Hino da Galp sob protesto
O hino e a campanha da Galp, de apoio á Selecção Portuguesa no Mundial de Futebol, criados pela agência de publicidade BBDO, têm sido alvo de algumas críticas. No que […]
Sara Martinho
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O hino e a campanha da Galp, de apoio á Selecção Portuguesa no Mundial de Futebol, criados pela agência de publicidade BBDO, têm sido alvo de algumas críticas. No que se refere á campanha, “noticias publicadas no jornal A Bola davam conta de alguma insatisfação e desconforto por parte da Federação Portuguesa de Futebol por acharem que a fasquia estava muito alta ao terem jogadores a celebrar a vitória”, refere Miguel Tomé, director de comunicação da Galp. Apesar de não ter recebido nenhuma queixa ou carta por parte da Federação, Miguel Tomé adianta que “não se pode confundir criatividade com objectivos. É uma campanha original, que decidimos põr em prática no seguimento da campanha do Euro 2004 e o objectivo é motivar ainda mais a selecção a fazer ainda mais porque acreditamos que é possível”.
Outra das contestações prende-se com a letra do hino. A parte da letra do hino que diz “Vamos com tudo, meter o pé, chutar primeiro / Que o último a chegar é paneleiro” foi considerada pelo site PortugalGay de homofóbica. Além disso a rede ex aequo, uma associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes, apresentou uma reclamação á Galp pela utilização do termo no hino da campanha. Segundo declarações de Miguel Tomé ao M&P, “não prestámos a devida atenção. Queríamos marcar a letra pela irreverência e originalidade, que marca o estilo hip hop da música e tentámos fazer a letra recorrendo ao humor. Cometemos uma imprudência ao utilizar o jargão do hip hop e reconhecemos que não deveria ser utilizado sem um cuidado especial. Nunca em momento algum pretendemos ofender ou ferir susceptibilidades”.
Como revelou o responsável, assim que foram alertados para esta situação, “mudámos a palavra para calafeiro, mandámos recolher alguns milhares de CDs que estavam preparados para serem distribuídos e que tinham a letra na capa e mandámos imprimir novas capas”. A campanha, em televisão, não inclui esta parte da letra e no CD, a parte em que a palavra é cantada “já tinha sido sancionada e censurada com um pi”.