordagem criativa às ideias que surgem durante esse processo. É importante que exista um alinhamento de missão e mensagem e, acima de tudo, liberdade criativa. E também uma abertura para abraçar outros projetos, como a Underdogs e o Festival Iminente, o que permite expandir todo aquilo que temos vindo a concretizar nos últimos anos.

Quais são os outros projetos que tem entre mãos com outras marcas?

Neste momento, tenho alguns projetos que estou a desenvolver, ainda não posso revelar quais, mas mais dedicados à exploração de novos materiais e técnicas. Para mim, é muito importante a evolução constante, a imersão em novos territórios artísticos que quero explorar.

Em termos de criações artísticas que não envolvam marcas, que projetos tem para este ano?

Agora em abril, vai ser inaugurado, no edifício da Câmara Municipal da Amadora, um mural em azulejo que criei com o lendário fotógrafo Alfredo Cunha, por quem tenho uma grande admiração. É um projeto que integra as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril. Este ano, vai ser também marcado pela conclusão da primeira parte de um projeto monumental que estou a fazer para o Grand Paris Express, uma nova rede de metro com mais de 200 quilómetros e 68 novas estações.

Fui convidado para criar uma intervenção de arte pública em grande escala para a estação de metro de Orly e concebi um mural composto por mais de 11 mil azulejos acabados à mão. Este projeto também terá intervenções em outras estações feitas por artistas, como a Mona Hatoum, o JR, o Daniel Buren, o Eduardo Kobra, o Michelangelo Pistoletto, o Krijn de Koning e o Superflex.

Estou também a trabalhar numa grande exposição individual num museu em Bruxelas, que ainda não posso divulgar, mas que também vai ter uma componente importante de intervenção na cidade.

Já criou NFT, idealizou peças de cerâmica, fez curadoria para festivais e vídeos para os U2. O que é que ainda lhe falta fazer?

Apesar de haver coisas que ainda quero concretizar, gosto de ter uma postura de abertura em relação a tudo que a vida pode trazer. Gosto de ser desafiado e de levar o meu trabalho para além daquilo que eu próprio posso achar possível. Uma das melhores partes de ser artista é poder trabalhar com uma sensação de ausência de limites.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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YouTube tem novas categorias de anúncios no Shorts

De acordo com os dados da Google, proprietária do YouTube, o Shorts tem cerca de 70 mil milhões de visualizações diárias, efetuadas por 2 mil milhões de utilizadores. Os vídeos verticais Shorts, por seu lado, estão a ser integrados na estratégia de televisão do YouTube

O YouTube está a expandir o programa de anúncios no Shorts com novas categorias definidas pelo alcance e destaque que as marcas pretendem ter na plataforma. Este novo sistema de níveis para os anúncios, que pode ir desde o Económico ao Premium, pretende direcionar as marcas para o feed do Shorts e é uma resposta para as marcas, que querem ter mais controlo sobre a forma como aparecem na plataforma.

A divulgação do novo programa de anúncios para o Shorts surge antes do YouTube Brandcast, que acontece em maio em Nova Iorque e é o evento no qual a plataforma costuma apresentar o portefólio de formatos publicitários. Para o novo programa de anúncios do Shorts, o YouTube reformulou o programa ‘Select’, uma categoria de anúncios premium disponibilizada aos anunciantes que querem aparecer entre os canais mais populares do YouTube.

A aplicação principal do YouTube, por outro lado, passa a incluir também o sistema de níveis no qual os anunciantes decidem como querem gerir os anúncios. Com as novas categorias do Shorts, “as marcas têm mais opções para segmentar categorias de conteúdos”, explica Melissa Hsieh Nikolic, diretora de gestão de produtos do YouTube Ads, citada pelo Ad Age. A plataforma, no entanto, não revela como funciona o algoritmo e a forma como é determinado o conteúdo que entra na ‘Select’ e nas restantes categorias.

De acordo com os dados da Google, proprietária do YouTube, o Shorts tem cerca de 70 mil milhões de visualizações diárias efetuadas por 2 mil milhões de utilizadores. Os vídeos verticais Shorts, por seu lado, estão a ser integrados na estratégia de televisão do YouTube, uma vez que os anúncios no Shorts também podem ser apresentados na aplicação da CTV, rede de televisão canadiana, noticia a Ad Age.

As características criativas dos anúncios no Shorts, no entanto, podem ser uma barreira à sua integração na televisão por serem muitos diferentes dos anúncios televisivos. Por esta razão, o YouTube quer incentivar os anunciantes a adotarem novas práticas no feed do Shorts, através da atualização das diretrizes criativas, por considerar que o que funciona para os anúncios de 15 e 30 segundos do YouTube é diferente do que funciona no feed do Shorts.

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News Now tem luz verde da ERC. Novo canal informativo da Medialivre cria 58 postos de trabalho

Entregue a 16 de fevereiro, o pedido de autorização teve parecer favorável da Entidade Reguladora para a Comunicação Social a 17 de abril. Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre, coordena o novo canal. Paulo Oliveira Lima é o diretor executivo

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deu luz verde à Medialivre para a criação de um novo canal de televisão informativo, chamado News Now. Entregue a 16 de fevereiro, o pedido de autorização “para o exercício da atividade de televisão através de um serviço de programas temático de cobertura nacional e acesso não condicionado com assinatura, [então] designado Canal9” teve o parecer favorável do regulador dos media no dia 17 de abril. A alteração da designação foi solicitada a 12 de abril.

“O News Now pretende posicionar-se num segmento informativo, para reforçar a informação de qualidade e de referência para os públicos mais qualificados, colocando o foco principal da grelha noticiosa nas temáticas políticas, económicas, nos grandes desafios da civilização, como o aquecimento global ou a inteligência artificial, na informação internacional, em particular a relacionada com o espaço europeu”, esclarece a deliberação, tornada pública a 18 de abril.

De acordo com o documento, a abertura do novo canal informativo da dona do Correio da Manhã, da CMTV, do Negócios, da Sábado, da TV Guia e do Record, que pode arrancar com as emissões ainda este semestre, prevê a criação de 58 novos postos de trabalho. “26 integrarão a área editorial e 32 integrarão áreas técnicas e de apoio”, esclarece a Medialivre. “Implicará, igualmente, a criação de um núcleo de comentadores”, informa a empresa. Um deles será António Costa, ex-primeiro-ministro.

O cardeal Américo Aguiar, bispo de Setúbal, ex-presidente do Grupo Renascença Multimedia e ex-coordenador da organização da Jornada Mundial da Juventude de 2023, é outro dos comentadores que têm sido avançados pela imprensa nos últimos dias. Judite Sousa, ex-jornalista da CNN Portugal, ex-diretora-adjunta de informação da RTP e da TVI, é outro dos nomes mencionados. O diretor-geral editorial da Medialivre, Carlos Rodrigues, coordena o novo canal, que terá Paulo Oliveira Lima como diretor executivo.

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Prémios de Marketing M&P’23: ‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano

Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze. Dos 118 trabalhos inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas. Conheça todos os vencedores

Os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 acabam de ser revelados, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa, no Parque Florestal de Monsanto, num evento que reuniu cerca de 300 profissionais do setor, para a entrega dos troféus que distinguem os melhores trabalhos na área de marketing.

O trabalho ‘É uma menina’, uma inscrição conjunta da Dentsu Creative Portugal, da Mindshare e do Banco BPI, vence o Grande Prémio, enquanto a Dentsu Creative Portugal é eleita Agência Criativa do Ano. Mindshare é a Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte, da Worten, é o Marketeer do Ano.

Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze, a partir dos trabalhos mais pontuados. Estes resultados representam um acréscimo significativo da classificação Ouro, face a 2022, ano em que o júri atribuiu 6 Ouro, 22 Prata e 22 Bronze, o que demonstra uma melhoria na qualidade das campanhas e estratégias apresentadas a concurso.

Dos 118 inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas, depois de analisados por um júri composto por António Fuzeta da Ponte (Worten), António Roquete (Uzina), Bruno Almeida (EssenceMediacom), Constança Macedo (BPI), Graça Leite (OZ), João Pereira (Judas), Mariana Lorena (Hearts & Science), Patrícia Mestre (Microsoft), Rodrigo Albuquerque (Arena Media), Steve Colmar (Publicis Group), Teresa Lameiras (SIVA) e Zé Francisco Leitão de Sousa (Tux&Gill).

Conheça aqui todos os vencedores nas 34 categorias.

 

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LinkedIn testa feed de vídeos de curta duração (com vídeo)

Os vídeos vão estar disponíveis na nova aba ‘Vídeo’, na qual se encontra um feed vertical de vídeos curtos que se pode percorrer e onde os utilizadores fazem ‘gosto’, comentam e partilham os conteúdos. Não foram revelados detalhes sobre o algoritmo e a forma como o feed determina quais os vídeos a mostrar aos utilizadores

O LinkedIn está a testar um novo feed de vídeos de curta duração e em formato vertical, à semelhança do TikTok, do YouTube Shorts e do Facebook e Instagram Reels. Embora a publicação de vídeos no LinkedIn não seja novidade, esta funcionalidade centra-se em vídeos curtos que podem ser percorridos rapidamente.

A nova funcionalidade encontra-se numa fase inicial de desenvolvimento, o que significa que ainda não está acessível à maioria dos utilizadores. A rede social, que pertence à Microsoft, já confirmou ao TechCrunch que está a testar a nova funcionalidade, avançando que os vídeos vão ser apresentados numa nova secção na aplicação.

A nova funcionalidade foi descoberta por Austin Null, utilizador do LinkedIn e diretor de estratégia da McKinney, agência norte-americana de criatividade e produção digital, que descobriu por acaso a nova funcionalidade na rede social e decidiu fazer uma publicação a demonstrá-la (ver vídeo em baixo).

Ainda pouco se sabe, mas a empresa confirma que os vídeos vão estar disponíveis numa nova aba chamada ‘Vídeo’, que se vai encontrar na parte superior da barra de navegação. Ao clicar na aba, entra-se num feed vertical de vídeos curtos que se pode percorrer, no qual os utilizadores vão poder ‘gostar’, comentar e partilhar os conteúdos. Tal como noutras redes sociais, o vídeo seguinte abre, ao deslizando para baixo o feed. A empresa não revela detalhes sobre o algoritmo e a forma como o feed determina quais os vídeos a mostrar aos utilizadores.

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Ana Calheiros Lobo assume direção de marketing, comércio eletrónico e cliente da MO

Licenciada em gestão de recursos humanos pela Universidade Lusíada de Lisboa, Ana Calheiros Lobo, que também tem formação em gestão, foi diretora de contas da agência digital criativa SA365 e diretora de marketing da Parfois entre 2015 e 2019

Ana Calheiros Lobo, até aqui diretora de marca e diretora criativa da MO, acaba de assumir direção de marketing, comércio eletrónico e cliente da marca de moda. Licenciada em gestão de recursos humanos pela Universidade Lusíada de Lisboa, formação que complementou com um programa de gestão na Porto Business School, entrou para a empresa em 2023, após uma passagem pela agência digital criativa SA365, onde foi diretora de contas.

Fundadora das marcas Zanmi e Rúcula, Ana Calheiros Lobo foi também diretora de marketing da Parfois, entre 2015 e 2019. “Anteriormente, trabalhou no grupo Sonae durante 10 anos, inicialmente na área de recursos humanos e, mais tarde, na equipa de comunicação da holding”, informa a empresa têxtil, que em 2013 trocou a designação Modalfa pela nomenclatura atual, em comunicado de imprensa.

“Traz agora a sua experiência acumulada e visão estratégica para a MO, focada em impulsionar a inovação da marca e aperfeiçoar a experiência dos clientes nos canais digitais e físicos”, refere o documento. “A minha afinidade com a marca e a escala do projeto tornam esta oportunidade um marco no meu percurso profissional. Abraço este desafio com curiosidade, versatilidade e um compromisso profundo com a equipa”, assume Ana Calheiros Lobo.

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DAZN renova com La Liga por mais cinco anos em Portugal e Itália (com vídeo)

Até 2029, todas as partidas da principal competição espanhola serão transmitidos em exclusivo pela plataforma de streaming desportiva. O acordo agora assinado entre a DAZN e a La Liga EA Sports abrange mais de 380 jogos

Os direitos de transmissão da La Liga EA Sports para Portugal e Itália pertencem à DAZN até junho de 2029. Nos próximos cinco anos, todos os jogos da principal competição espanhola serão transmitidos em exclusivo pela plataforma de streaming desportiva. “A assinatura do novo acordo permite-nos transmitir mais de 380 jogos por época, incluindo os jogos da La Liga e da Hypermotion, a segunda divisão espanhola”, informa a DAZN em comunicado de imprensa.

“Esta renovação por mais cinco anos confirma o papel da DAZN como parceiro de excelência das mais relevantes competições de futebol na Europa. O reconhecimento internacional da La Liga deve-se também à presença de alguns dos nomes mais sonantes do mundo do futebol como Vinícius Júnior, Bellingham, Lewandowski, Gundogan,
Griezmann, etc”, refere o documento.

A forte presença de futebolistas portugueses justifica os valores de investimento envolvidos no acordo, um montante que não foi divulgado. “Esta competição ganha maior relevância em Portugal também devido à quantidade de jogadores nacionais representados, como são os casos de João Félix, João Cancelo, André Silva, William Carvalho, Gonçalo Guedes, Rui Silva, Thierry Correia, entre outros”, esclarece ainda a plataforma digital do DAZN Group.

Para além da renovação do contrato com a La Liga, a DAZN Portugal assegurou também a transmissão de todas as competições da UEFA para a próxima época, acrescentando a Europa League e a Conference League ao portefólio que até agora englobava apenas a Champions League.

“Desde 2018 que trabalhamos com a La Liga e estamos orgulhosos por renovar por mais cinco anos o acordo com uma das competições mais admiradas pelos portugueses. A DAZN continuará a assegurar na sua oferta o melhor do futebol europeu e esta renovação faz com que, na próxima época, os fãs de desporto possam assistir à La Liga, Premier League, Bundesliga e a todas as competições europeias da UEFA num único serviço”, refere Jorge Pavão de Sousa, diretor-geral da DAZN Portugal.

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Media

Teresa Mota é a nova diretora de informação da Bauer Media

Até agora, a jornalista foi editora online da TSF. Chega agora ao grupo de rádios e podcasts para supervisionar e liderar a equipa de redação, mas também apoiar a produção de podcasts e de conteúdos similares

A Bauer Media Áudio Portugal, grupo de áudio com estações de rádio e podcasts, acaba de contratar para o cargo de diretora de informação a jornalista Teresa Mota, que até agora era editora online da TSF, tendo trabalhado anteriormente na redação da Barcelona Televisió e em programas da RTP e da SIC Notícias.

A jornalista, que também é formadora do CENJOR – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas, vai liderar a equipa de redação da Bauer Media Áudio Portugal, que inclui rádios como a Comercial, Cidade FM, M80 e Smooth FM, entre outras. O objetivo é garantir uma tomada de decisões editoriais rápidas e fundamentadas, uma cobertura equilibrada e imparcial, bem como fomentar a inovação na produção de conteúdos jornalísticos, explorando novas formas de apresentação e de distribuição de notícias e apoiando a produção de podcasts e de outros produtos similares.

Esta contratação reforça a aposta da Bauer Media Áudio Portugal numa equipa de redação focada numa informação equilibrada e isenta, que procura estar a par dos assuntos da atualidade e das novas formas de apresentação dos conteúdos noticiosos.

“É com enorme entusiasmo que integro a equipa da Bauer Media Áudio Portugal e a redação de informação das suas rádios, cuja história e memória são parte fundamental do nosso património comum”, refere a nova diretora de informação, Teresa Mota.

O CEO da Bauer Media, Salvador Ribeiro, considera que “a contratação da Teresa Mota mostra como estamos comprometidos no reforço da equipa Bauer Media Portugal em todas as áreas, incluindo a redação. A Teresa tem um trajeto profissional excelente e vem reforçar a nossa equipa de jornalistas, trazendo uma forte complementaridade”.

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